Doctor Who 7x07 – The Bells of Saint John


Finalmente está de volta!
Nossa, como eu senti saudades de Doctor Who… não poderíamos passar tanto tempo assim sem episódios novos, porque ver a The Bells of Saint John me fez muito bem! É divertido, é emocionante, é gostoso. Ela meu espírito nerd, e eu já estou totalmente encantado por Clara “Oswin” Oswald. Ela é encantadora, misteriosa e funciona perfeitamente com o Doctor. Matt Smith e Jenna-Louise Coleman apresentam uma química fantástica, e cada cena dos dois é espetacular!
O episódio começa nos apresentando a história, e eu achei fascinante, e de certa maneira uma crítica muito legal. Apresentaram um homem preso dentro dum computador, explicando sobre o símbolo que está aparecendo nas listas de Wi-Fis, e pedindo que as pessoas não cliquem nelas, porque a partir do momento em que fazem isso, “eles” podem te ver, e se podem te ver, também podem de seqüestrar. É uma companhia (The Shard) fazendo upload de pessoas, porque o “cliente” precisa dessas mentes humanas para se alimentar e se fortalecer.
A Great Inteligence não foi amplamente explicada, mas amei a idéia. E uma ótima crítica, com essa idéia de que eles poderiam hackear qualquer pessoa no planeta, desde que elas tivessem sido expostas a Wi-Fi por tempo suficiente. Genial. E isso gera cenas tanto chocantes quanto interessantíssimas, com a companhia trabalhando, o controle sobre o comportamento dos funcionários, o grande computador, e a conversa da Srta. Kizlet com o Doctor através das pessoas naquele café… mas ele a supera. Volto mais tarde.
Começamos com o Doctor lá em 1207, tentando desvendar o mistério da mulher “duas vezes morta”, enquanto uma Clara totalmente desconhecedora de computadores tenta acessar a internet em 2013. Com dificuldades, ela liga para o “suporte”, que é justamente o Doctor… ali meu coração já disparou. Porque a conversa dos dois por telefone foi incrivelmente boa. Amei a piadinha da internet x “It’s 1207” e a idéia de fuso horário… mas melhor do que tudo foi a senha e o macete para lembrá-la – “Run you clever boy, and remember. Minha reação foi a mesma do Doctor, meu coração disparou, eu surtei. Simplesmente épico!
E depois com uma sessão de conversa simplesmente encantadora por entre a porta, o Doctor deixa de ser monge e volta a ser ele mesmo (embora eu tivesse gostado muito do cabelinho de monge, que tava uma graça, é bom vê-lo de volta colocando sua típica gravata borboleta) e invade a casa para salvá-la. A cena é frenética e incrível, na qual o Doctor recebe, oficialmente, um novo inimigo. É tão bom vê-lo tão claramente conseguindo resgatar a mente de Clara, uma vez que ainda não está completo seu upload… “Not this time, Clara. I promise you”.
E daí para a frente os dois nos presenteiam com cenas cada vez mais maravilhosas de conversas. A conversa pela janela é espetacular, e eles finalmente se conhecem. Quando ela desce com o chá e senta-se ao lado dela, é um momento simples e muito terno. Lindo. E eu entendo perfeitamente os dois. É impossível passar dois segundos com o Doctor e não amá-lo. É impossível passar dois segundos com Clara e não amá-la. Eles são fantásticos! E eu amei o “It’s me. The Doctor” / “Doctor Who?”. Nunca fica velho. A felicidade dele de ouvir isso, pedindo que ela repetisse e o “Nunca tinha reparado o quanto eu gosto de ouvir isso em voz alta”. Nós também, Doctor. Nós também.
É a terceira vez que conhecemos Clara (lembrando que ela já morreu duas), e a segunda vez que ela conhece a TARDIS. Deixamos rapidamente de lado as palavras iniciais de sempre, mas o Doctor as mencionou por nós: “Yes, it’s a spaceship. Yes, it’s bigger on the inside. No, I don’t have time to talk about it”. Mas ela não poderia nos negar um “But… it is… bigger on the inside. Actually bigger”. E a cena do avião foi tão ótima, e eu amei aquela auto-descrição do Doctor: “I’m the Doctor. I’m na alien. I have two hearts. And I can’t fly a plane. Can you?”. Ah, e claro, a nova nomenclatura da TARDIS segundo a Clara é fantástica: “A caixa de amassos”. E a revolta do Doctor por isso… perfeito!
As idéias de viagem no tempo são muito claras e perspicazes. Aquela idéia de fugir para a manhã seguinte é genial, amei a irreverência do Doctor explicando: “Eles vão procurar pela gente a noite toda. Você está cansada? Imagina eles. Eles pegaram o caminho mais longo”. E os dois realmente surpreendem em uma cena maravilhosa em que ela, já equipada com seu cérebro que entende tudo de computador (parte Chuck da narrativa), descobre o paradeiro da The Shard, e o Doctor aplica um dos seus melhores planos para poder resgatar de volta a amiga. “Eu usei isso nas Olímpiadas Anti-Gravidade de 2074”. Vê-lo sentado tomando café no fim é ÉPICO!
Sobre Clara…
“Just Clara Oswald. What’s the middle one?”. Conhecemos Oswin no primeiro episódio da temporada (ela de Dalek foi simplesmente impecável!) e depois conhecemos Clara no episódio especial de Natal. Ela morreu das duas vezes. Foi muito bom vê-la, quem sabe, assumindo seu novo nome, determinada a ajudar o Doctor – “Clara Oswald for the win, Oswin!” me fez quase pular da cadeira de alegria. Aplaudi. Sim, eu aplaudi. E então, de volta à TARDIS, ele faz aquela proposta tentadora de conhecer todos os lugares que ela quer, e ainda estar de volta na hora. Ela pede que ele volte amanhã. Emocionante.
Doctor Who é uma das melhores coisas que já vimos no mundo. Engraçado, emocionante, inteligente. Faz bem assistir a cada um de seus episódios. E faz falta quando não o temos. E é tão bom ver Matt Smith interpretando esse Doctor irreverente e infantil, mas justo e inteligente. E determinado. É fofo ver a relação dele com Clara se construindo, porque é tudo tão inocente e perfeito que nos faz suspirar. Eu amo assistir a Doctor Who, e estou muito contente que esteja de volta, finalmente. Não deixem de conferir, vale muito a pena! Ansioso pela próxima semana… até mais.

Right then, Clara Oswald.
Time to find out who you are.

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