Power Rangers Super Samurai – Runaway Spike

“Let there be light”

Exibido originalmente em 14 de abril de 2012, “Runaway Spike” é o nono episódio de “Power Rangers Super Samurai” e é um dos meus episódios menos favoritos na temporada até o momento – e eu meio que já sabia disso mesmo antes de assistir, só pelo título: quer dizer, o Spike em destaque? “Samurai” e “Super Samurai” claramente tenta replicar a fórmula que funcionou, em 1993, com “Mighty Morphin”, com o problema de que, naquela época, tudo ainda era muito novo e experimental em “Power Rangers”, e em 2012 nós já tínhamos tido temporadas muito interessantes que se dedicaram ao roteiro, e “Samurai” e “Super Samurai” abusa de uma simplicidade indizível… mas a pior de todas as escolhas foi trazer “Bulk e Skull” de volta.

No lugar de Skull, temos o Spike. Mas dá no mesmo.

A repetição de piadas que já não eram as melhores 20 anos antes se tornam cansativas e vergonhosas, e eu já comentei, em outras oportunidades, que eu não gosto das cenas de Bulk e Spike – elas não me causam nenhuma risadinha; nada além de desconforto, tédio e vergonha alheia. Nesse episódio, Spike descobre que ele e o tio não pagaram o aluguel e eles precisam de dinheiro urgentemente para isso, então ele começa a testar diferentes empregos na esperança de conseguir dinheiro o suficiente para não ser despejado, mas Spike não é o melhor funcionário que nenhum estabelecimento pode ter… então, ele acaba pulando de emprego a emprego sendo um desastre em todos eles, até que ele desanime e comece a desistir – o que não é a característica de um samurai.

E quem se preocupa com ele antes de todo mundo é Mia – e eu meio que fico com pena da Mia ser colocada para fazer parte da história de Spike, mas Spike já ficou meio “apaixonado” pela Ranger Rosa algum tempo atrás, então essa é uma “trama” que “Power Rangers Super Samurai” deve levar adiante a partir de agora… para o meu desespero. Também preciso dizer, sabendo que provavelmente estou soando bastante chato nesse momento, que toda a piada de “a Mia ser uma má cozinheira” já não funciona mais para mim: não era uma piada ruim, inicialmente, embora sempre tenha sido meio exagerada e descabida (as cascas de ovo na omelete?!), mas acho que ela se prolongou até se tornar repetitiva e cansativa… e já está na hora de alguém dizer algo a Mia.

De todo modo, Mia acaba se aproximando de Spike para tentar lhe dar uma força quando o encontra cabisbaixo, e especialmente por ele permanecer imóvel e sem reação durante toda a batalha dos Rangers Samurai contra o monstro da semana, que é um Nighlok com a capacidade de gerar clones de si mesmo, para confundir os Rangers. Em termos de ação, o episódio fica interessante por trazer Mia em destaque, e não apenas usando o Modo Super Samurai, que é usado por um Ranger de cada vez, mas porque, enquanto eles pilotam o Megazord, ela usa o Shogun Mode, e ela é a primeira a usá-lo além de Jayden, o Ranger Vermelho. Novamente, eu digo que esse é um visual muito bacana, e é uma pena que a temporada não aproveite todo o seu potencial!

 

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