Stranger Things 3x03 – Chapter Three: The Case of the Missing Lifeguard



Will <3
GENTE, COMO FAZ PRA PROTEGER O WILL E NÃO DEIXAR ELE SOFRER MAIS?! Esse episódio me partiu o coração em toda a parte do Will, além daquele flashback da primeira temporada que joga na nossa cara o quanto essas crianças cresceram – é quase assustador de perceber! Uma história está sendo contada na terceira temporada de “Stranger Things”, mas o roteiro ainda se divide em uma série de grupos “independentes”, que possuem as peças para formar a grande trama… Nancy e Jonathan, por exemplo, investigam o caso dos ratos e, agora, da Sra. Driscoll; Max e Eleven, no meio de um momento entre amigas, esbarram no segredo de Billy, e é uma sequência assustadora; Joyce está encucada com a trama dos ímãs que perderam o magnetismo; Dustin, Steve e Robin estão cada vez mais próximos de entender os russos; e Will já sentiu e já anunciou:
“He’s back!”
No episódio passado, Eleven e Max descobriram que podiam se tornar melhores amigas, e eu gostei MUITO da cena das duas ouvindo música e vendo revistas de adolescentes, enquanto Max tenta imaginar como Lucas e Mike devem estar naquele momento – quando ela diz que “daria tudo para ver as suas caras”, Eleven se dá conta de que ela, sim, pode. Então, ela coloca a venda nos olhos e vai para o seu lugar vazio, onde ela vê os meninos conversando, arrotando e sendo infantis. Depois, então, Max fica para dormir na casa de Eleven, e elas alteram a brincadeira de “spin the bottle”, e pensam em espionar as pessoas de Hawkins; e Eleven acaba espiando Billy, e ela nem imagina o quanto ela pode descobrir aí. Vemos ela de volta no lugar vazio, o carro ao longe, ele no chão, os gritos de uma garota… mas Eleven não tem tempo de ver mais, porque ele A NOTA ALI.
Enquanto isso, Joyce continua intrigada com o caso dos ímãs que perderam o magnetismo, tanto em sua casa quanto na loja, e Scott Clarke, o professor de ciências das crianças, já disse que precisaria algo muito grande e muito poderoso para poder atingir aos dois lugares ao mesmo tempo – então, ela vai correndo à casa de Hopper, para falar sobre as coisas estranhas que está percebendo (as pessoas ainda não entenderam que eles TÊM que ouvir quando a Joyce tem uma teoria?), e embora ele esteja bravo com o bolo e com ciúmes, ele acaba a acompanhando de volta aos laboratórios onde tudo começou, porque ela acha que apenas eles teriam poder e tecnologia o suficiente para causar isso aos ímãs – e a cena em que Joyce vê o Bob? Os laboratórios parecem vazios e abandonados, mas o Hopper acaba sendo atacado por alguém…
Dustin, Steve e Robin, enquanto isso, seguem investigando os “russos maus”. E COMO EU ESTOU AMANDO ESSE TRIO! O Dustin e o Steve são maravilhosos, e já aprendemos a AMAR a Robin, rapidamente, porque ela é inteligente, sarcástica… perfeita. Amo as conversas de Steve e Dustin enquanto “espionam” (duas crianças, se provocando e “dando conselhos”), ou quando avistam um possível “russo mau”, que é só um professor de aeróbica… enquanto isso, Robin escuta a mensagem em russo, tenta entender mais dela, e acaba descobrindo um pouco mais quando chega uma encomenda para a loja: ela entende, então, o “silver cat”, o “A trip to China sounds nice”, o “blue and yellow”. Tudo. E TUDO está ali, no shopping, que é um novo cenário IMPORTANTÍSSIMO. Ela enfim decodificou a mensagem, e agora eles sabem até onde eles têm que ir.
Vamos ver o que eles descobrem.
Depois de ver o Billy e de achar tudo muito suspeito, Eleven carrega Max em uma investigação, embora Max esteja cética – mas existem coisas suspeitas, como pacotes de gelo na banheira, sangue na porta do armário e um apito de salva-vidas, que elas descobrem, indo à piscina pública na noite da tempestade, que pertence a Heather e ela não apareceu para trabalhar naquele dia. Usando uma foto de Heather para ir novamente ao seu espaço vazio, Eleven consegue ver algumas coisas interessantes, como uma porta vermelha, uma banheira cheia de gelo, e a Heather saindo lá de dentro, pedindo ajuda… tudo é intenso e assustadoramente real para Eleven, mas quando encontram Billy na casa de Heathers, tudo parece normal… excessivamente normal, na verdade. É fingido, artificial, e Heather também está lá.
Mas Billy nunca esteve tão ameaçador
E aquela cena do “Billy” e da “Heather” atacando os pais dela com o cenário todo colorido e uma música animada de fundo? Aquilo foi irônico, creepy e, na falta de palavra melhor… estranho. Enquanto as meninas estão envolvidas nessa trama, Will está feliz, tadinho, porque Lucas e Mike finalmente estão sem suas namoradas, e talvez eles possam jogar D&D, como ele vem pedindo desde o começo da temporada… animado (GENTE, QUE DÓ DO WILL!), ele acorda os meninos cedo, vestido de “Will, o Sábio”, com trilha sonora e tudo, com o jogo todo preparado esperando por eles… e o que me partiu o coração foi que ele estava empolgadíssimo, mas os meninos não estavam nada envolvidos, e mal podiam fingir que estavam. Se distraíam com tudo, e até abandonaram a partida, o que foi o momento mais triste de todos.
Quando o coração de Will se parte, ele explode, e vai embora na chuva.
“I SAID FORGET IT, MIKE. OKAY?!”
Dessa vez, o Will ficou bravo e magoado de verdade, e eu o entendo perfeitamente – os meninos estavam sendo babacas com ele. A cena é intensa e forte, e Noah Schnapp ARREBENTOU DEMAIS na interpretação, minha nossa… de arrepiar. Mike está tentando se desculpar, mas ele não diz as coisas certas, e Will está esgotado, porque ele não queria que as coisas tivessem mudado, mas o Mike insiste que “eles não são mais crianças”, e que ele não pode ter pensado que “eles passariam o resto da vida jogando D&D no seu porão”, mas a verdade é que era isso o que o Will queria… eles arruinaram tudo, o grupo se separou… o texto é forte, a interpretação é pungente, e tem aquele interessante comentário do Mike (“Não é minha culpa se você não gosta de garotas!”), aberto a interpretações, mas que não parece puramente aleatório…
Depois da discussão de Will e Mike do lado de fora, Will vai embora de bicicleta, durante a tempestade… ele quer estar sozinho. Mike e Lucas o seguem, e vão até a sua casa, com Mike batendo na porta se reconhecendo um babaca e pedindo desculpas, mas o Will não está ali: ele está na “cabana” onde tudo começou, de onde ele sumiu na primeira temporada, e aquele lugar é cheio de memórias… e nós as revivemos também; os meninos jogando D&D na primeira temporada (MINHA NOSSA, COMO ELES ERAM PEQUENININHOS!), ou vestidos de “Ghostbusters” no início da segunda… e tudo isso, agora, parece ter ficado para trás; pelo menos para os outros. Frustrado, triste e com raiva, Will diz que isso tudo é “estúpido” e destrói toda a cabana, e essa foi a cena mais forte do episódio. Eu não estava preparado para isso, ou para o Will no chão, chorando na chuva, sozinho.
Quando os meninos o encontram, ele já se distraiu… ele já teve uma sensação estranha.
“He’s back!”
E A TEMPORADA DEVE SE INTENSIFICAR AGORA!


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