The 100 7x15 – The Dying of the Light

 

“You want a war”

E pensar que “The 100” já foi uma série tão boa… eu fico muito triste com o que a série se tornou. O roteiro está ruim, os personagens foram descaracterizados e muita coisa não faz sentido… mas o pior é perceber os níveis baixíssimos a que Jason, o produtor da série, chegou para satisfazer o próprio ego e levar à cabo uma “vingança” pessoal do jeito mais infantil e menos profissional possível: estragando a série que ajudou a construir, desvalorizando o trabalho de toda uma equipe, desrespeitando os fãs e humilhando atores… Jason acabou com “The 100”, e a gente tem que aturar essa última temporada deplorável, ansioso pelo momento em que isso finalmente chegará ao fim – seria melhor se “The 100” tivesse acabado mesmo na quinta temporada, com a Clarke e o Bellamy olhando para fora e contemplando o novo mundo. Teria sido um final digno.

E teria deixado saudade.

Acho que se tem algo a ser elogiado nesse episódio (e, surpresa: TEM!) é toda a sequência de Emori – eu realmente senti por ela o tempo todo, e espero que ela sobreviva, porque John Murphy e Raven não merecem perdê-la. Já no início do episódio, depois da bomba do episódio passado (no caso, me refiro à bomba literal que o pessoal de Bardo jogou no bunker, mas interprete como quiser), Emori é encontrada coberta de pedras e gravemente ferida, e dava para ver o desespero nos olhos do Murphy… há muito tempo que o Murphy é o meu favorito, e ele é, certamente, quem mais foi interessante de acompanhar nessa última temporada. Então, ele, Raven e Jackson passam o episódio inteiro tentando manter Emori viva e levá-la a Sanctum, para salvar a sua vida… a conversa de Emori e Raven é uma das mais emocionantes, e a Emori dizendo que a ama… QUE CENA LINDA.

“I’m saving you… and then I’m gonna save everyone else”

Espero que salvem mesmo a Emori.

Enquanto isso, Madi se entrega em Bardo: se Bill Cadogan não vai deixá-los em paz até começar a última guerra (ou teste), ela prefere se sacrificar para salvar os demais. Então, ela é colocada em uma cadeira para a extração de suas memórias, mas as coisas escalonam depressa, quando ela parece se lembrar de coisas que não viu e, por isso, ter memórias armazenadas em lugares distantes do cérebro – que Levitt não está acostumado a explorar. Bill, no entanto, não se importa a mínima com Madi, e faz Levitt explorar, mesmo quando as coisas começam a dar errado. É uma tortura e um assassinato prolongado, difícil de assistir… quando Madi se depara com memórias que nem sabia que tinha, sobre como Bill e Becca brigaram e se separaram, ela decide que não quer mais ajudar, e então tudo fica ainda mais violento e traumatizante… e tememos por Madi.

“You think it's a war because you want a war... but it's actually a test someone has to take”

Levitt já não concorda com continuar com isso, e quando Bill o tira da sala, ele dá um jeito de trazer Clarke e Octavia para Bardo, para que elas possam fazer alguma coisa – e foi bom vê-lo ajudar. Quando o trio chega na sala onde está Madi, no entanto, é como se ela não estivesse mais ali… pior do que morta, Madi está completamente imóvel, mas ainda com atividade cerebral: ela pode ouvir e entender tudo o que está acontecendo, mas está presa lá dentro, não pode falar ou se mexer. A sequência é cruel, e muitos criticaram a maneira como ela foi feita: com a Clarke tendo que cogitar matar Madi para acabar com seu sofrimento, conversando com ela, chorando, pedindo por ela, a chamando de “meu bebê”: pouco depois de a atriz ter perdido um bebê. Esse é o nível a que a mente doentia de Jason se permite chegar, e isso, para mim, acabou com toda a carga possivelmente emocional da cena. Achei brutal e insensível, apenas isso.

Mas acho que Madi pode não estar morta, acho que ela pode voltar.

Reitero: achei a sequência de Emori MUITO superior a qualquer outra. Ali, sim, foi emocionante e belo!

 

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