Supernatural 8x18 – Freaks and Geeks


O Then me deixou profundamente decepcionado, e num desânimo exagerado para ver o episódio. Não gosto de vampiros, e nunca fui fã dos episódios de vampiro de Supernatural – geralmente é aquela coisa nojenta e vulgar, não dá muito certo. Mas dessa vez trouxeram Krissy Chambers de volta (eu não gostava tanto assim dela, uma participação dispensável) e fizeram uma narrativa Person of Interest diferente do que estávamos acostumados aos vampiros de Supernatural. Deu certo.
Quando o episódio começa com Krissy e Aidan se beijando dentro do carro (devo comentar aqui que eu achei o casal fofo, e queria ver mais dos dois juntos… quem sabe eles retornem?), não imaginamos exatamente o que vai acontecer. Até que o vampiro ataque e o trio realize um assassinato simples, cruel e eficaz… Aidan corta a cabeça do vampiro depressa e sem pensar, e os três ainda fazem uma pose Power Rangers bem legal. E foi, durante todo o episódio, muito bom ver o grupo Krissy, Aidan e Josephine.
Tive a esperança, com esse começo fenomenal, que o episódio ecoasse aquele do começo da temporada, em que Sam e Dean ficam quase que totalmente excluídos e somos poupados de suas ladainhas. Não somos. Eu gosto desse estilo jovem de caçar, dessa nova geração de caçadores, essa proposta de “vida normal”, e essa renovação nos ares da série. Quase qualquer tipo de novidade é bem vinda, então queria ter visto mais dos três como uma equipe sem interferência dos Winchester… mas quem sabe fique para mais tarde, porque já os vejo retornando.
Me desculpem os fãs do personagem, mas não me lembro de Victor antes na série – o jeito a que se referiram a ele é como alguém que apareceu há muitos anos, mas nem me dei ao trabalho de pesquisar. O que importa é que ele, também, é um caçador, que teve a família atacada por um Wendigo em um acampamento (o nome sempre me lembra primeira temporada, episódio dois), e é ele quem reuniu os três jovens como uma nova geração de caçadores, prometendo ajudá-los a identificar os vampiros responsáveis pelas mortes de suas famílias, e treiná-los.
O episódio acaba sendo bem forte na narrativa. Porque é bem frio e cruel a maneira como tudo acontece. E eles tentam dar um ar meio policial à série, colocando dicas e mistérios, que não funcionam muito bem. Como mistérios, porque a história é legal. Eu gostei bastante do plano todo por baixo dos segredos, achei complexo e muito psicopata, e gostei de ver aquelas sete pessoas se confrontando quando a verdade vem à tona. Mas não podemos dizer que foi surpreendente… julguei bastante previsível, gostaria de ter me surpreendido um pouquinho mais. Mas independentemente disso, a história ficou legal.
E sim, passamos um episódio inteiro sem dramas dos Winchester (milagre), mas também não tivemos nada de importante que poderá ser utilizado mais tarde… Castiel e a Tábua dos Demônios só são citados, e os Homens das Letras parecem perdidos cada vez num passado mais remoto de Supernatural. Infelizmente. Não é um episódio espetacular, mas eu gostei. E tenho quase certeza que os três caçadores jovens retornam, provavelmente não nessa temporada, mas como pretendem esticar a vida de Supernatural indefinidamente… podemos esperá-los ano que vem!

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