Xuxa Popstar (2000)
“Ela agora é popstar!”
Com direção
de Paulo Sérgio de Almeida e Tizuka Yamasaki e protagonizado por Xuxa Meneghel,
“Xuxa Popstar” foi lançado em
dezembro de 2000, e é mais um daqueles filmes que nos levam de volta no tempo – embora deixe muito a desejar no
quesito “roteiro”… e eu achava que “Xuxa
Requebra” já era fraquinho nesse quesito, hein? O filme tem um quê de anos
2000, como o fato de a protagonista se
apaixonar através de um chat na internet (!), e um quê de programas como “Planeta Xuxa”, com a apresentadora
recebendo diferentes convidados musicais, muitos deles que só aparecem mesmo
para cantar uma música e ir embora, sem nenhuma importância narrativa. Por
esses e outros motivos, “Xuxa Popstar”
recebeu várias críticas negativas.
O filme
acompanha Nicky Yoner, uma ex-top model famosa que está agora se tornando uma empresária da moda em uma agência de
modelos, a Popstar. É a primeira vez que Nicky não está na passarela, e ela quer que tudo funcione da melhor
maneira possível, mas existe uma pessoa que está disposta a fazer com que cada
um dos seus projetos dê errado: JP. Interpretado por Marcos Frota, JP quer que
Nicky vá trabalhar em sua agência, e por isso ele precisa garantir o seu
fracasso como empresária na Popstar, e de fato muita coisa não dá certo nos
eventos de Nicky. “Xuxa Popstar” é
basicamente composto por muitos diferentes desfiles, algumas propagandas,
números musicais aleatórios e um projeto frágil de roteiro que “amarra” tudo.
As
participações especiais que movimentam e embalam o filme contam com Maurício
Manieri cantando “PopStar”, a
música-tema do filme; É o Tchan! interpretando “Bate Tchan”, que eu imagino que é uma música da banda que não fez
lá tanto sucesso, porque eu realmente não me lembro dela; Harmonia do Samba
cantando “Ô Rodo” em uma cena na
praia; Os Travessos com “Tô Te Filmando”
e “Um Dia Pra Nós”; SNZ com “Venha Dançar”; KLB com “Ela Não Está Aqui”; As Meninas com “Tapa Aqui, Descobre Ali”; Deborah
Blando interpretando Mel e cantando “Seamisai”,
mas sendo contratada pelo JP; e Marcius Chadler sendo a estrela do desfile
final com “Mais e Mais”, e eu me
pergunto se o filme estava tentando lançá-lo como cantor.
A voz dele
era gostosa…
Não acho que
o romance seja um grande forte do filme – mas eu acho que ele tem a carinha dos
anos 2000 e aquela coisa toda do advento da internet… aqui, Nicky se apaixona
por um homem com quem conversa apenas virtualmente, e eu vou dizer que ela tem sorte de o tal “Raio de Luz” ser um
cara legal, além de ser o lindo do Luigi Baricelli, sabe? Nem todo mundo teria
tamanha sorte! Nicky compartilha informações com o Raio de Luz que poderiam
prejudicá-la se ele fosse um espião do JP ou algo assim, mas Ricardo é apenas
alguém que gosta dela de verdade e que quer ajudar… é por isso que ele chega à
Popstar, chama a atenção porque poderia ser modelo (!) e esbarra em Nicky,
fazendo-a se perguntar se “ele é o Raio de Luz”.
O que, pra
mim, não fez nenhum sentido…
Quer dizer, por que seria? É só um cara
aleatório com quem ela esbarrou para ela, sabe?!
Mesmo com
todas as sabotagens, Nicky continua planejando desfiles e novidades – como um
desfile final que vai contar com o lançamento de uma nova voz e com uma
“representação” de Romeu e Julieta. Quando o último plano de JP faz com que os
modelos internacionais que deviam fechar o desfile não subam à passarela, a
solução parece simples: Nicky era uma
supermodelo, não era? Então, Nicky assume o papel de “Julieta” no seu
grande desfile, e é acompanhada por ninguém menos que Ricardo, seu “Raio de
Luz”, que sobe lindíssimo como Romeu, e eles trocam olhares, sorrisos e um
beijo apaixonado pela primeira vez… é um filme bom? Difícil dizer que é, é
verdade… ainda assim, é um filme que fez parte da história de muita gente!
Toda essa
geração que era criança/adolescente nessa época!
Para reviews de outros FILMES, clique aqui.
.jpg)
Comentários
Postar um comentário