Scorpion 1x11 – Revenge


Como conduzir um ÓTIMO interrogatório, com Cabe Gallo e Toby.
Esse foi um episódio no qual as coisas se tornaram emocionais – a temporada está andando depressa, e nem parece que já faz tanto tempo assim que estamos acompanhando Scorpion. Com uma temporada completa encomendada, esse ainda não foi o mid-season finale, embora pudesse ter sido um excelente. Sempre temos um caso semanal independente na série, e embora eu esteja começando a pensar que precisamos de uma trama maior que guie Scorpion, e que comece a conectar as histórias de maneira mais significativa, eu não sei exatamente como isso poderia acontecer. Por enquanto, a série investe nos casos semanais, transformando-os em assuntos humanos para um desenvolvimento pessoal dos personagens que é o que mais marca.
Porque depois mal vamos nos lembrar do caso dessa semana.
Que nem foi assim tão espetacular. Os casos semanais estão começando a ficar mais apagados em detrimento do desenvolvimento dos personagens em si – eles continuam lá, mas não com a importância que tinham nos primeiros episódios. Esse episódio, por exemplo, foi tanto sobre Sylvester como sobre a família e os sentimentos dentro dessa equipe que se chama Scorpion. Tivemos uma personagem nova (não sei se a Agente Simone Taylor, aquela mulher assanhadinha, vai continuar), tivemos um retorno ao Sylvester e Megan, que formam uma bela dupla, e um pouquinho mais de Drew – que começa a me parecer menos irritante. Quase começo a gostar do personagem. Enquanto todos lidam, de maneiras diferentes, com o Syvlester hospitalizado.
Durante o caso, vemos Os Fantasmas – uma quadrilha extremamente eficaz que rouba há anos. Praticamente qualquer coisa, sem nunca serem pegos. E num acidente descuidado, Sylvester acaba sendo o responsável pela explosão de uma caixinha. O que o deixa no hospital, correndo risco de vida, enquanto Walter quer, de todo modo, retornar ao trabalho. Esse, na verdade, é apenas o seu mecanismo de fuga – a sua maneira de lidar com esse problema. E cada um tem a sua. Eu gosto muito de ver essa emoção nos olhos dos personagens, e como eles se importam uns com os outros. O discurso da Paige para a Agente Taylor, ou o Toby saindo porque precisava de um tempo. “I’M TAKING IT ANYWAY”. Mas me preocupa, muito, o estado de Sylvester agora que ele acordou, depois da conclusão do episódio e uma morte não evitada por Walter…
“I’ve never felt safe outside Scorpion. And now not even there. How will I go back to work?”
Foi uma resolução razoavelmente simples para o caso dessa semana, e como eu disse – nós pouco nos importamos com ele. O caso não foi o que nos envolveu. Ficamos mais envolvidos com a saúde de Sylvester; com o Drew chamando a Paige para sair; com o Walter dando um fora na Agente Taylor; com a Happy quebrando aquele hidrante de maneira tão fofa. E um daqueles finais fofos e ternos como Scorpion está nos acostumando – mas, dessa vez, com o diferencial da tristeza. Foi fofo, foi lindo e teve todo aquele sentimento de família que eu acho tão bonito, mas saber que estão todos no hospital, em torno de Sylvester, lendo o seu gibi favorito… preocupados com a família, enquanto Sylvester acha que não conseguirá retornar ao trabalho porque não se sente mais seguro lá. Sim, um final desse realmente mexe conosco, nos comove, e eu não sei como será daqui para frente.

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