The 100 7x09 – The Flock



“I do love me an unwinnable war”
Eu estou tão CONFUSO com essa temporada – e não deixo de sentir que o roteiro também está. Eu me animei muito no início da temporada. Tivemos um primeiro episódio normal, um segundo episódio excelente, e depois, mesmo com alguns momentos excelentes, parece que a temporada decaiu e o rumo da série é duvidoso… o que eu vejo o pessoal mais comentando na internet é o fato de os protagonismos terem sido invertidos, e isso é muito bizarro. Eu gosto da personagem de Echo, de Diyosa, de Hope, não é esse o problema. Mas nós passamos seis anos acompanhando Clarke, acompanhando Bellamy, acompanhando Octavia e… bem, onde eles estão? Bellamy está desaparecido, supostamente morto. Clarke mal aparece nos últimos episódios. Octavia estava lá, mas qual a importância que ela teve mesmo? Totalmente coadjuvante.
Sei lá…
E, como eu já disse VÁRIAS VEZES: Sanctum não me interessa mais. Parece que essa parte da história está presa em algo que não evolui… os Primes são história da temporada passada, e nem foi tão boa assim; o Sheidheda parece um retrocesso ainda maior. Sei lá. Nesse episódio, os revoltosos de Sanctum obrigam Emori e Murphy a contarem a verdade – que eles não são Primes e estavam fingindo –, e Sheidheda, usando o corpo de Russel há algum tempo, consegue colocar o seu plano em ação e simplesmente acaba com a vida de todos aqueles que ainda acreditavam e idolatravam os Primes. Essa parte é boa, não me entenda mal, é um alívio termos nos livrado daqueles CHATOS, mas agora vamos ter que aturar um grupo de Grounders se curvando perante Sheidheda porque eles sempre idolatraram a Chama, independente de quem seja.
Ai ai.
Na melhor parte do episódio (mas ainda com a sensação de que falta algo), acompanhamos Echo, Hope, Diyosa e Octavia, três meses antes da chegada de Clarke, quando elas “aceitaram” ser discípulas, apenas para sair de suas celas… agora, no entanto, elas precisam entrar no jogo de Bardo se quiserem destruir tudo do lado de dentro – ou mesmo sobreviver, para sermos sinceros. As vemos serem treinadas por Levitt (Octavia e Levitt foi interessante, não nego!), as vemos lutar com outros quatro novos recrutas, e as vemos conhecer um pouquinho sobre Bardo – por exemplo, que as crianças ali nascem como pequenos Voldemorts em vidros. E também vemos um pouquinho da “lavagem cerebral” que é feita nas crianças desde sempre, e aquilo tudo é, sim, um pouquinho assustador… não sei como elas vão dar conta de acabar com isso tudo.
Mas elas precisam tentar… em treinamentos em simulações, Diyosa escuta Anders falar sobre “se juntar à ‘causa’ para não perder sua sanidade ou mesmo sua vida”, e Echo é a primeira a entender isso. Não acho que ela tenha mesmo “virado a casaca” nem nada, e acho que é inocência de quem acredita que isso pode ter acontecido… Echo é treinada para isso, Echo está jogando e sabe que não pode sair do personagem em nenhum momento porque elas estão sendo observadas. Octavia e Diyosa, eventualmente, também percebem isso, embora não finjam assim tão bem quanto Echo, e Hope é a mais imatura das quatro, e simplesmente não consegue esconder o que sente, sua raiva, nada… e o pior é que isso pode colocar toda a operação em risco. Despreparada, no entanto, Hope só quer se vingar de todos, e não consegue conter isso.
Em uma das cenas mais “chocantes” do episódio, vemos Echo matar Hope, e isso meio que nos deixa estáticos por uns segundos, mas eventualmente descobrimos que era outra simulação – um teste final para que se tornem Discípulas Nível 2, um teste que Echo vence. Eles colocam uma simulação de Hope se virando contra Bardo para ver como ela reagiria… e então ela mata Hope para impedi-la e “salvar toda a Bardo”. Diyosa e Octavia fazem o mesmo. Hope, naturalmente, é a única que não consegue passar no teste, o que quer dizer que ela não vai se tornar uma Discípula, não agora, e Anders deixa nas mãos de Echo o destino de Hope… e, naquele momento, eu sabia que ela faria algo como o que fez, porque ela não podia fraquejar ou todo seu trabalho de meses seria anulado: ela manda Hope para Penitence, sozinha, por cinco anos.
Agora, será que podemos ver o que acontece depois da chegada de Clarke?

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