Glee 4x14 – I Do


Muito melhor que o episódio da semana passada, com alguns desapontamentos casuais. E não, não me refiro ao resultado final do casamento de Will e Emma, porque isso já era muito previsível desde que aquela música épica de Company foi escolhida como trilha sonora… pelo menos nos proporcionaram uma das melhores cenas de toda a série. Se não a melhor. Amei as escolhas de músicas, odiei a maneira como as interpretaram. Quer dizer, três delas, as outras duas foram performances excepcionais para nunca colocar defeito.
O episódio começa e não demora muito para notarmos que será um grande retrocesso a todas as inovações que a série tenta trazer e eu tanto gosto. Foram tantas cenas Finchel e Klaine que eu nem sei o que pensar. Pelo menos Brittana ficou de fora. Mas parecerei a pessoa mais confusa do mundo até o fim desse texto, falando mal dos casais e ainda assim elogiando cenas que foram maravilhosas, emocionantes, perfeitas. Então para mim o episódio foi paradoxal, trazendo beleza e boas histórias onde eu não queria que elas existissem – no fim, amei o episódio.
Tendeu?
Mas a breguice tomou conta do lugar. You’re All I Need to Get By é uma música muito bonita, e Jake e Marley cantando fica uma coisa fofa, mas isso foi meio que suplantado pelo absurdo que foi assistir àquela apresentação. Não estava na cena, mas minha vontade era de me esconder em algum lugar. E não adianta me falar que eu não sou romântico porque eu [infelizmente] sou sim. E o teatrinho todo de Ryder no começo também era desnecessário. Se a música não fosse tão perfeita, e naquele momento ainda achava que o casal era fofo, eu não perdoaria a performance ridícula.
Mas falando em Ryder… foi um episódio sofrido para ele. Digamos que eu odiei vê-lo passar por tudo aquilo, e toda vez que ele fazia aquela carinha triste me dava uma vontade de ir conversar um pouquinho com ele. No começo foi fofo, dando idéias e sendo legal com Jake, mas Jake se folgou exageradamente, e Ryder também fez coisas estrondosas para chamar a atenção de Marley. E parecia que ninguém estava disposto realmente a valorizar esse seu trabalho todo. E a conversa na festa de casamento que Ryder e Jake tiveram foi complicada, um grande momento tenso.
Pelo menos, para compensar tantas carinhas tristes e tantas coisas boas feitas pelo amigo (e principalmente para sua namorada), Marley vai conversar com ele, agradecer e reconhecer o trabalho dele, além de afirmar que quando ele fizesse aquilo de verdade por uma garota, ela seria a garota mais sortuda do mundo. Bem, eu quase morri com o “It was for real” e o beijo inesperado… uma das minhas cenas preferidas no episódio, um beijo muito muito fofo, tudo o que eu queria ver para terminar o episódio bem. E eu ainda sou um defensor desse casal, tão fofos.
Digam o que quiser, Finchel foi bonito nesse episódio. Ok, ok, eu entendo o que eu estou falando, mas… eu não suporto mais o casal, e eu amo a idéia de fazer esses personagens seguir em frente, não suporto a idéia de ficar voltando, e não achei que fosse gostar… mas Rachel deixou de ser a Rachel de Nova York por um tempo, foi legal dando conselhos para Finn e sendo simpática com ele. Os dois dançaram, os dois cantaram juntos, os dois conversaram. Mais amigos do que qualquer outra coisa por um tempo, mas então…
Há muito tempo que não gosto do Finn, mas ele falou uma das coisas mais bonitas da série, em uma cena totalmente inesperada. Depois que a Rachel pegou o buquê (jogado por Sue), Finn fez todo um discurso sobre ela estar morando com um cara, mas não pareceu moralista, não mais do que romântico. Foi fofo, foi grandioso, foi perfeito. De alguma maneira ele conseguiu escolher as palavras certas, falar num tom de voz que quase foi sexy (ela se sentiu seduzida) e eu amei a inteligência do roteiro com o “She loves me. She loves me not”, especialmente com a última pétala sobrando, sendo arrancada por Rach, significativamente. Perfeito.
Trouxeram Ali Stroker para a série para uma participação especial (não sei se ela retorna) e ela praticamente só contracenou com Artie, e embora eu gostasse bastante dela no The Glee Project, achei a história dos dois meio forçada, nada me pareceu natural. Pelo menos eu dei algumas risadas com algumas piadas (“No, no, no. Andrew Garfield is a nerdie hot” – justo) e gostei de vê-la reprisando o papel que interpretou na final do TGP; e também é bom ver o Artie um pouquinho mais feliz para variar, uma pena que Tina tenha sofrido horrores nesse episódio.
Porque sim. Tina sofreu com aquele amor platônico por Blaine, mas que pode finalmente ter chegado ao fim. Blaine e Kurt cantaram juntos Just Can’t Get Enough e foi tão exagerado que se não fosse por gostar tanto da música também não sei se perdoaria. Mas muito mais do que isso, eles se amassaram no carro (momento em que meio que fiquei bravo com Mercedes), conversaram bastante, e tiveram uma belíssima noite juntos. Sim, eu também não me entendo. Não quero de jeito nenhum que Blaine e Kurt voltem a ficar juntos, mas vê-los juntos nesse episódio acabou sendo legal!
Tina x Kurt foi ÉPICO! Dont walk away from me, Tina Cohen-Chang”.
Vamos ao casamento tão esperado da série! Que não acontece. Não foi uma surpresa, porque se casar cantando Getting Married Today não rola, né? Mas esse era o momento que eu mais aguardava do episódio, porque essa música é simplesmente perfeita. Estava morrendo de medo de me decepcionar, e como o comecinho da música já foi cortado, eu quase surtei. Mas foi uma cena perfeita, dentro de poucos minutos eu tinha superado. Incrível como Glee nos apresentou um dos melhores momentos da história do teatro, em uma cena tão perfeita e que funcionou tão bem para os nossos personagens.
Porque coube perfeitamente à Emma! Jayma Mays interpreta Emma com TOC acentuado perfeitamente, e essa música parecia escrita para ela. Foi fantástico ver a dicção perfeita dela conseguindo tornar cada palavra inteligível naquela velocidade, e foi ótimo como conseguimos mesmo ver Emma fazendo uma coisa dessas. O jogo de cenas (Will, Emma e Mercedes) não poderia ter sido mais perfeita, a finalização da cena também, o impacto de todos ajudando no final… eu acho que aqui Glee atingiu seu ápice, e vai ser difícil superar essa performance – digno de Smash. Muito teatral, tudo o que eu busco nessas séries!
O que foi Sue de noiva? Creepy.
E o “casamento” foi ótimo. A entrada de Becky me arrancou risadas eternas, e Sue entrando de noiva foi o momento em que a série atingiu o nível máximo de bizarrice, mas ainda assim sem parecer “estranho”, afinal era Sue Sylvester, e era uma coisa que ela faria. Ela já se casou com ela mesma uma vez, você ainda duvida alguma coisa a respeito dela? Bem, eu não!
We’ve Got Tonight começa como um desnecessário dueto Finchel, e quase acaba em pornografia. Implícita. Acontece que vemos os casais entrando em seus quartos. Finn e Rachel. Kurt e Blaine. Jake e Marley. Quinn e Santana (!). Artie e Betty. Eu ainda achei que foi uma cena bonita em alguns níveis, engraçada em outros. Foi legal ver Finn e Rachel conversarem apenas por olhares e tirarem suas roupas. Foi legal ver Kurt e Blaine colocando suas roupas de volta enquanto conversavam sobre sua “relação” ou não. Foi surpreendente ver Quinn e Santana transarem (não vimos, mas vocês me entenderam). Foi ridículo ver Betty e Artie rirem. E foi reconfortante ver que Jake e Marley não fizeram nada!
Quanto à Santana e Quinn, desde o começo do episódio tudo caminhou para isso, mas eu ainda estava me recusando a acreditar. Mas uma praticamente só contracenou com a outra, Santana ficou o tempo todo com ciúme de Brittany, Quinn deu alguns sinais. Por fim ela afirmou ter gostado de dançar uma música lenta com uma menina, as duas rindo e meio bêbadas foram para um quarto, e vocês sabem o que aconteceu. Mesmo sem vermos nada, mesmo sem romance, mesmo sem esperanças de um futuro, foi meio hot ver as duas conversando no quarto.
Enfim.
RYDER TEM CHANCES!
Ok. O relacionamento de Rachel e Brody pode estar balançado. Will e Emma realmente estão com problemas, e eu estou um pouco curioso para saber afinal onde ela se encontra. Mas também fiquei com raiva de Will por ser tão conformado e esse “bebê chorão” que fica sentindo pena dele mesmo. [Me senti super Sue Sylvester agora]. Mas me pareceu bastante irônico que fosse Finn o responsável para vir conversar com ele e tirá-lo disso, numa espécie de “vamos acordar e fazer alguma coisa”. Ok, que grande virada de jogo!
E por fim, Anything Could Happen que foi uma das melhores apresentações em grupo do New Directions. Eu amo Marley, e foi ótimo vê-la cantando daquela maneira, mas todos pareciam tão felizes, e eu amo quando eles usam as mesmas cores parecendo um grupo em uma apresentação mesmo – e a música em si já é perfeita. Ainda tivemos olhares de Ryder e Marley, ciúme de Jake, Will pensativo… foi uma apresentação contagiante, repleta do espírito de Glee que tanto gostamos. Entusiasmada, fofa e com uma coreografia toda arrumadinha. Lindo.
O episódio termina e entramos em um hiatus de um mês agora. Próximo episódio apenas no dia 07 de Março, então não acho que é um problema eu ter escrito um texto tão grande sobre esse episódio! Espero ter conseguido colocar em palavras o que eu senti, mesmo confuso… foi um bom episódio, chocante em algumas partes (eu me pergunto em que os roteiristas pensam ao colocar Rachel para fazer aquele teste no final do episódio!), mas que nos deixou bem curiosos para a última parte da temporada… estranho termos entrado em um hiatus sem termos ido para as Regionais ainda, não? Até mais!

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Comentários

  1. Ainda nao assisti; sem net em casa. Mas ja é a segunda critica que leio sobre este episodio e os dois textos frizam o exagero da atuação, performances. Quando assistir escrevo aqui o que achei.

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    1. Ok, vou ficar esperando! :D Mas aproveite "Getting Married Today", porque não sei se Glee consegue fazer outra dessas apresentações um dia kk

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  2. oi gente sera que vcs podiam me ajudar a achar o nome da musica que toca durante a cena She loves me/ she loves me not, e o piano.. não consigo encontrar se acharem postem o link e me marquem ou me add no face... https://www.facebook.com/izabelawliet desde já obrigado desculpa eu comentar como anonima meu nome e bel

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