Doctor Who 7x08 – The Rings of Akhaten


O episódio começa maravilhosamente bem explorando um pouco do mistério que cerca a personagem de Clara, mas depois se desvia quase que totalmente, numa história paralela em que Clara e o Doctor precisam salvar um mundo – The Rings of Akhaten. Mas gostei da sutileza com que os detalhes ainda foram mantidos, e como a continuidade proporciona algo crescente que promete um bom Season Finale. Depois de estar no monastério investigando o mistério da “garota duas vezes morta”, dessa vez o Doctor investiga a história…
O começo do episódio foi absolutamente fofo. Aquela história da folha (que volta com tamanha força para finalizar a história de Clara no presente) foi muita linda e emocionante. Eu fiquei babando por aquele casalzinho fofo. E mesmo sendo estranho ver o Doctor espreitando por ali, foi bem rápido descobrir que a bebê era a Clara… entendemos rapidamente um pouco mais de sua história (e a morte da mãe), enquanto ela assegura que se dispõe a continuar viajando com ele, mas que ela não vai competir com nenhum fantasma. É mesmo meio difícil dissociá-la da Clara do passado…
Eu teria feito o mesmo que Clara se questionado para onde queria ir.
Algo impressionante” foi o que levou o Doctor a mostrá-la Os Anéis de Akhaten. Sim, realmente impressionante e belíssimo… esse estilo de construção de um mundo alienígena me lembra muitos os clássicos filmes espaciais da década de 1980, ou ainda mais antigo, naquelas primeiras temporadas de Star Trek. Maravilhosas, por sinal. Então é muito bom ver a vermelha construção precária com seres fantásticos e uma mitologia única, que no caso envolve um “deus” que se alimenta das histórias e memórias das pessoas. Uma espécie de dementador-mor.
Serviu, talvez, para introduzir Clara às viagens mais absurdas do Doctor, e à primeira regra, que é “We don’t walk away”. É sempre bom ver o companion desenvolver histórias independentes, como a maneira como ela se envolveu com Merry, a Rainha dos Anos, e como foi a responsável pela missão de salvamento final, com a folha (“The most important leaf in human history”) e o discurso naquele emocionante momento de tirar lágrimas… amei ouvir as palavras do Doctor, ver as lembranças de Clara, as lágrimas nos olhos, os efeitos… tudo colaborou para um momento grandioso e bem construído.
O discurso fala por si só: “I have lived a long life and I have seen a few things. I walked away from the last great Time War, I marked the passing of the Time Lords, I saw the birth of the universe and I watched as time ran out, moment by moment until nothing remained. No time, no space, just me. I walked in universes where the laws of physics were devised by the mind of a madman. I watched universes freeze and creations burn. I have seen things you wouldn’t believe. I have lost things you will never understand. And I know things, secrets that must never be told, knowledge that must never be spoken… knowledge that will make parasite gods blaze! So come on then! Take it!”
A história foi salvar o local de um “deus” macabro e introduzir Clara a esse mundo, enquanto sua principal história ainda continua sendo o fantástico mistério da “garota que morreu duas vezes”. She is not possible. Eu amo essas coisas alternativas que Doctor Who faz, com celebrações creepy e um pouco emocionantes, mas que se tornam belíssimas por toda a estética da produção… que músicas foram aquelas? E agora ficamos aguardando o próximo episódio enquanto tentamos ainda desvendar o grande mistério de Clara… até mais!


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