The 100 7x08 – Anaconda



Spin-off à vista?
Ah, sei lá… eu não comprei a ideia. Como estamos na última temporada de “The 100”, a CW está tentando emplacar um spin-off no qual veríamos a Terra logo depois da primeira destruição, com o início dos Grounders, com a primeira Heda – eu acho que “Anaconda” foi um episódio bem interessante, mas eu não me comprometeria com ela como uma série. Ainda esperamos confirmação da CW se vai acontecer ou não, e como muita gente parece estar idolatrando o episódio (?), talvez aconteça. Em “Anaconda”, Clarke e os demais finalmente chegaram a Bardo para conhecerem o novo vilão que têm que enfrentar – que não é tão novo assim, no fim das contas. Bill é um homem nojento, desprezível, que merece uma morte lenta e dolorosa… e esperamos que ele a consiga ao longo dessa última temporada de “The 100”. E sua maldade é antiga…
Remonta aos tempos de antes do fim do mundo.
Finalmente entendemos o que é a “Chave” do qual os discípulos tanto falam e, basicamente, é a Chama – o chip que, agora, está na mente de Clarke: com ele, Bill poderia abrir uma passagem sabe-se lá para onde, um lugar para onde Becca disse que eles não deveriam ir… que seria o fim, que ninguém está preparado para isso. Quando vê Clarke, Bill pergunta se sua filha, Calliope, está ali, e então retornamos no tempo, para o episódio especial de “The 100” que serve como Piloto de teste para a possível nova série da CW. Aqui, estamos nos últimos minutos da Terra, quando já existe toda a ideia de Second Dawn, e o Apocalipse simplesmente aparece sem avisar… Calliope e a mãe são “salvas” em um bunker de uma espécie de culto/organização, comandada por Bill. Estamos lidando com mais um fanático que adora que pessoas o idolatrem, e é assustador.
Os primeiros momentos do episódio são desesperadores. Conhecemos Calliope, a garota que vai contra tudo o que o pai faz e acredita, e conhecemos August, o garoto que quer abrir a escotilha e ir lá fora salvar a vida de sua namorada. Eles seriam os dois protagonistas da nova série – e o Leo Howard é bem bonitinho, mas acho que não vale uma série toda por causa dele. Tudo é intenso nesse início, Bill é autoritário de uma forma revoltante, e nós percebemos, desde esse momento, a maneira como as pessoas estão perdendo sua humanidade… a capacidade de se importarem umas com as outras. Nem Callie consegue salvar Lucy, sua melhor amiga, nem August consegue salvar Janie, sua namorada. E quando o fim do mundo vem (e é bem rápido, hein?), todos estão presos dentro do bunker pelo menos por um ano inteiro antes de poderes sair com roupas de radiação.
Dois anos depois, alguém “cai do céu”: BECCA FRANKO. Para mim, a melhor parte desse episódio. É ela que serve como força a Callie e como contraponto a Bill, embora o poder de Bill ainda seja insuportavelmente forte. Bill está tentando usar a pedra que roubou de Macchu Picchu (!) como passagem para qualquer lugar no universo, numa fé cega e embasada em nada, enquanto Callie pede cautela e estudos, e Becca sabe dos riscos que isso pode incorrer… mas Bill fará de tudo para conseguir as coisas da sua maneira, inclusive usar a Inteligência Artificial que Becca carrega. É assim que Becca acaba morrendo/se sacrificando para proteger a I.A. e a entrega a Callie. Fiquei bem triste com a morte de Becca, até porque a melhor parte de acompanhar um possível spin-off, a meu ver, seria poder acompanhar um pouquinho mais de Becca…
Depois da morte de Becca, o bunker luta pelo chip com a I.A., e eu adorei ver Callie tomando a frente de tudo e liderando um grupo de Nightbloods (convertidos por eles mesmos, com a ajuda de Becca) para fora do bunker, para longe de Bill e de toda sua ditadura e sua loucura – e para manter em segurança a I.A. que, nas mãos erradas, poderia significar a morte de toda a humanidade… dessa vez, de maneira definitiva. Callie precisa enfrentar o irmão (AH, QUE RAIVA DAQUELE IRMÃO! Se tiver um spin-off, ele vai sair daquele bunker e ser um inferno na vida dos Primeiros Grounders!) e o pai, com uma pequena e surpreendente ajuda da mãe – e Bill a deixa para fora, sem o “tratamento sanguíneo”, para morrer, por causa de sua “traição”. ELE É NOJENTO. Por isso, espero que a Clarke dê um jeito nele. Enquanto isso, Callie e um grupo saem na Terra recém-destruída.
Prontos para começar do zero.
Para se tornarem os Primeiros Grounders.

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