O Azul Daqui é Mais Azul (Robbie Couch)

“Gay pelo Sky!”

Enquanto lia “O Azul Daqui é Mais Azul”, lidei com uma espécie de dilema pessoal: em parte, eu não queria parar de ler, até porque os personagens me conquistaram já no primeiro capítulo e eu queria saber o que ia acontecer; por outro lado, quanto mais eu lia, mais perto de me despedir dos personagens eu estava, e eu queria prolongar essa experiência o quanto eu pudesse, porque o livro me tocou profundamente. Lançado em 2021, “O Azul Daqui é Mais Azul” é o romance de estreia de Robbie Couch (os seus próximos livros já estão na minha lista para leitura em breve!), e lida com assuntos pertinentes da realidade LGBTQIA+ com sensibilidade, cuidado, emoção, carinho e respeito. Ah, e carisma… muito, muito, muito carisma define “O Azul Daqui é Mais Azul”.

Robbie Couch é um autor talentoso que proporciona uma leitura extremamente prazerosa. Tem um ar de juventude, de novidade, de descobertas… é aconchegante e recompensador, e tem um brilho de uma quase utopia que nos enche de esperanças sem deixar de nos lembrar, também, de como enfrentamos cotidianamente o preconceito de tantas maneiras diferentes. “O Azul Daqui é Mais Azul” traz assuntos como a homofobia, o racismo e o abandono parental para o centro da narrativa, em um trabalho magnífico que consegue ser sério e realista, sem deixar de ser, também, um afago e um sorriso, conforme Sky Baker descobre, por exemplo, de que maneiras ele é “um garoto de sorte”. É, portanto, um trabalho equilibrado que toca e aquece o coração.

Amo a popularidade que livros LGBTQIA+ ganharam nos últimos anos, e como isso tem incentivado mais pessoas a escreverem histórias que sempre foram abundantes para pessoas héteros: romances leves, divertidos e bonitos. Em alguns sentidos, “O Azul Daqui é Mais Azul” me lembrou um pouco “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens” (popularizado como “Com amor, Simon”, após o filme de 2018), não por similaridades no enredo propriamente dito, mas porque ambos trazem protagonismo gay e adolescente e entrega discussões pertinentes em uma espécie de comédia romântica aparentemente despretensiosa – mas que acaba se revelando profunda, inspirada e significativa. Inclusive, acredito que “O Azul Daqui é Mais Azul” seria um excelente filme!

Eu gosto muito de como Robbie Couch vai revelando partes da história de Sky Baker aos poucos, e de como vamos, conforme viramos as páginas avidamente, descobrindo tudo pelo que ele passou. O encontramos pela primeira vez na casa de Bree, sua melhor amiga, e é apenas com o tempo que descobrimos que ele está morando na casa dos Brandstone desde o fim do ano anterior, quando a mãe, uma fanática religiosa, o expulsou de casa por ele ser gay… também descobrimos que ele tem um irmão mais velho, tão babaca quanto a mãe (mas de maneiras diferentes), e que o pai morreu em um acidente quando ele ainda era criança, não deixando nada mais do que uma cicatriz que ele carrega no peito e a esconde como pode, e chama de “Marte”.

A galeria de personagens de “O Azul Daqui é Mais Azul” é fascinante. Robbie Couch criou um grupo de pessoas tão incríveis orbitando a história de Sky que é impossível não se apaixonar por todos eles… não tem como não amar Bree e Marshall, que são possivelmente os melhores amigos que alguém pode ter; ou Ali Rashid, o cara por quem Sky tem um crush descomunal e que é realmente fofo e encantador; ou ainda Teddy, que é simplesmente muito mais do que Sky jamais poderia ter imaginado e faz com que nos apaixonemos por ele. E Sky também tem adultos incríveis na sua vida, como os Brandstone, os pais de Bree, que o acolhem quando ele é expulso de casa pela mãe; a Winter, que é a melhor professora que você pode imaginar; e, é claro, Charlie.

De certa maneira, também o pai de Sky.

O livro tem muito coração. A condução pela história de Sky em uma contagem regressiva até a Festa dos Formandos na praia é de uma destreza envolvente, e eu me peguei feliz ao fim de cada dia de leitura, por poder conhecer esses personagens, essa história, esse livro… também amo as brincadeiras com referências, que parecem fazer parte das técnicas de aproximação com o leitor, quando o autor cita “Para Todos os Garotos Que Já Amei”, por exemplo (com direito ao Sky querendo surtar por causa do Jordan Fisher, o que é perfeitamente compreensível), ou quando Sky diz que tem dias em que é incrível estar apaixonado e que “se sente como Simon Spier na roda-gigante” (!), ou quando Sky está tão vidrado em Ali Rashid que diz que é “como se ele fosse o Nick Jonas andando pela rua pelado”.

(O tanto que eu ri nessa parte… mas é verdade)

Sky é apaixonado pelo Ali Rashid há… sabe-se lá quanto tempo. Anos, no mínimo. E agora ele finalmente pretende fazer algo a esse respeito, usando a Festa dos Formandos para convidá-lo para o Baile de Formatura, mesmo sem ter certeza de que Ali é gay ou que vai aceitar o convite, mas ele quer ao menos tentar. E Bree o tem ajudado a anotar ideias para algo grandioso em uma parede no quarto de Sky no porão da casa dos Brandstone, em três colunas: a primeira com ideias possíveis e viáveis, a segunda com “talvez” e a terceira com ideias absurdas que eles sabem que nunca serão levadas adiante. É uma experiência bacana e algo que Sky e Bree compartilham como melhores amigos, além de ser incrível ver o Sky sonhando com Ali Rashid e tudo o mais.

Inclusive, eu sou um bobo apaixonado… portanto, toda interação de Sky e Ali na primeira parte do livro me faz suspirar, como se fosse eu fosse o Sky e estivesse apaixonado pelo Ali, sabe? O Sky consegue transmitir esse sentimento, e vibramos ao seu lado quando os joelhos se tocam na festa na casa do Ali (!) e ele se aproxima dizendo que “tem que perguntar uma coisa” e tudo o mais. Realmente parece que algo poderia acontecer entre eles – mas é claro que as coisas acabam dando terrivelmente errado logo em seguida. Um e-mail é mandado no lugar da newsletter da turma do anuário com duas fotos: uma foto da parede de Sky com a contagem regressiva e os planos para convidar Ali para o baile, e outra de Sky e Ali na festa, com dizeres homofóbicos e racistas.

Então, o mundo de Sky desmorona.

É profundamente angustiante ver a maneira como tanto o Sky quanto o Ali são brutalmente expostos em um e-mail criminoso em tantos sentidos, e como isso afeta o Sky. Depois do choque de ver tudo aquilo na tela do computador, sabendo que centenas ou milhares de pessoas já viram aquele mesmo e-mail, e de passar mal na escola e ir correndo para casa sem falar com mais ninguém, Sky passa o restante da semana “escondido” no seu quarto no porão, falando pouquíssimo, sem saber se pretende voltar para a escola (ou aquele “inferno heterossexual”, como ele chama), só querendo sumir e não ter que lidar com nada disso… e eu acho que o Sky tenha mesmo direito a aqueles dias de “reclusão” para se reorganizar depois de tudo o que aconteceu.

Mas não podia ser para sempre.

E não é.

A maneira como o Sky se levanta, como ele tem apoio e como ele contra-ataca é realmente fascinante, e talvez seja aí que Robbie Couch se destaque tanto, porque ele nos enche de esperança… e tudo inusitadamente começa com um anuário de 1996 deixado na porta da casa dos Brandstone para Sky, com um bilhete que pede que ele olhe uma determinada página e “procure o Charlie”. De acordo com a foto que Sky vê no anuário, Charlie foi um amigo de Henry Baker, o seu pai, na época da escola, e ele deixou um recado para Charlie na foto deles, dizendo que “ele era durão”. Agora, talvez Sky tenha a chance de finalmente saber alguma coisa a respeito do pai, depois de todos esses anos… e vê-lo conhecendo o pai é uma das forças de “O Azul Daqui é Mais Azul”.

Charlie Washington é UM MÁXIMO, mesmo sem saber que o Sky é o Sky, filho de Henry… Sky até pensa em contar quem é, inicialmente, mas não tem coragem quando chega à casa de Charlie, e se apresenta como “Justin Jackson”, e diz que está ali para vender uma página do anuário a antigos alunos ou qualquer coisa do tipo. E, assim, ele vai conhecendo uma faceta do pai que jamais imaginou. Eu adoro ver a imagem de Henry Baker sendo desmistificada, até porque Sky sente a sua ausência, mas, de certa maneira, acredita que ele teria agido exatamente como a mãe quando ela a expulsou de casa há alguns meses, e eventualmente ele descobre que não. Que o pai era uma pessoa incrível e que foi a primeira pessoa a quem Charlie contou que era gay e que o aceitou.

É muito triste que, sem conhecer o pai, Sky presuma que ele seja como a mãe ou como o irmão, mas ele era muito mais parecido com o Sr. e a Sra. Brandstone, no fim das contas. E com a Winter! Desvendar um pouquinho que seja do passado de Henry através das histórias de Charlie é fascinante e, mais do que isso, emocionante… a primeira visita de Sky é rápida, ele acaba ficando sobrecarregado e “foge”, mas é o suficiente para transformar o Sky. Ele descobre que aquela foto no anuário de 1996 foi tirada justamente no dia em que Charlie contara ao Henry que era gay, e Henry escrevera que ele era “durão” por sua coragem. Dali em diante, Sky decide que ele também vai ser “durão”, porque é o que o pai gostaria… o que quer dizer que ele tem que voltar à escola.

E tem que derrubar quem divulgou o e-mail.

Amo toda a ENERGIA do livro. E amo como Sky ganha FORÇA e APOIO de pessoas que talvez ele nem imaginasse… particularmente, eu adoro como “O Azul Daqui é Mais Azul” lida, também, com o personagem de Ali Rashid. Eu confesso que eu temi muito que o Ali fosse ser um homofóbico babaca, que ele fosse tratar o Sky mal depois de descobrir sobre o convite para o baile, mas o Ali é uma pessoa extremamente preciosa! Ele continua sendo o querido que sempre foi, extremamente legal e simpático com Sky porque é mesmo seu amigo, e ele também foi atingido pelo e-mail, o que quer dizer que ele “está dentro” de todo o plano que começa a se formar com Bree e Marshall para descobrir quem está por trás do e-mail e conseguir provas para denunciá-lo.

E, quem sabe, se vingar um pouquinho?

O grupo que se forma depois do e-mail é incrível, e eu amo ter o Ali como parte disso. Também gosto do detalhe de “O Azul Daqui é Mais Azul” nunca revelar se Ali Rashid era mesmo gay e se aceitaria ou não o convite para o baile do Sky, porque Sky e todos os outros estão muito concentrados em outra coisa agora, e Sky decide que ele “já superou o Ali”, depois de tudo. Sky ganhou um novo grande amigo, e a sua sexualidade não importa, no fim das contas… importa que ele é uma pessoa incrível e com ideias divertidas. Afinal de contas, é o Ali quem institui um dos grandes símbolos do livro, que são as camisetas brancas com os dizeres que estavam na parede de Sky: a contagem regressiva até a Festa dos Formandos e os dizeres “GAY PELO ALI/SKY”.

A determinação de Sky e Ali de não se calarem dá a eles uma força incrível, porque eles não permitem que Cliff (na verdade, eles sempre souberam que só podia ter sido o babaca homofóbico e racista do Cliff, só precisavam descobrir como!) estrague as últimas semanas de aula… e tudo isso se torna uma comoção fascinante, com Sky e Ali ganhando cada vez mais apoio e suporte. E isso é muito bonito. É muito bonito porque Sky percebe quantas pessoas gostam dele de verdade, quantas pessoas o apoiam e quantas pessoas estão dispostas a lutar ao seu lado. As camisetas se tornam assunto no colégio, e outro babaca homofóbico até tenta condená-las com uma postagem estúpida, mas isso só dá mais força ao movimento, porque mais pessoas se juntam…

Tipo toda a turma do Anuário.

E mais uma galera dos outros anos!

Ver tudo isso se desenrolar é APAIXONANTE. Cada vez mais, Sky percebe que não está sozinho. E sem perceber, ele se torna um símbolo importante e admirado, e ainda ajuda muitas pessoas a “chutar a porta do armário”. São tão ternas e tão repletas de significado sequências como toda a turma do Anuário (mais pessoas como a Ainsley, o Dan e o Teddy) se reunindo no porão da casa dos Brandstone para fazer camisetas com a contagem regressiva para a Festa dos Formandos para todos eles, ou momentos como quando Winter defende Sky e Ali com toda a sua calma e inteligência admiráveis de um diretor medíocre que está pouco se lixando para tudo o que está acontecendo… para o crime que foi cometido quando aquele e-mail foi enviado dias antes.

Sky Baker passa por uma transformação ao longo de “O Azul Daqui é Mais Azul”. E isso tem muito a ver com ele descobrir quem, de fato, é A SUA FAMÍLIA, que são as pessoas que ele escolhe ter ao seu lado e que também escolheram tê-lo ao lado, que o acolhem e que lhe dão força. A sua família não é definida por laços sanguíneos, e ele não deve nada à mãe e ao irmão. Sua família é o Sr. e a Sra. Brandstone, que o acolheram, que o amam e que o tratam como um de seus filhos; sua família é o Charlie e o marido dele, o Brian, que proporcionam ao Sky outro lugar seguro onde ele se sente acolhido; sua família é a própria Prof. Winter, que se importa de verdade com ele e luta por ele e por sua felicidade; sua família são os seus amigos que estão sempre ao seu lado.

Isso, sim, é uma família.

E Sky tem uma das melhores no mundo.

Sky ainda descobre, eventualmente, que Winter é muito mais do que ele imaginou… além de ser uma professora e uma pessoa incrível, uma das melhores pessoas que Sky já conheceu, ela também foi amiga de Henry e de Charlie na juventude e, portanto, deve ter histórias para contar a respeito do pai de Sky… histórias que ele ainda pretende ouvir sentado outras vezes na varanda da casa dela. Foi ela quem deixou o anuário de 1996 para o Sky e o aconselhou a buscar Charlie, porque achou que isso lhe faria bem, e ela estava certíssima… o cuidado que Winter tem com Sky é muito bonito, e eu amo como ela encontra uma maneira de fazer algo por Sky mesmo quando não quer se envolver diretamente, para manter a distância da relação professor e aluno…

Não posso deixar de fora, é claro, O MARAVILHOSO TEDDY. Romanticamente, “O Azul Daqui é Mais Azul” também é um livro lindíssimo e que nos faz suspirar horrores. Começa com o Sky apaixonado pelo Ali Rashid, mas é algo meio platônico e inalcançável, que se converte eventualmente em uma amizade. O fato de Sky estar inicialmente muito distraído com o Ali e, depois, com as camisetas, a investigação contra Cliff e tudo o mais faz com que ele nem perceba quem está completamente apaixonado por ele ali do lado: o Teddy. Teddy é outro personagem incrível de Robbie Couch, dotado de um carisma imenso, e nós meio que percebemos que ele gosta do Sky desde o começo… enquanto o Sky apenas o trata como “o amigo hétero do Marshall” ou algo assim.

Todas as interações de Sky e Teddy me deixaram completamente feliz, para dizer a verdade. Gosto de como o Teddy está sempre discretamente presente, e como ele tenta puxar assunto, elogiando os tênis de Sky ou falando sobre “Para Todos os Garotos Que Já Amei” (!), e eu amo aquele momento em que os dois acabam conversando em uma ida ao cinema na cidade vizinha, e Sky sente que toda a tensão que ele sentia ao lado de Teddy parece ter desaparecido… Teddy também é uma das primeiras pessoas a mandar mensagem para Sky depois do e-mail, extremamente atencioso e carinhoso. E, conforme a história avança, o coraçãozinho de Sky começa a se derreter pelos Sorrisos do Teddy e a se perguntar se ele é mesmo hétero como pensara…

Quando ele faz sua camiseta “GAY PELO SKY” eu perdi o fôlego!

Mas o Sky prefere ignorar todos os sinais… talvez para não se machucar ou criar expectativas, sei lá. De todo modo, quando a contagem regressiva das camisetas chega a zero e Sky deixou claro que não vai chamar o Ali para o baile nem nada na Festa dos Formandos, Sky recebe a sua própria surpresa e o seu próprio convite… E É A COISA MAIS LINDA DO MUNDO! Teddy planejou tudo para um convite perfeito, com a ajuda de muita gente (que estão agora usando camisetas “GAY PELO SKY”), e está ali, com o seu uniforme laranja de atletismo do qual Sky tanto gosta (!), com rosas amarelas (que são a cor favorita do Sky) e o ingresso do primeiro filme que eles viram juntos (que Sky acha profundamente romântico), para dizer que “é gay por ele há muito tempo” e que quer ir com ele ao Baile do Anuário.

AH, EU ME DERRETI TODO.

Sempre digo que sou um romântico incurável, e esse é aquele momento do “grande gesto” de comédias românticas, sabe? Aquele momento em que não tem nada que possa impedir o casal principal de ficar junto… e como eu já comentei no início desse texto e em outras ocasiões: é tão bom que esse tipo de história esteja sendo contada com representatividade LGBTQIA+. Nós QUEREMOS ler/assistir histórias que nos representem vivendo romances leves, divertidos e felizes. Sempre fico muito emotivo na leitura de livros como “O Azul Daqui é Mais Azul”, porque é o tipo de livro ao qual eu não tive acesso durante a minha adolescência, e que eu teria adorado ler quando era mais jovem… que diferença esse livro vai fazer na vida de tantos adolescentes como o Sky?

Termino o livro profundamente orgulhoso da pessoa que Sky Baker se tornou, da força que ele conquistou. Embora ele fosse assumido desde o início do livro, era muito triste ver que ele sentia que precisava “se cuidar” para “não ser gay demais” enquanto caminhava, por exemplo, como se precisasse se policiar para não “incomodar” o inferno heterossexual que é a sua escola… até mesmo perto de pessoas que o amam incondicionalmente, como o Marshall, que tem uma cena lindíssima e inspiradora com o amigo, porque Sky foi criado em uma sociedade heternormativa e traumatizado pela rejeição da mãe, por exemplo. Ao fim do livro, ele é um Sky livre, que anda do jeito que ele anda, sem medo de ser ele mesmo e que todos vejam quem ele é, como deve ser!

“O Azul Daqui é Mais Azul” é um daqueles livros sobre os quais eu poderia continuar escrevendo para sempre, mas nunca acharia que expressei o suficiente… é muito difícil colocar sentimentos em palavras, e “O Azul Daqui é Mais Azul” me fez sentir muitas coisas boas e que eu quero guardar para sempre no coração. Estou apaixonado pela história, pelos personagens, pelos temas tratados, pelo desenvolvimento… é um livro bonito, emocionante, real, divertido – uma leitura que nos faz bem. Sem dúvidas, é um dos meus livros LGBTQIA+ favoritos, figurando ao lado de “Dois Garotos se Beijando”, do David Levithan, por exemplo, que eu também amo demais. Robbie Couch fez uma estreia impecável na literatura, e mal posso esperar para ler seus próximos livros!

 

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