Winter is not the Death of Summer but the Birth of Spring – Episódio 4
Entrega.
Acho que é
bem pertinente de se dizer o seguinte: QUE EPISÓDIO FOI ESSE?! O quarto
episódio de “Winter is not the Death of
Summer but the Birth of Spring” é o episódio da consumação do romance de
Jed Pathomkan e Bible, e é um episódio de TIRAR O FÔLEGO. Desde a primeira
cena, no momento em que eles estão trabalhando juntos e sozinhos na limpeza dos
tanques e, então, compartilham o primeiro (e o segundo) beijo, até o momento em
que eles se entregam de fato um ao outro em uma cena sexual e íntima repleta de
desejo e de prazer. Há muita intensidade e muita beleza na maneira como a série
retrata esses sentimentos, e como parece convidar o espectador a se sentir, de
alguma maneira, parte disso tudo.
No episódio
passado, Jed Pathomkan foi convidado a aceitar os seus sentimentos por Bible…
algo que ele mesmo conhecia dentro de si desde o momento em que foi embora da
prisão na primeira vez e olhou para trás, porque ele queria agradecer a Bible
por ter tornado os seus dias ali mais suportáveis e por ter sido o único motivo
pelo qual ele sorria ali dentro. Para expressar o que sentia sem precisar estar
frente a frente com Bible e correr o risco de perder a coragem – como sabemos
que aconteceria –, Pathomkan escolheu escrever uma carta e colocar secretamente
em seu armário para que ele a lesse mais tarde, sem esperar que o Bible
aparecesse para ele com a carta, pedindo que ele a lesse em voz alta,
supostamente porque “não entendeu sua letra”.
Sinto, desde
então, que na verdade o Bible só queria
ouvir o Pathomkan dizendo em voz alta as palavras que escrevera… as
palavras que ele não tem coragem de dizer naquele momento, mas que vem à tona,
em forma de ação, no momento em que eles estão trabalhando juntos na limpeza
dos tanques. A proximidade dos corpos dentro daquele tanque e o fato de Jed ter
“escorregado” e “caído no peito de Bible” (!) parecem tornar tudo muito mais
latente, muito mais impossível de guardar
para si… e é por isso que Pathomkan se aproxima para beijar Bible, talvez o
pegando de surpresa em um primeiro momento – logo em seguida, no entanto, é o
próprio Bible quem parte em direção a Pathomkan com uma intensidade excitante
que torna a cena muito bonita.
Adoro a
visão dos dois se levantando com os corpos próximos, sorrindo… felizes.
Assim, a
conexão entre Pathomkan e Bible vai se solidificando, finalmente. Podemos
perceber o quanto eles estão contentes com o beijo que compartilharam, e isso
os encaminha para uma conversa talvez mais sincera do que qualquer outra que
eles tenham dito – uma conversa que eu chamaria de íntima. Aqui, Pathomkan
pergunta o que Bible fizera para estar ali, e Bible fala sobre o seu crime, bem
como sobre o tempo que ele já cumprira e como ele pode “estar livre em breve”,
porque já cumpriu mais da metade de sua pena e é considerado exemplar. Talvez o
sentimento de “intimidade” venha mais certeiro na maneira como Pathomkan
pergunta sobre o que ele quer fazer
quando sair dali e Bible fala sobre seus planos, que envolvem se formar,
finalmente.
Ele foi
preso dois dias antes da sua formatura.
Toda essa
conexão vai construindo perfeitamente o caminho até o momento em que eles transam pela primeira vez. Vem da
declaração, do beijo, da intimidade conquistada na conversa e, é claro, do
desejo mútuo expresso em cada olhar e cada toque. Eu adoro a delicadeza do
momento em que Pathomkan olha para o corpo de Bible, provocantemente passa o
dedo ao redor de seu mamilo e faz o caminho com a sua mão até estar dentro do
shorts do homem que deseja, e então as coisas vão se intensificando enquanto
Jed alterna entre beijar o Bible, beijar seu corpo e o masturbar, mas isso
ainda não é o suficiente… quando sua mão acelera e Bible se entrega cada vez
mais, Pathomkan baixa o shorts de Bible e depois o seu próprio…
Ele quer
mais.
Há algo de
proibido que torna tudo ainda mais excitante. Eles estão do lado de fora,
sabendo que levarão uma bronca se forem descobertos, mas isso não importa no
momento – desde que eles estejam conectados.
E estão. Quando Pathomkan se vira de costas, esperando sentir Bible dentro de
si, Bible busca a única coisa que pode usar como lubrificante naquele momento,
e é o sabão que está ali ao lado… e, então, eles estão de fato juntos. O máximo que podem estar. É uma
cena longa, excitante e visualmente bonita, que consegue traduzir a entrega e o
desejo dos personagens, e mesmo quando ambos terminam, eles permanecem ali, grudados um ao outro, visivelmente
cansados… mas inteiramente satisfeitos. Sério, QUE CENA!
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