Emoji: O Filme (The Emoji Movie, 2017)


“An adventure beyond words”
Eu posso ser um MALA para comentar alguns filmes ou episódios de séries, mesmo de algumas que eu gosto muito… vejo defeitos, comento-os, enfatizo-os… mas, sinceramente, acho que Emoji: O Filme, está sendo INJUSTIÇADO. Naturalmente, cada pessoa tem direito à sua opinião, portanto eu também tenho direito à minha, e não acho que o filme mereça toda essa “aversão” (!) a que está sendo exposto. Não é o filme mais surpreendente da história das animações nem nada. É previsível, e tem mesmo bastante propaganda… MAS FOI TÃO DIVERTIDO! Eu amei os visuais, amei a Textolândia, a “Cidade dos Emojis”, o conceito todo do universo do celular, os aplicativos… tão moderno e tão atual. A trilha sonora também estava uma delícia, em cenas como do “Just Dance”. Eu me diverti, e saí do cinema sorrindo e contente com o que vi.
Para mim, o filme super valeu!
Gene é um emoji que deveria ser um “Meh”, mas surpreendentemente apresenta o “poder” de apresentar várias emoções… ele pode, basicamente, ser o emoji que quiser… os olhinhos de coração, a cara de assustado, o beijinho. Qualquer um! A maior parte do filme acontece, mesmo, DENTRO do celular, e temos toda uma cidade onde os emojis vivem e trabalham, cada um em seu cubo, esperando que o seu usuário, Alex, os escolha… e então eles têm que fazer sempre a MESMA CARA para serem escaneados. Gene acha que está pronto para ir trabalhar nos cubos, mas ele é animado demais para um “Meh”, e quando é escolhido, ele surta. E então é tarde demais para parar o scanner, e ele “faz a carinha errada”. É um verdadeiro caos! Os emojis piram, a Sorridete ameaça apagá-lo e coloca robôs em sua cola, e Gene foge com Hi-5, o Bate Aqui, em busca de um hacker.
Uma aventura e tanto pelos aplicativos do celular! Acho que a proposta é bacana. Inicialmente por todo o conceito do emoji e o fato de “eles terem só uma emoção”. É estranho, é fechado, é quadrado demais. Gene é livre, e peculiar por isso… e as pessoas não aceitam o que é “diferente”. A aventura é divertida, amei o conceito de ter os emojis caminhando pelos “corredores”, que são o pequeno espaço no nosso celular que separam um aplicativo do outro, e se aventurando por alguns, como o Candy Crush (eu AMO Candy Crush, então achei DIVERTIDÍSSIMO! Não esperava ver uma partida de Candy Crush no cinema, e foi boa… eu teria feito uns movimentos diferentes! E, dentro da perspectiva do jogo, que eu conheço, a solução para tirar o Gene lá de dentro foi ótima!) ou o Just Dance, que tem umas músicas e danças bem LEGAIS.
Tudo em busca da Nuvem.
Gene e Hi-5 recebem a ajuda de “Rebelde”, uma emoji hacker que pode ajudá-los a chegar até a Nuvem, enquanto robôs antivírus os perseguem, e os pais Meh de Gene também correm, passando por aplicativos como o Instagram (a imagem em Paris é linda) e o YouTube, com o vídeo de gatinho! O filme é divertido, traz uma história gostosa e brinca com aplicativos que conhecemos e, realmente, usamos o tempo todo… quando Hi-5 acaba na lixeira, por exemplo, Gene e Rebelde navegam pelas ondas do Spotify (e eu achei a ideia boa) para chegar até lá e salvar o amigo, uma salvação muito bacana! Afinal de contas, Gene diz que não faz sentido algum alcançar o seu objetivo se você não tem os seus amigos consigo. “Vale mais a pena ter um amigo de verdade”. Foi bonitinho! Assim como o foi quando Rebelde disse a Gene que gostava dele do jeitinho que ele é.
Ele não precisa ter vergonha por ser diferente.
Por isso, quando eles chegam ao Dropbox e são enviados para a Nuvem (que tem os avisos de um avião, o que eu achei um máximo!) e realmente conseguem passar pelo Firewall (!), Gene se declara para Rebelde, mas ela quer seguir com o seu plano, ir para a Nuvem. Não quer ser a princesinha que foi programada para ser. E isso parte o coração de Gene e o torna em um Meh, como ele “deveria” ser desde o princípio… mas quando ele é pego pelos robôs, ameaçado de ser apagado, e Alex, o usuário, levou o seu celular para ser formatado, Rebelde e Hi-5, o Bate Aqui, aparecem na Textolândia para SALVAR O AMIGO. Rebelde voltou por ele, porque “de nada adianta atingir o seu objetivo, mas não ter amigos de verdade”. E pode até ser clichê e tudo o mais, mas eu acho que essas mensagens de amizade são sempre muito fofas e válidas.
Gostei muito!
No fim, é Gene e o seu jeito “estranho” e especial que salva o celular… porque Alex vai mesmo formatá-lo, mas todos dizem que Gene é o emoji capaz de salvar a todos. Afinal de contas, só há tempo para enviar uma mensagem a Addie, a garota que Alex gosta, e há muita coisa para ser dita, muitas emoções a serem transmitidas… e Gene é o único capaz de fazê-lo. Por isso ele é escaneado e mandado, uma forma de emoji/gif que eu adoraria ter no meu celular… e isso faz com que Alex finalmente consiga conversar com Addie, então ele desiste de apagar o celular. Eu achei que foi super fofo, e Gene mereceu toda aquela festa que ganhou para ele no final, enquanto Rebelde/Princesa assumia o papel de Sorridete como a nova “chefe” da Textolândia… gostei da proposta, do visual, da realidade de usar os aplicativos que tanto usamos mesmo.
Muito legal ver essa “vida” toda dentro de nossos celulares!

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Comentários

  1. As piscadelas das aplicações e a idéia de usar algo tão comum para nós como os emojis eram bons. Emoji O Filme é um filme encantador desde o inicio, a historia e sobre todos os personagens são adoráveis. O ritmo da historia é ameno e a mensagem que tem o filme é muito fofa, definitivamente recomendado. Na verdade não sou muito fã de ver filme de criança, mas eu adorei este. A história é muito divertida e original, pelo mesmo, tanto crianças como adultos podem desfrutar dele. Sem dúvida, Emoji O Filme é um dos melhores filmes que estrearam o ano passado.

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