Cúmplices de um Resgate (2015) – Primeiro Capítulo


[…] que a liberdade te fará cantar […]
Parecia que eu já estava tão envolvido com essa nova versão de Cúmplices de um Resgate que não foi uma surpresa – diferentemente do que eu tive com Chiquititas em 2013, que descobri no susto e assisti ao primeiro capítulo completamente alheio a tudo. Cúmplices foi envolto em muita expectativa. Há meses que eu venho reassistindo à minha versão de 2002, vendo notícias da versão brasileira com a Larissa Manoela, e descobrindo como as minhas músicas favoritas estavam ficando em português… o resultado disso tudo foi ao ar, finalmente, HOJE, com um primeiro capítulo incrivelmente bem produzido de uma nova novela e de um novo sucesso do SBT. Eu, Jefferson, pretendo assistir, pretendo acompanhar de verdade dessa vez. Porque isso, como eu já repeti inúmeras vezes, é tão incrivelmente nostálgico.
Oh saudades da minha infância. Como o meu Cúmplices era ENCANTADOR e lindo <3
Mas eu não vou ficar falando do “meu” Cúmplices de um Resgate. Muito. Porque, com exceção da abertura, tudo estava INCRÍVEL. Os cenários são belíssimos, os figurinos são muito atuais e bonitos, e os atores estavam afiados. Com destaque especial para Larissa Manoela, que estava simplesmente encantadora. Ela atuou muito bem como ambas as gêmeas. O que me deixa admirado é que ela tenha interpretado ainda melhor a Isabela, mas ao mesmo tempo a trama parece ter dado mais importância para a Isabela, enquanto na versão de 2002 quem era a principal era a Mariana/Manuela. Mas vamos ver como é que a trama vai desenvolver essa história, afinal ainda temos muita coisa para acontecer, e Manuela vai passar um bom tempo em destaque estando no lugar de Isabela…
Com as tramas que devem começar na próxima semana.
Mas guardemos isso pra depois…
A novela começou com o Vilarejo dos Sonhos, lindo, e Doris na biblioteca lendo o que seria a história das gêmeas. E dessa maneira, embora a novela se passe na atualidade, e a Doris cante na mesma banda de Manuela, tivemos um trecho rápido que se passou numa espécie de conto de fadas. Mas foi toda a introdução de como as coisas aconteceram: Rebeca deu à luz duas filhas lindas, mas uma delas foi roubada por Regina, e então as duas cresceram separadas. Nos 12 anos que se seguiram, Manuela cresceu uma criança doce e amorosa, cercada pelo amor incondicional da família, enquanto Isabela desenvolveu um gênio bem mais forte, de quem ama e é amada pelo pai, mas que tem uma relação péssima com a “mãe”. Desse modo, embora isso seja evidente de qualquer maneira, a novela já começou trabalhando com a idéia de gêmeas separadas no nascimento.
Não teremos dúvidas quando virmos Isabela e Manuela juntas.
Depois, toda a trama se desenvolveu mais ou menos como deveria se desenvolver. Manuela estava cantando com a sua banda e sendo maravilhosa. Rebeca estava com a possibilidade de ter a confecção fechada e chamou a atenção de seu “chefe” porque eles precisavam resolver isso. Isabela decidiu que queria cantar como vocalista em uma banda, mas não tem talento nenhum. Joaquim, Julia e Felipe se desenvolveram como pestes, deixando a tia irritadíssima. Ali, embora tenhamos tido eles atormentando a vizinha e a fofíssima cena dos três brincando, e os mais velhos fazendo cócegas em Felipe (“Eu fiz xixi”, como no original!), não tivemos muito da tia. Ela não brigou tanto, não mostrou a complicação para eles saírem de casa para as audições da banda nem nada assim… foi mesmo apenas uma apresentação rápida dos personagens.
Embora tenha sido uma apresentação boa.
Com um elenco animal muito maior do que o que tínhamos em 2002, Manteiguinha é e, provavelmente, continuará sendo a grande estrela dos bichos. Um cachorro absurdamente lindo e com uma personalidade e tanto, ele estava todo fofo… eu só senti mesmo que as coisas parecem ter acontecido rápido demais, com informações não tão claras, o que me faz pensar que eu só entendi realmente porque eu já conheço toda a história. Mas foram flashes muito rápidos dos eventos da semana entre a primeira apresentação de Manuela e o clímax do primeiro capítulos: aulas de canto de Isabela (ainda nada de Superstar), um trechinho curto de Contigo Sempre (me deixou com tanta vontade!), instrumental de Juntos no ensaio da banda C1R, e essas coisas todas… até que a final regional das bandas começa a acontecer, e é o momento…
…Isabela vê Manuela.
É lindo vê-la passar pertinho da mãe (embora não tenhamos tido a mãe conversando com a avó e fazendo o comentário de “Você sabe que quando eu estava grávida, eu tinha certeza de que eram dois bebês?”), e olhar assombrada para a garota em cima do palco, esbanjando o talento que ela não tem, e se dar conta de que elas são iguaizinhas. E Manuela canta uma boa versão de Alcançar a Liberdade, a princípio a música tema de Manuela! [Só não sei porque, se era pra manter as músicas originais e o estilo grupero, a Manuela não estava cantando Sácame a Bailar] Eu acho que Cúmplices está com tudo para dar certo, pra ser uma novela muito boa; só a abertura, na minha opinião, podia ter sido diferente: focou muito em laranja e roxo, muito em Isabela e Manuela. Larissa Manoela estava linda, sim, estava, mas ficou muito limitada a isso – não tinha o espírito e a união que a minha abertura, em 2002, tinha. Toda aquela mensagem e emoção que estava ali, já no início da apresentação…
Senti saudades de Belinda e de todo seu encanto. De Sácame a Bailar. Dos cachos. De tudo =(
Mas de mais, Cúmplices 2015 é uma versão atual do meu Cúmplices. E está à altura.

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Comentários

  1. Eu gostei muito dessa nova versão de Cúmplices, mas teve vários erros e buracos na trama, por exemplo eles focaram muito na Isabela e esqueceram da Manuela, ela ficou apagada da novela e só aparecia pra se relacionar com o Joaquim e trocar de lugar com a Isabela e olha que ela é minha personagem favorita, ao menos era, por que ela virou uma completa babaca na reta final por causa do pai biológico, alguns personagens eram idiotas, a professora Flávia era uma songamonga, vivia sofrendo por amor e não fazia nada, as irmãs Agnes eram muito fraquinhas, a mais velha a Rebeca, chegou a abandonar a procura pela filha só pra andar de balão com um cara que ela conheceu à alguns dias atrás, o Pedro era um cretino total, sério ele vivia de cara fechada, mal dava um sorriso e era controlador com a Helena, os Vaz não me convenceram e muito menos os irmãos André e Lola, outros personagens como Mateus e Dóris só estavam lá pra ajudar a resgatar a Manuela, sem falar na quantidade excessiva de filler que eles colocavam na novela como por exemplo aquelas brigas chatas de religião que a Dona Nina e a Dona Fiorina tinham que só servia como uma "crítica social" que a autora quis colocar, a Dona Nina nem parecia a Dona Pura pra mim, só uma velha que valorizava mais a religião dela do que a própria família, outra coisa que me irritava era a quantidade de foco excessivo que o casal Majo tinha, tudo parecia girar em torno deles, mas enfim gostei muito da novela e é até hoje a melhor das novelas infantis, tem um enredo bom e um ótimo elenco.

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    1. Eu acho que muito disso tem a ver com a atuação. Mariana também era minha favorita na versão mexicana, enquanto Isabela é minha favorita na brasileira. Todos sabiam que Belinda interpretava Mariana bem melhor que a Silvana, e eu acho que Larissa Manoela interpretou Isabela melhor que Manuela, e nos conquistou. Eu ADORAVA vê-la, só acho que faltou mais destaque no seu romance com o Téo, uma vez que o "romance" de Manuela com Joaquim foi bem explorado, mas ainda assim ficou chatinho de acompanhar. Não tenho necessariamente a mesma reclamação dos outros núcleos, com algumas exceções. Gostava da Lola, era a única que me fazia chorar. O André só precisava ser mais explorado, mas eu gostava dele com a Julia, se eles tivessem realmente levado isso adiante com certo destaque. E a Dóris e o Matheus? Eu adorava haha

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