Intelligence 1x06 – Patient Zero


Helix.
Esse episódio de Intelligence realmente foi quase um spin-off de Helix, trazendo um plot no qual um vírus está matando pessoas com uma velocidade alarmante – mas fora do Ártico sem satélite e sem conexão com o mundo, Gabriel consegue descobrir muito mais depressa do que o vírus se trata e quem o está transmitindo. Sim, foi um pouco “fácil demais” em alguns quesitos, não que não tenha sido bom. Foi a minha história preferida em Intelligence, amei o desenvolvimento e a maneira como os personagens estão bem sintonizados.
Assim, o episódio começa com uma execução – depois, com o surto, Gabriel usa novamente a renderização para descobrir informações cruciais; foi interessante e foi inteligente – com 22 pessoas infectadas em uma única festa, ele utiliza várias fotos nas redes sociais para recriar a cena e “seguir” a misteriosa figura encapuzada que é o único fator em comum entre todas as pessoas infectadas. E é ninguém mais ninguém menos do que Luther Vick, aquele mesmo cara que tinha sido infectado assim que o episódio começou. Colocando em dúvida as renderizações novamente, uma vez que em parte são projeções de Gabriel, a missão se torna arriscada.
Tudo se resume em encontrar o Paciente Zero (Luther Vick) e levá-lo de volta para que possam sintetizar um anti-corpos contra o vírus, uma vez que ele continua em constante mutação, e o único que poderá produzi-lo compatível a todos os pacientes é ele, quem começou. Com investigações ocorrendo, com ele totalmente alheio à situação, e com as ligações ao governo descobertas, o episódio tem algumas reviravoltas interessantes. Como a parte de chegarem ao Pentágono – eu gosto dessa paranóia americana da criação de armas, e dessa arma biológica que é o vírus. Ao mesmo tempo em que me “divirto” com a capacidade que eles têm de perder o controle das situações.
Quando Gabriel viu que teria que ir ele mesmo encontrar Luther e Riley foi contra ir, era evidente que mais cedo ou mais tarde ela seria infectada. Tivemos ótimas cenas muito diferentes – cenas fortes de quando ele voltou para a mulher e a infectou, ou então de uma família toda morrendo, o que nos comoveu. E motivou os protagonistas. Riley contaminada, tivemos uma cena clichê que ainda assim nos arranca suspiros. “Somos parceiros ou não?”. O episódio não poderia ter acabado de maneira mais interessante com aquele ótimo telefonema dos dois.
The feels.
CDC alarmada, surto incontrolável, uma pena que o Dr. Farragut, Doreen e Julia não estavam ali para ajudar. Estou gostando cada vez mais da série, os dois últimos episódios foram os melhores, mas acho que bem depressa chegamos no momento em que seria bom inovar – com renderizações resolvendo muitas coisas muito depressa, os episódios começam a se tornar parecidos e gostaríamos de ver reviravoltas e novidades. Afinal, é isso o que mantém a vida de uma série e esperamos que os roteiristas saibam fazer isso em breve… por enquanto, aguardamos os próximos episódios.

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