Person of Interest 2x06 – The High Road


Quem acompanha Person of Interest e acompanhou minhas reviews desde a primeira temporada, sabe que meus episódios favoritos sempre foram aqueles que traziam alguma coisa importante sobre Finch. Afinal, Finch é o meu personagem preferido da série, e o ar de mistério que Michael Emerson parece ter naturalmente (vide sua interpretação de Ben em Lost) funciona tão bem em Finch que sempre queremos saber mais sobre ele.
E nessa semana, eu diria que o episódio não foi extraordinário. Mas foi bom. Digo que não foi extraordinário porque ele foi bem comum, nenhum grande vilão da série deu as caras, foi só mais um caso simples no qual Reese e Finch se metem, dessa vez ajudados por Carter e Zoe – mas a simplicidade foi o que mais encantou no episódio. A vida normal, Graham Wyler e sua família, tudo foi bem interessante de se assistir, uma típica vida urbana americana, como vemos em filmes.
E um pouco de Finch nos flashbacks, que cobrem os anos de 2004 a 2006, mas de maneira bem sucinta, basicamente mostrando apenas um dos elementos desses três anos: Grace. Como sempre, é ótimo ver Finch falando da máquina, e vê-lo a treinando, como ligando o passageiro caubói ao motorista do táxi… mas mais extraordinário foi a recorrência da misteriosa pintora no parque que não guarda rancor de ninguém… só eu que achei fofo demais Finch indo falar com ela no final e receber aquele sorriso tão simpático que é impossível não se apaixonar? Quero muito continuar nessa história…
Mas em 2012, um ex-ladrão de cofres muito bom no que faz, rouba a identidade de Graham Wyler e passa a levar uma vida normal e honesta, constituindo família e tudo o mais. Mas quando seus ex-colegas de gangue são soltos da prisão, eles voltam para ameaçar sua família. Morando no subúrbio e dificuldade o trabalho do “homem de terno”, John “se casa” com Zoe e se muda para a casa da frente, mudando visual e estilo de ser. Foi ótimo vê-lo em uma “vida normal”, mesmo que só de aparências e por tão pouco tempo…
Gostei muito da história de Graham/Lloyd… me afeiçoei ao personagem, torci por ele, e mesmo sendo errado, admirei o seu talento ao abrir aquele cofre ao fim do episódio. Tudo muito bem feito, foi fantástico ver Zoe se aproximando da esposa de Wyler, e ver John se tornando seu “amigo”… sem contar que ainda tivemos uma curta sequência de Harold como empregado, que me fez rir bastante! Tão diferente de Person of Interest que foi fantástico! Infelizmente foi um tanto previsível…
E na previsibilidade, incluo os momentos de super-herói de Reese. Bancou o escalador de paredes agora, só pra salvar Wyler. Ok, vou fingir que eu acreditei naquela história, mas eu queria mesmo saber onde foi que Reese serviu, porque ele só pode ter sido parte dos Vingadores, não é? Por fim, o episódio acaba valorizando a família e a ajuda de John, em uma cena bonita que foi quase emocionante, se não fosse tão recorrente já na série… de qualquer maneira, sempre bom ter Zoe de volta!
E o episódio foi bem interessante. Às vezes as séries param para dar uma respirada e nos trazem episódios bem mais simples como esse, mas foi tão encantador que eu não consigo reclamar. Mas ainda acho que a série precisa trazer alguma novidade grandiosa, porque isso está faltando na narrativa. Talvez esses flashbacks sejam o caminho… ou o retorno da Root, que espero tão ansiosamente que só eu sei! Até mais…

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