Vale o Piloto? – Zoey’s Extraordinary Playlist 1x01



“Oh, good. A dance break”
QUE DELÍCIA DE PILOTO! Eu estava empolgadíssimo pela estreia de “Zoey’s Extraordinary Playlist” desde que descobri a respeito da série, e foi uma deliciosa surpresa assistir ao primeiro episódio! Acontece que a Zoey é uma personagem incrível e carismática, e a série entrega tudo o que prometeu e um pouquinho mais… temos todo o lado musical (!) que é brilhantemente trabalhado, com uma playlist realmente “extraordinária” e sequências musicais incríveis, além de toda a comédia que me levou constantemente a risadas gostosas, e ainda ganhamos um lado dramático que nos pega de surpresa e nos emociona em uma interpretação de “True Colors”. A série só retornará com novos episódios em fevereiro, e eu espero que a série dê certo, porque estamos meio carentes de uma série musical desde o cancelamento de “Glee”, “Smash” e “Rise”.
[Minhas três favoritas]
Zoey é uma programadora com chances de ganhar uma promoção, e nós gostamos dela quase que instantaneamente, com aquele quêzinho de mau-humor que, não vou negar, eu adoro – é muito eu. Também conhecemos os demais personagens que compõem essa história, como o melhor amigo de Zoey, Max, que está secretamente apaixonado por ela, sua vizinha, Mo, que é uma DJ e adora cantar basicamente a qualquer hora do dia, e os pais de Zoey – com destaque para o pai, Mitch, que tem paralisia supranuclear progressiva, e a família já começa a sofrer sua perda… até Zoey descobrir que ele continua processando o que eles dizem. A vida de Zoey vira de cabeça para baixo quando ela vai ao médico fazer uma ressonância magnética e, durante o exame, ela enfrenta um terremoto, centenas de músicas se sobrepondo (!) e um certo desespero.
Dali em diante, a série fica UM MÁXIMO! Gente, eu adoro um musical, e eu adorei a maneira descontraída como isso foi trazido para “Zoey’s Extraordinary Playlist”. Por alguma arte do universo, Zoey agora consegue ouvir os pensamentos e sentimentos das pessoas através de números musicais, e a sequência de Zoey descobrindo isso é PERFEITA. Começamos com “All By Myself”, cantada por uma mulher na rua, temos o hilário “What a Man”, que foi incrível, e o primeiro GRANDE NÚMERO MUSICAL da série, ao som de “Help”, dos Beatles. É um número musical inteiro e maravilhoso… várias pessoas compartilham do mesmo sentimento, por isso é um verdadeiro flash mob do qual Zoey tenta desesperadamente fugir. Amei a energia e o humor da cena, amei a coreografia (!), e a Zoey tentando correr para longe daquelas pessoas… que número incrível!
“What the f***?”
Não teve como não rir toda vez que uma nova música começava – mas nem sempre vem apenas para Zoey. Como Mo cantando “Lean on Me”, quando ela bate à sua porta e pergunta se ela está realmente cantando ou se “está só cantando para ela”. Ela acaba contando tudo para Mo, o que é divertido e inusitado, e acho que teremos uma excelente parceria entre essas duas… vide a cena da festa, depois, por exemplo, e Mo é quem a ajuda entender mais ou menos o que está acontecendo: “Look, songs are all just an expression. of our deepest wants and desires... Joy, pain, heartbreak, yearning, forgiveness, revenge. Good music can make you feel things you can't express in words”. E Zoey vai ter que aprender a lidar com isso, ao mesmo tempo em que descobre coisas que talvez não queira descobrir, e outras que talvez ela possa utilizar a seu favor…
Joan, a chefe de Zoey, pede que eles fiquem trabalhando até mais tarde porque um novo aplicativo está a 5 dias de ser lançado, e ainda existe um bug que não foi resolvido – e enquanto ela está no escritório trabalhando, ela escuta o seu crush, Simon, cantar a melancólica “Mad World” – e ela até se sente meio culpada, como se não fosse para ela estar escutando aquilo, porque pareceu muito pessoal. Mas também é um “pedido de socorro”, e isso faz com que Zoey se aproxime de Simon e eles criem uma interessante conexão inesperada. Zoey acaba contando demais sobre o estado de seu próprio pai, e acaba descobrindo a razão da melancolia de Simon (o suicídio do pai há 5 meses), e ela é importantíssimo ao ajudá-lo a se abrir com mais pessoas a respeito disso… inclusive, com a NOIVA dele. Zoey fica ARRASADA quando descobre que ele está por se casar.
Mas tudo bem, eu torço pelo Max mesmo.
[Falando do trabalho, o que foi “All I Do is Win”?]
Triste por causa do Simon e tudo o mais, Zoey tem uma cena LINDÍSSIMA com o pai, em que, chorando, lhe conta tudo o que está lhe acontecendo – porque era com ele que ela conversava, era ele que a entendia melhor que ninguém, e não é justo que ele não esteja mais ali… e, como era de se esperar, ela acaba ouvindo o pai, que canta para ela, aquela versão linda de “True Colors”, em uma cena emocionante, e muito mais importante do que podíamos esperar… porque não é apenas uma maneira de Zoey se conectar com o pai, na condição em que ele está, mas também uma maneira de ela ter certeza que ele ainda está processando tudo o que ouve… por isso, ele ainda está ali com eles! Então, ela convence a família a levá-lo velejar, algo que ele sempre adorou fazer, e ele reage, apertando a mão da esposa quando ela fala das memórias…
É lindo!
O episódio termina com outro número musical divertidíssimo, o número contendo uma canção original – Zoey ganhou sua promoção (!), e ela chega para o primeiro dia como chefe, e cumprimenta o melhor amigo, Max. E então, pela primeira vez, ELE CANTA PARA ELA. Como em todos os outros números musicais, é incrível ver as expressões de Zoey e como ela reage às canções… os breves comentários são excelentes. E a canção do Max é uma divertida declaração de amor, e eu só posso dizer que ELE É TÃO FOFO! Amei a música, ri bastante, e não sei o que Zoey vai fazer com essa informação… afinal de contas, ele nunca quis que ela soubesse sobre esse crush, certo? Ou então ele já teria contado. Eu acho que a série teve uma estreia BRILHANTE, e tem muito potencial para se tornar uma das queridinhas de qualquer amante de musical.
Ansioso pelos próximos episódios, mas apenas em fevereiro!

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