Arrow 1x12 – Vertigo
O episódio dessa semana consegue unir muito bem a
história do Arqueiro Verde com a vida pessoal de Oliver Queen, continuando
exatamente de onde tinha parado no episódio passado – tanto na Ilha, quando no
presente. E foi um episódio cheio de descobertas (para eles, não tantas para
nós), emoção e boa ação.
Com Thea enfrentando os problemas com a polícia
por ter dirigido sob os efeitos de Vertigo, Oliver se torna obcecado por
descobrir quem é o principal traficante, responsável por tudo isso – e é isso
que o leva a invadir a polícia, pedir ajuda de Laurel, e se passar por
criminoso. Tudo guiado por um instinto natural de defesa à irmã, o que mistura
humanidade e amor com ações absurdas e que muitas vezes pensamos se Ollie
realmente parou para considerar o que está fazendo.
Foi um ótimo episódio. O Conde foi muito bem
colocado em Arrow, e a interpretação
dele é fascinante! O ator coloca um olhar maníaco, totalmente fora de si. Um
psicopata, suas cenas são intensas, verdadeiras e doentias… como o maravilhoso
momento em que ele injeta Vertigo no pescoço de um de seus cúmplices e o deixa
se matar para se livrar daquela dor excruciante. É uma cena que realmente nos
dá muita agonia de ver, e foi absurdamente bem filmada!
Estava ansioso por ver o Oliver sofrendo os mesmos
efeitos, e foi outra ótima interpretação, também agonizante, e ainda bem que
ele tinha Diggle por perto. Mas o Arqueiro e o Conde têm uma interação
fantástica no grande clímax do episódio, e Oliver meio que defende novamente seu
estilo de anti-herói, enquanto o Detetive Lance o acusa do que for possível.
Foi maravilhoso vê-lo injetar Vertigo no Conde, e aquela cena do hospital,
embora terrível, me fez pensar: “E assim nascem os grandes vilões!”.
Thea escapa depressa, mas não impune, de sua
pequena aventura no episódio passado. E ninguém nunca teve dúvidas de que isso era o que aconteceria eventualmente, não é? E como se já não bastasse todo o
restante, ainda descobre, finalmente, a verdade sobre seu pai, mesmo contra
todas as vontades da mãe. Oliver e Thea compartilham alguns momentos bem
humanos com diálogos que valeram a pena! E vamos ver o quanto isso tudo
interfere no futuro da personagem, que ainda acho que poderia ser mais
aproveitada do que é.
E as mulheres de Arrow dão show nesse episódio. A participação de McKenna Hall foi
curta, mas acho que foi mais uma grande apresentação da personagem… espero
vê-la novamente, e ela evidentemente está super interessada em Oliver (espero
mesmo que ele deixe Laurel em paz, tão fofa com Tommy). Mas Felicity apresenta
seu melhor momento até agora, desvendando o paradeiro do Conde, e ainda
mostrando a Oliver o caderno já tão conhecido, mas esse vindo de Walter, que
encontrou nas coisas de Moira… grande cena!
E a Ilha, além de apresentar um truque fascinante
para quando você não quer matar uma pessoa mas pretende que os outros pensem
que você o fez, traz a história de Oliver sendo liberado e começando novamente
sua luta por sobrevivência. Sozinho. Gosto da interpretação de Stephen Amell,
porque ele é bastante diferente na Ilha e fora dela, e é muito bom ver essa
transição lentamente. Pelo menos o Arqueiro Original está quase redimido
perante o público, mas ainda há muito que eu quero saber naquela ilha… ótimas
cenas though. As partes na Ilha sempre me parecem bem fascinantes, e eu acho interessante como o roteiro vai liberando as coisas tão lentamente, mas sempre nos prendendo àquele Arco... ótimo!
Eu achei o episódio muito bom, amei a maneira como
a história foi contada, e o Conde é atualmente o meu vilão favorito. Porque eu
amo quando as séries conseguem trazer pessoas doentias como ele, com cenas tão
fortes e tão boas quanto qualquer uma em que ele tenha aparecido. Ansioso para
vê-lo novamente um dia, bem como Hall, também quero ver o que o Oliver da ilha
fará com aquele mapa e o que o Oliver do presente fará com as informações
fornecidas por Felicity… a série continua melhorando, apresentando episódios
contundentes e bem escritos, então vamos esperar um final grandioso até maio!
Até mais…
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