My Stubborn – Episódio 2

Que aulas, não?

Por que eu estou gostando tanto de “My Stubborn”? Talvez sejam as cenas com teor sexual, porque não posso negar que gosto delas; talvez seja o fato de o Jun ser a coisa mais fofa do mundo, me lembrar o Guide em vários momentos e eu estar completamente apaixonado por ele; talvez seja porque essa confusão quase desgovernada e tão cheia de possibilidades seja divertida de se acompanhar; talvez eu só precise de algo para me distrair depois de um dia cansativo no trabalho. De uma maneira ou de outra, o segundo episódio de “My Stubborn” me divertiu e me empolgou tanto quanto o primeiro, e agora Jun e Sorn estão fingindo que um está ensinando o outro a beijar, mas no fundo são apenas desculpas para eles ficarem se pegando quando bem entendem…

Por que não?

Sorn salva Jun de uma confusão em uma festa quando ele está beijando um cara que já tem namorado, mas ele diz, mais tarde, que só interferiu para não matarem ele, mas ele “merecia uma lição” ou qualquer coisa assim… ele também diz que, pelo que ele viu, Jun beija mal pra caramba… eu sinceramente não acho que o Sorn pense isso de verdade, mas é uma boa desculpa (quer dizer, no universo da série é uma boa desculpa) para se oferecer para “dar aulas de como beijar bem”, e Jun aceita, sem muitas delongas… e posso dizer? O JUN NÃO BEIJA MAL, NÃO! Quer dizer, aquele beijo que eles trocam na cama no início da “aula” deles é algo muito bonito de se assistir e o Jun SABE o que ele está fazendo… é uma delícia de beijo bem encaixado.

Mas a “aula de beijo” dos dois não fica apenas na suposta “aula de beijo”, e eu realmente quero saber a quem eles acham que estão enganando. A começar pela intimidade do momento, porque o beijo da aula acontece na cama, com o Jun sentado sobre o Sorn… eu gosto de como a cena escala depressa. Eu gosto de ouvir o som do beijo, eu gosto de ver as respirações cortadas, eu gosto de ver como as mãos de um passeiam pelo corpo do outro, gosto dos closes dados tanto no beijo quanto nas mãos, no aperto que Sorn dá na nuca de Jun (!), e então não tem mais volta… os shorts saem e os dois se satisfazem mutuamente, com direito a beijos entrecortados por sorrisos e expressões fascinantes de prazer de Jun… sério, sou apaixonado por ele.

Ficamos sabendo, na manhã seguinte, que Sorn ajudou Jun “a terminar duas vezes” naquela noite, o que é incrível, e é bom que eles estejam se dando prazer dessa maneira. Mas que é uma mentirada essa coisa de “aula”, é (não é uma reclamação, eu amo o absurdo proposto pela série). Sorn se diz professor de Jun e diz que ele não deve beijar mais ninguém enquanto eles não terminarem as aulas, para “não se envergonhar” e tudo o mais… e essa é a premissa a partir da qual Sorn tem uma desculpa para beijar o Jun quando ele tiver vontade. O beijo que eles dão na escada do trabalho, por exemplo, é talvez o meu beijo favorito deles na série até aqui: é um beijo devagar que passa uma sensação de carinho e de intimidade… e o sorriso de Sorn depois?

Talvez o Sorn seja um tanto possessivo, e talvez esteja usando essas aulas de maneira cômoda ao invés de admitir que ele está apaixonado e queria estar namorando o Jun, mas o que posso fazer? Mas ambos demonstram ciúmes um momento ou outro… além de Sorn “proibir” Jun de praticar com outras pessoas até o fim das aulas, ele fica incomodado quando vê o Jun conversando por muito tempo com o Phut, por exemplo, mas Jun também fica profundamente incomodado quando começa a circular pelo escritório uma fofoca de que Sorn está saindo com Penny – inclusive, essa ainda é uma história que precisamos entender e que deve estar conectada com o fato de Sorn ter passado muito tempo “desaparecido”. Nos preparemos para os corações partidos!

Gosto muito da cena em que Jun sai para comprar algo para o almoço e pega uma chuva pesada. Eu gosto de como “My Stubborn” não chega a se levar a sério e não teme fazer aquela cena do Jun em câmera lenta com a camisa branca molhada por causa da chuva, por exemplo, e é o fato de a série abraçar isso que me faz gostar tanto dela, talvez. Me diverti muito com o Korn todo empolgado com o Jun de camisa molhada, dizendo que o que é bonito é para se olhar e se oferecendo para secá-lo (!), com o Sorn desesperado de ciúmes, colocando um casaco sobre o Jun e mandando o Korn voltar para o trabalho… mas também tem algo de cuidado, ali, porque Sorn quer saber por que o Jun não comeu na hora certa e como foi se deixar molhar tanto assim.

Naquele dia, Jun se pergunta o que está sentindo… ele envia uma mensagem para o melhor amigo para perguntar se o coração também bate mais forte por alguém de quem a gente não gosta, e o Win responde que não se tem borboletas no estômago por uma pessoa de quem não se gosta… o olhar e o sorriso de Jun após essa mensagem me leva a crer que ele finalmente entendeu, mas pode ser que não. E talvez ele até tenha entendido, mas não vai admitir que entendeu. Sorn mexeu com ele naquele dia, e nem foi o beijo íntimo na escada ou a camiseta nova que ele comprou para ele… mas a maneira como, ao se despedir, ele pediu que Jun tomasse seus remédios porque “ele ainda estava meio quente”. Foi esse cuidado que o derreteu todo.

Como resistir?

 

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