Revolution 1x08 – Ties That Bind


Eu diria que o episódio de hoje foi mais emotivo do que qualquer outra coisa. E embora tenha tido alguns avanços importantes no quesito “trama geral”, e levantado novos mistérios interessantes, o foco do episódio foi filhos e irmãos mais novos… filho de Neville, de John Faber, a irmã mais nova de Nora… e Danny, que sem aparecer ou ser citado de verdade, parece cada vez mais distante, e me pergunto se em algum momento nos próximos anos esse grupo de “resgate” atingirá o objetivo…
Tudo começa com a jornada impedida pela equipe de Strausser (sim, aquele mesmo que nos assustou uns episódios atrás) e o “Nora Clayton. We have Mia” – Who the hell is Mia, you probably thought. Ok, Mia é a irmã mais nova de Nora, de quem ela tomou conta desde o apagão. No primeiro flashback da dupla, vemos ambas escondidas embaixo da cama enquanto a casa é invadida e a mãe delas é morta. Basicamente, nos meses seguintes, elas buscam pelo pai, que também parece estar morto.
Mas o que há de melhor nos flashbacks, mesmo em flashbacks nada reveladores como esses dessa semana, é ver o começo e o fim. Como já comentei, a série se apropriou do estilo de narrativa de Lost, a cada episódio trazendo o passado de um personagem distinto. Só penso que o tempo de flashbacks deve aumentar muito em cada episódio, e a complexidade deles e interferência no futuro também, mas afora isso, é delicioso ouvir aquele efeito sonoro que indica que o flashback está iniciando ou finalizando. Sempre sabemos, aqueles que viam Lost, e é nostálgico.
Com Mia salva quite depressa, ela se “junta” ao grupo, mas desde sempre não fui a cara dela. Chata e de conduta duvidosa, convence a irmã a ir com ela ao Texas, mesmo que usando mentiras ardilosas para tal. Confesso que mesmo prevendo que Charlie a deixaria partir, e vendo Nora se despedir (até com um beijo em Miles), sabia que isso não podia dar certo. Mas o tamanho da traição de Mia me deixou um tanto quanto chocado. Pergunto-me se voltaremos a vê-la um dia na série.
E tamanha traição de Mia implica em duas coisas surpreendentes: primeiro, o herói da semana não é Miles, mas sim Nora. E o pingente foi roubado do burro do Aaron (eu posso falar assim, você não Miles!) e está nas mãos de um Monroe psicopata… ficamos questionando em que Rachel estava trabalhando quando Monroe entrou em seu quarto, e o que é que ela poderá fazer com a ajuda daquele pingente… e se é que fará alguma coisa. Já disse que senti falta do Danny nesse episódio?
Outro filho trabalhado foi Nate, mas apareceu bem menos do que eu imaginei. Apenas apanhando em todo o episódio, conseguimos sentir pena dele, e a raiva que sinto por Neville não diminui nem um pouco, mesmo com todas suas ações para salvar o filho. Mas nem isso nem o filho de Faber, que se descobre ser um rebelde, têm grande importância. A grande jogada da história é colocar a esposa de Neville instigando uma revolução interna, afirmando que Monroe não é um bom líder e que seu marido poderia assumir a posição… teremos uma guerra civil da milícia em breve? Que por sinal justificaria o título “Revolução”?
E as grandes perguntas jogadas ao final dos 40 minutos são: uma revolução de Neville ou Nate está para acontecer? O que Rachel fará com o pingente? Mia estará de volta? Charlie e companhia um dia alcançarão Danny? E como Grace entra na história agora, descobrindo sobre Monroe e o pingente, naquela “fábrica” estranha? Grandes perguntas, todas ainda sem respostas, e vamos ver para onde a série caminha no próximo episódio. Sinceramente, espero por algo mais movimentado, mas ok. Até mais!

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