Glee 4x20 – Lights Out


Embora o episódio tenha trazido um pouco de Nova York e Santana tentando dar um rumo à sua vida, já que é a mais perdida morando por lá, para mim o centro do episódio foi mesmo Ohio, o McKingley. Com uma interessante história de se desconectar quando as luzes misteriosamente se apagam na escola, temos maravilhosas versões de músicas quase à capella e mais destaque a Ryder e sua história com a misteriosa Katie, que é uma das coisas que mais me agradam em Glee atualmente.
Will nos proporciona uma rápida vista no principal concorrente das Regionais desse ano (provavelmente a menina que os fará perder o título), e Frida Romero ainda não nos surpreende, mas quero muito vê-la novamente. E quando ele faz todo um plano para arrasar nas Regionais, as luzes simplesmente se apagam e estamos na “unplugged week” ou “Zombie apocalypse” como Sam prefere chamar. E as performances acabam sendo um tanto diferentes e muito envolventes!
Por exemplo, You’ve Lost that Lovin’ Feelin’ que foi fofa, envolvente e perfeitamente bem cantada por Sam e Ryder, que possuem vozes que se combinam… foi um belíssimo momento do glee club. E We Will Rock You era mesmo a melhor música que eles poderiam fazer se eles queriam fazer aquele barulho todo com “instrumentos musicais” alternativos… afinal, quem nunca fez isso na sala de aula? Pois é, a música ficou maravilhosa nas vozes dos meninos do New Directions. Animada e perfeita.
Mas Everybody Hurts quase me fez ter um ataque. Por que né? Fez com que eu me sentisse de volta à casa, me deu uma deliciosa sensação de conforto e nostalgia, relembrando lá no terceiro episódio de The Glee Project quando os concorrentes cantaram essa música, e o Blake foi um dos principais destaques da semana. Impossível não lembrar-se dele cantando isso (e foi quando descobriram sua capacidade de atuar) – e vê-lo cantando a música inteira sozinho em Glee foi ótimo! Incrível como ele consegue ser lovely e meio hot mesmo com uma música assim.
E eu amo a música.
Mas para Ryder, o episódio reservou toda a história com Katie voltando ao primeiro plano. É uma história que eu realmente amo, embora vê-lo conversando com ela e vê-la tão omissa é uma coisa que me faz mal. Uma melancolia, uma ansiedade. E eu não acho que será tão óbvio assim, mas o episódio tentou nos convencer de que pudesse ser a Kitty. E quase me convenceu. De qualquer maneira, começo a ser um shipper do casal agora, porque Kitty e Ryder compartilharam algumas das melhores cenas do episódio e foram fofos o tempo todo…
E ele resolve contar a todo o New Directions um segredo de sua vida, de como foi molestado aos 11 anos, e é uma história forte – Glee fez isso mais sutilmente, mas ainda assim esse tipo de história é um assunto delicado. E foi horrível ver a reação da galera. E a expressão culpada e triste de Kitty foi suspeita, e embora tenha amado vê-los compartilhando um momento tão íntimo em um encontro, a história de Kitty foi muito mais forte e difícil de assistir. Ponto para Glee. Mas cenas como “I was really starting to like you” foram bem tristes, e bem suspeitas, afinal Katie falava com ele; saiu e apareceu Kitty; Kitty foi dispensada, saiu e segundos depois Katie ficou online… uhm. E o “I don’t think so” também foi suspeito. Mas seria tão óbvio? Uma coisa que eu amei na fala de Kitty: “She’s whatever you want her to be”, melhor coisa que ela já disse na série!
E por que o Artie não largava aquele celular na música?
Sue. Sue tenta nos convencer o tempo todo de que voltar para as Cheerios não é algo que queira, mas não é convincente em tempo nenhum. Atuando como personal trainer, ouve do próprio Blaine que ela faz falta, tem mais uma linda cena com Becky e ainda faz uma daquelas suas performances irreverentes que é a sua cara, com Little Girls. Não sei exatamente o que Becky contou ao diretor Figgins, e como isso interferirá no futuro da série, mas ansioso pelo desenrolar do plot de Sue…
Em Nova York, Santana está lá, perdida sem ter o que fazer, e Isabelle (a chefe do Kurt) dá as caras novamente em mais uma cena ridícula da bolha de Ryan Murphy. Risível toda vez que ele faz uma dessas… agora Kurt, Santana, Rachel e Isabelle poderão simplesmente cantar em um dos maiores eventos da cidade. Ok. Mas At the Ballet é um dos clássicos dos musicais, brilhantemente interpretado em A Chorus Line. Sou apaixonado pela cena, e nas vozes dos quatro ficou emocionante e comovente. Foi perfeito ver a dança, ver a emoção, ver a história, e como a música foi cantada durante bastante tempo…
E Santana pode finalmente ter se encontrado.
E o que foi Longest Time no fim do episódio, cantado pelo New Directions? Acho que foi a coisa mais fofa que eu já vi na série. Não usando nenhum instrumento musical, apenas suas vozes e mãos, a música ficou linda, envolvente, emocionante e muito muito fofa. O tipo de música que eu vou escutar zilhões de vezes – e é bom ver que foi praticamente só dos novatos, personagens que eu tanto gosto e que eu gostaria de ver mais no centro do episódio, como foi o caso desse episódio. E Kitty estava bem afetada olhando para Ryder o tempo todo… esse plot me mata!
E Glee está infelizmente se aproximando do final da temporada. Só temos mais dois episódios, e dia 09 a temporada chega ao fim. Com mais dois anos garantidos, fico absurdamente curioso para ver o que será do futuro da série, como a divisão Nova York/Ohio funcionará, e o que será dos novos graduandos, sendo que ainda nem estamos nessa hora, uma vez que a temporada acaba nas Regionais… estranho, mas bastante curioso. Esperando que Ryder, Jake, Marley, Unique e Kitty possam continuar na série, porque as histórias deles realmente me encantam!

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Comentários

  1. Nossa, quanto tempo não comento suas resenhas de Glee! kkkk Mas eu continuo lendo-as semanalmente, e estão sempre maravilhosas.

    A coisa que mais me prendeu nesse episódio foi Kitty e Ryder, todas as cenas, os olhares, desde de YLTLF até Longest Time foram perfeitos!

    Eu ainda acredito que o New Directions ganha a competição esse ano e, na proxima temporada, ao invés de começarmos em um novo ano escolar, continuaremos de onde terminou esse: No caminho para as nacionais e o resultado do Callback da Rachel. Eu acho que seria uma grande mudança na série, e seria bem legal de ver, além de garantir mais dos novatos que eu tanto amo.

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    1. Que bom saber que você ainda está lendo, senti falta mesmo de seus comentários! :D
      É, na verdade isso só me passou pela cabeça uns dias atrás, de a próxima temporada começar de onde essa parou, no mesmo ano escolar =x seria bem diferente, huh? Só costumava dizer que achava que eles iam perder por causa da primeira temporada, que acabou com as Regionais... mas eles não devem mesmo dar um salto de tanto tempo se não derem resultado nenhum à Rachel --' sei lá, vamos esperar...
      E sim, seria ótimo porque realmente garantiria um destaque para Ohio na quinta temporada, e eu também amo os novatos (você deve saber disso já kk), e eu estou com medo de eles serem menosprezados no próximo ano =/ ansioso para o fim da temporada! :P

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  2. Ah, e só uma detalhe: Você trocou Becky por Beth. kk

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