The Boy Next World – Ep. 2: The Identity of the Stranger

Uma decisão que mudou tudo…

Existem dois caminhos muito claros que “The Boy Next World” pode seguir: a) P’Cir está mesmo dizendo a verdade e vem de um universo paralelo no qual ele respondeu àquele “telefonema” e ele e Nong Phu estão namorando desde o ensino médio; ou b) Cir está mentindo porque ele queria ter atendido naquele dia e, ao não fazê-lo, perdeu uma grande oportunidade de conhecer Phukan. Curiosamente, “The Identity of the Stranger” não é decisivo, e não deveria mesmo ser, tendo em vista que estamos apenas no segundo episódio, e esse tipo de série funciona com a sua pitada de mistério! Sinto que o episódio propositalmente nos entrega motivos para acreditar em qualquer uma das duas teorias: nesse momento em específico, qualquer caminho seria possível.

Eu gosto de acreditar que Cir está dizendo a verdade… até para que eu não pense nele como um stalker perigoso e tudo o mais, com as informações que ele tem sobre Phu, e pensando em teorias de multiverso como de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” e “Matéria Escura”, faz sentido que a realidade tenha se dividido em duas no momento em que Cir decidiu atender ou não ao chamado de Phu através do “telefone”, alguns andares acima. Se esse for o caso e Cir esteja mesmo vindo de outro universo, eu me pergunto o que aconteceu ao Cir desse universo… eles trocaram de lugar? Se sim, por quê? Como? Não é uma pergunta completamente ignorada pelo roteiro, como achei que seria, porque Phu faz comentários sobre “o outro Cir” mais próximo ao fim do episódio.

Por outro lado… Cir pode estar mentindo para Phukan? Quer dizer, ele parece uma pessoa bacana e apaixonada até o momento, mas aquele comentário misterioso do amigo sobre como “ele deveria contar a verdade a Phu” levanta suspeitas, e eu fico bastante intrigado – quer dizer, no caso de Cir estar mentindo, teríamos em mãos um personagem complexo e bastante imperfeito que deixaria o Ming, de “My Stand-In” no chinelo, né? Não sei muito sobre o futuro da série, mas não acho que esse seja o caso, porque eu teria visto mais repercussão se fosse. Possível seria e, nesse caso, teríamos as “visões” desse outro universo no qual Cir e Phu são namorados como uma espécie de “projeção”: o que Cir gostaria que tivesse acontecido se tivesse tido coragem de responder Phu anos antes.

Qual é o caminho que a série seguirá? Difícil saber por ora.

De todo modo, Cir está determinado a estar próximo de Phu. Ele termina o episódio anterior anunciando que “quer dar em cima dele”, e ele se faz continuamente presente, de uma forma que só não é invasiva porque, querendo ou não, Phu gosta da atenção e gosta de saber que tem alguém que está cuidando dele – porque é isso o que Cir parece estar fazendo o tempo todo. Quando começa a chover, por exemplo, ele sai correndo de uma aula que está prestes a começar apenas para levar um guarda-chuva para Phu e para protegê-lo da chuva, porque sabe que ele sempre se esquece de levar o seu próprio. E, de certa maneira, a proteção se torna mútua, porque também é Phu quem consegue convencer Cir de voltar ao hospital para tirar os pontos do seu machucado…

Por algum motivo, Phu quer acreditar em Cir. Talvez seja a certeza que ele transparece ou a sinceridade em seu olhar, sei lá, mas Phu quer acreditar. Então, depois de Cir “adivinhar” a senha para entrar na casa de Phu, Phu pergunta que outras coisas ele sabe a seu respeito… coisas que poderiam provar que ele de fato é seu namorado em algum universo. Algumas das informações parecem quase de “domínio público”, porque não é muito segredo que Phu usa cuecas de cores específicas a cada dia da semana (todos os amigos dele sabem disso), mas Cir sabe qual é a sua cueca favorita e onde ele tem uma pinta em um lugar que não está à mostra para qualquer um ver… de alguma maneira, isso parece ser o suficiente para que Phu acredite que Cir está dizendo a verdade.

Agora, Phu vai começar a lidar com um dilema: ele pode se apaixonar por Cir? Ele pode fazer isso com uma outra versão sua? Em uma cena divertidíssima, Phu conversa consigo mesmo (literalmente) e chega a uma conclusão: ele vai ajudar o Cir a encontrar o seu caminho de volta para casa, de volta para o universo no qual ele e Phu estão namorando desde a época da escola. Quer dizer, se ele veio para cá de alguma maneira, ele pode voltar, e o Phu que o tem como namorado está precisando dele e não do Cir que nunca atendeu àquela ligação. Quando Phu está andando distraído demais na rua, no entanto, e é o Cir quem o puxa para perto enquanto o salva de ser atropelado por uma moto, Phu descobre seu coração acelerado e a realidade de que talvez ele esteja se apaixonando

E agora? O que ele pode fazer? “Roubar” o namorado de uma outra versão sua?!

 

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