The Last of Us 2x01 – Future Days

Novos problemas.

Exibido em 13 de abril de 2025, “Future Days” é a estreia da segunda temporada de “The Last of Us”, e cinco anos se passaram entre as temporadas… depois de Joel salvar a vida de Ellie, mas tirar a vida de muitas pessoas, cujos amigos agora querem vingança (!), os dois estão vivendo em Jackson, Wyoming, em um lugar razoavelmente “normal” nesse mundo pós-apocalíptico. Aquela cidade é um refúgio, protegido da infecção do lado de fora, e tem tentado se manter com a sua população crescente, enquanto lida com um dilema: eles não podem deixar de fora mais pessoas não-infectadas que buscam abrigo; ao mesmo tempo, eles não têm espaço e recursos para manter todas as pessoas que estão chegando. O que eles podem fazer?

No meio desse dilema, Joel e Ellie se afastaram nos últimos cinco anos… Ellie foi morar sozinha na garagem e talvez ela esteja agindo como toda adolescente de 19 anos que não dá lá muita atenção para o pai, mas Joel não estava preparado para isso e isso o machuca… Ellie está naquela fase em que ela se diz “adulta”, enquanto Joel só tenta a proteger, e não entende por que ela mal fala com ele ou lhe dá bom dia quando eles se encontram na rua. Posso dizer? EU FICO MORRENDO DE DÓ DO JOEL. Isso não quer dizer que não seja muito interessante ouvir o desabafo repleto de verdades da terapeuta de Joel sobre “seus problemas chatos”, mas eu realmente sinto pelo Joel, e acho que ele não merece esse tratamento… dentre todas as pessoas, muito menos de Ellie!

Joel tem uma relação muito melhor com Dina, que nem é sua filha – Ellie também não é, biologicamente, mas ele sente como se fosse, e essa é uma relação bonita que se estabeleceu ao longo da primeira temporada –, e ela tenta entender o que está acontecendo de fato. Próxima a ambos, Dina compartilha várias cenas com Ellie, com quem ela sai em uma patrulha de reconhecimento liderada por Kat, mas na qual elas meio que decidem fazer o que querem, porque nenhuma das duas tem muito apreço às regras e se acham duronas. É assim que elas terminam dentro de um supermercado (em que um cachorro foi o “funcionário do mês” em uma das fotos dispostas na parede) no qual Ellie enfrenta um infectado e consegue se livrar dele…

Ellie é do tipo que se sente “invencível” por sua imunidade, e isso pode colocá-la em situações de risco, ainda que ela seja boa de luta… a visita ao supermercado acaba revelando algo que parece assustador: um infectado que não se comporta como eles esperam dos infectados. Ao invés de correr e atacar, como eles normalmente fazem, aquela infectada do supermercado ficou em silêncio, se escondendo e espreitando para atacar Ellie no momento certo, e isso é algo preocupante: os infectados estão se tornando mais inteligentes do que antes? Aquele ataque no supermercado teria sido fatal para qualquer pessoa que não fosse a Ellie, porque ela é pega de surpresa e antes de conseguir matar a infectada, ela é mordida na barriga… ela só segue sendo ela mesma porque é imune.

Problemas com os quais lidar mais tarde.

Em breve, também, talvez Jackson, Wyoming não seja mais tão segura.

O fim do episódio nos leva a um evento para celebrar o Ano Novo de 2029 – um evento que conta com uma Dina bêbada e consequentemente corajosa, e então ela faz o que provavelmente queria fazer há muito tempo: ela chama Ellie para dançar uma música lenta e, quando a conversa pende a esse lado, ela sugere que as pessoas encarando podem ter motivos para sentir inveja de Ellie… então, elas se beijam pela primeira vez. Infelizmente, o momento bonito das duas é acompanhado por uma demonstração de homofobia que quebra todo o clima… devo dizer que o Joel dando um sacode no homofóbico é uma das coisas mais deliciosas que eu já vi (!), mas Ellie não fica agradecida: ela grita com Joel, o manda embora e diz que “não precisa da sua ajuda”.

Bem típico de adolescente chata. Haja paciência, viu?

 

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