Supernatural 8x19 – Taxi Driver


Com um Then que trazia de volta os pontos centrais da temporada, como Naomi e Castiel, a tradução de Kevin e a amizade de Dean e Benny, eu esperei mesmo por algo que fizesse diferença. E foi a conclusão do segundo teste, muito bem executado, no entanto espero algo muito mais grandioso para o grande teste final. Mesmo que agora ele pareça mais distante do que nunca, e possivelmente só fique lá para o Season Finale e seu antecessor. No máximo.
Castiel não apareceu mais, mas isso proporcionou a Dean que ele conhecesse Naomi. E foi nessa cena que talvez tenhamos mudado nossa concepção a respeito dela para sempre. Porque pela primeira vez ela não me pareceu uma vilã, e sim alguém em quem eu pudesse confiar. Gostei da maneira como ela julgou a interpretação de suas palavras que Cass tomou como verdadeira, e também gostei da maneira como ela agiu no fim do episódio, confrontando Crowley de maneira simples e rápida, mas quite fofa. Eu ri muito com o “Oh, c’mon!”.
Falando em Crowley…
O episódio ousou ao se propor a mostrar o Inferno. Porque o que tínhamos visto no fim da terceira temporada chega a ser vergonhoso. Ansioso, ansioso, ansioso, Ajay leva Sam Winchester até o Purgatório. Foi uma espécie de “Eu já estive aqui! Mas tudo bem, legal matar a saudade” para a gente, mas eu fiquei contente mesmo em ver o belíssimo portal que o leva à porta dos fundos do Inferno… que foi quase perfeito. Queria ver bem mais sangue, gritos e angústia, foi bem rápido… mas os tons vermelhos, as pessoas sofridas e desfiguradas, as belíssimas e automáticas pessoas pedindo ajuda… me deu uma certa ansiedade ver tudo aquilo, só queria que fosse mais explorado…
O segundo teste consistia em descer ao Inferno para resgatar uma alma mandada para lá injustamente, e “alçá-la” ao Céu. Eu já criei toda uma situação na qual eles pediam ajuda de Naomi (que trouxe o Castiel), mas eles chamam um demônio de encruzilhada, que comenta a respeito dos Ceifadores contrabandistas, ou algo assim. E Ajay (uma bela alegoria colocá-lo como um motorista de táxi) é o escolhido para ajudá-los nessa missão, que custa sua vida quando Crowley descobre… mas é bom vê-lo servindo de transporta a Sam para o Purgatório e posteriormente o Inferno.
Quando Ajay comentou ser o Ceifador que levou a alma de Bobby ao Inferno, não havia dúvidas de que essa seria a alma resgatada – e que eles seriam bem sucedidos na missão. Nada animado para ver Bobby novamente, sua melhor cena foi como uma simples alma azul e brilhante subindo ao Céu, numa briga de Naomi e Crowley. Mas gostei de ver sua reação por Sam não ter procurado Dean por um ano, ou por Dean ter ficado “amigo” de um vampiro… mas em todos os momentos o Bobby me pareceu bem suspeito, o que eu não importo porque nunca gostei dele. “I took a chance. 50 to 50” foi bom.
Falando em Benny…
Finalmente [leia essa palavra com ironia, por favor] ele está de volta para um novo capítulo da novela mexicana com os Winchester. Dean pede a ajuda de Benny, e com declarações de amizades, lágrimas nos olhos, muita emoção e um bonito abraço, ele simplesmente corta a cabeça do amigo. Quer maior demonstração de amizade? E sem surpresa nenhuma, o vampiro ajuda Sam e Bobby a saírem do Purgatório, mas acaba ficando por lá por nunca ter “se encaixado bem lá em cima”. Eu prefiro nem me estender nesses comentários…
O segundo teste está completo e o episódio foi bem interessante. Uma pena que Dean não tenha dado a importância necessária às reclamações de Kevin de que Crowley estava dentro de sua cabeça, e agora eles podem ter perdido de vez seu Profeta e a Tábua. Parabéns, e agora? O resto da temporada começa depois de duas semanas sem episódios, e deve contar com um filler ou episódio de Cass, um reencontro com Kevin, o terceiro teste e o Season Finale… só um chute. E vocês, o que estão achando da temporada?

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