What’s Your Number? – Qual Seu Número?



Comédia romântica previsível, mas gostosa. Assisti num grupo de amigos, num domingo de tarde (o fato de eu ter dormido apenas duas horas do sábado para o domingo, ficado em função de campanha do agasalho o dia inteiro, e ainda ter visto o filme no fim do dia, sem dormir, é uma grande coisa!) – uma amiga minha tentava me convencer de que não era previsível.
Ainda me pergunto qual a parte que ela achou surpreendente.
Mesmo história de sempre com uma mudança aqui ou acolá. A protagonista se surpreende com o número de caras com quem já transou (sendo o maior número entre suas amigas) e decide que não pode passar dos 20. Assim, quando atinge essa marca, ela resolve tentar novamente com os ex, esperando que agora possa dar certo e ela não precise exceder o seu limite…
A partir do momento em que ela se torna amiga do vizinho da frente (que por alguma razão tinha que ser um homem super bonito, que ama andar só de toalha pelo prédio), e ele a ajuda a procurar os pretendentes, era só uma questão de tempo até os olhares, os desejos… e para que Ally se renda… não sem antes dar um pequeno cansaço em Colin, que não está acostumado com isso.
É uma história bonita, apesar de tudo. E acho que a crítica em geral foi mais dura com o filme do que eu seria. Ao assistir comédias românticas, não espero me surpreender nem nada assim. O filme começa com uma premissa interessante, e por volta dos 15 minutos já sabemos exatamente qual será seu final… mas para todos que começam a assistir What’s Your Number e se propõe a continuar, esse é um fato que você já aceitou…
Ally e Colin formam um casal bonito (em todos os sentidos), e eu esperava por vê-los juntos. Graças à minha amiga estava até com medo de uma conclusão totalmente absurda e triste na qual eles não acabassem juntos… mas as situações são bem engraçadas, e vê-la o caçando pelos casamentos na cidade é realmente divertido. Gostei do humor do filme, que apesar da premissa não foi nada vulgar, e ainda contou com tiradas ótimas dos dois lados (“Eu podia tê-lo esperado em casa…”).
Os atores merecem ser elogiados, por dar vida à esse casal tão convincente. Anna Faris é ótima no papel de Ally, um tanto maluca, com uma personalidade divertida e única; busca alucinadamente por uma solução a seu “problema” – me fez rir em vários momentos, e acho que emocionou buscando seu amor. E Chris Evans foi ótimo como Colin, atraente, convencido e cafajeste – gosto de ver como, mesmo assim, ele chama a atenção de Ally, e a nossa, fazendo com que passemos a torcer por ele, ainda mais do que por ela… e juntos, os dois formam um casal belíssimo.
Para que serve uma comédia romântica? Para te fazer sonhar… posso parecer um bobo falando assim, mas eu acho bonito; é gostoso ver esses filmes. É claro que sabemos que nossas vidas não serão assim na verdade (infelizmente), mas o que custa viver um pouco a vida de outras pessoas e imaginar-se lá, tendo uma oportunidade parecida? Comédias românticas são para corações bobos, mas eu ousaria dizer que são para todos… filmes que te fazem pensar são ótimos, ficção científica que te alucina também, mas por que não relaxar um pouco? Sonhar, viver?
Fica a dica… até mais!

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