Glee 3x14 – On My Way


De um tempo para cá, vai ser a vez mais sincera em que eu vou poder dizer: “Gostei desse episódio”. O episódio dessa semana de Glee foi realmente bom… além das músicas e tal (presentes, ainda mais em um episódio de Regionais), o episódio valorizou as histórias pessoais de cada personagem, e tratou de assuntos de maneira séria… eu me emocionei, não cheguei a chorar, mas passei perto… as histórias foram incríveis!
Para mim, o foco principal foi de Karofsky – após ser descoberto por um colega de escola no episódio passado, em um bar com Kurt no Dia dos Namorados, toda a escola descobre sobre sua homossexualidade. Max Adler arrasou na interpretação, e transmitiu a emoção de David com perfeição nas cenas em que é exposto na escola, e mais tarde na internet… suas lágrimas me comoveram, sua tentativa de suicídio… e a série soube aproveitar isso, fazer uma discussão legal, de toda a pressão em cima de Karofsky. As cenas foram embaladas por Blaine cantando Cough Syrup, o que só tornou a cena mais marcante.
A série levantou a bandeira contra o preconceito mais uma vez. Com toda a história do personagem, Kurt entrou com cenas memoráveis. Além de Kurt rejeitar suas ligações e não querer sair com ele, Karofsky ainda sofreu a rejeição de Sebastian… mas vocês conhecem o Sebastian. Destaque mesmo para as cenas finais, no hospital. O diálogo do momento foi perfeito e real – toda a história da rejeição, da mãe que dizia que “ele estava doente, e que podia ser curado” e Kurt dizendo que ele estaria ali para apoiá-lo e aceitá-lo como ele era. E que ele precisaria de mais pessoas que o entendessem. O diálogo foi preciso – em poucas palavras, os roteiristas criaram um dos diálogos mais memoráveis da série.
Deixando de lado o homossexualismo de Karofsky, a série aproveitou para falar sobre o suicídio. Primeiramente, uma conversa entre os professores, que ficou bem interessante, e depois uma reunião de Will com o New Directions. No começo, não achei que aquele discurso todo levaria a um final satisfatório, mas a história de Will foi interessante. Mas a cena revelou seu poder mesmo quando cada um falou sobre algo que esperava para o futuro… mais uma vez a série emocionou.
O próximo drama (do qual o episódio esteve cheio, o que senti muita falta até agora!) foi para Quinn. A tivemos pedindo por sua vaga nas Cheerios, mas sendo rejeitada por Sue. Quando tudo dá certo, vemos Quinn com o uniforme por alguns minutos (ainda abraçando Rachel, a amizade das duas é sempre bonita), e o gancho para o fim da temporada era dela. O final do episódio é surpreendente, as cenas são chocantes… e te deixa com aquela curiosidade pelo próximo episódio, que só irá ao ar daqui a sete semanas…
Mas nem só de tristeza e lágrimas foi feito o episódio (embora isso seja o mais marcante). Vou ter que falar do Sebastian – como não falar dele se eu gosto tanto do personagem? Quando eu estava começando a achar que estavam carregando demais na maldade do personagem (mas eu ri demais em sua chantagem para Rachel), e que isso podia ser prejudicial para seu futuro na série, tivemos um pequeno momento de redenção (que não foi lá tão convincente, vindo de Sebastian, mas whatever). Pausa para comentar a fala de Santana para ele: “From one bitch to another” – GENIAL! Continuando, após esse momento de redenção, vejo novamente um futuro de Sebastian com Blaine…
E Sebastian e Blaine tiveram ótimas cenas! Singelas, sim, mas suficientes. Admiradores do [futuro] casal perceberam os leves toques do roteiro. Como Blaine acreditando em Sebastian quando ele faz seu discurso todo, a câmera focando em Sebastian enquanto Blaine cantava, mas o momento mais memorável de todos: assim que os Warblers começam a cantar, e Sebastian aparece, a câmera vai para Blaine, para nos mostrar uma expressão de aprovação quase contida. Não teve como não vibrar com isso. Mas ok, esse ainda não foi o mais memorável. Eu realmente surtei na cena da premiação – quer dizer, tivemos o New Directions ganhando e Blaine, com uma expressão toda de pesar, indo cumprimentar Sebastian… quase consolá-lo, queria muito ouvir um diálogo daquela cena…
Enfim, vamos às Regionais. A apresentação dos Warblers contou com Stand e Glad You Came. A primeira foi ótima, empolgante, e Sebastian sabe conduzir uma boa cena. Mas Glad You Came foi provavelmente a melhor performance Warbler até o momento! Desbanco até mesmo as cenas com Darren Criss… Sebastian cantou bem, a coreografia foi incrível, a música era eletrizante, e ele sabia ser instigante, sedutor até certo ponto, sem ser exagerado, como Blaine insiste em ser… palmas para os Warblers hoje!
Apresentações dos New Directions – diferente. Foi um tanto inovadora, mas ainda prefiro as Seletivas desse ano. Em Fly/I Believe I can fly, a melhor parte fica para Santana e Blaine. Mas a cena toda valeu a pena. What doesn’t kill you (Stronger) foi bom, por termos de volta as Troubletones (mas não me pergunte porque colocaram aquelas garotas figurantes no fundo). E quando eu achei que não funcionaria um solo de Rach, ela arrasou em Here’s to Us – foi a melhor das três músicas, animada, diferente e com voz de Lea Michele… ótima música!
Sobre o “casamento” de Finn e Rachel, prefiro não comentar para não ser grosseiro (mas seu pai planejando acabar com aquilo foi hilário). O episódio foi ótimo, o melhor episódio da temporada até agora. Teve tudo o que mais podíamos querer: boas músicas e histórias maravilhosas e bem desenvolvidas. Espero que mantenham esse nível até o final da temporada. Com uma espera de sete semanas, o próximo episódio tem que ser bom… e aí, Gleeks, o que fazer nesse hiatus? Até mais!

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