Glee 3x04 – Pot O’ Gold


Foi um episódio muito bom, marcando a volta de Glee depois de um semi-hiatus precoce, que nos deixou três semanas sem poder ver nossa série… um dos acontecimentos mais marcantes do episódio, sem dúvida, é a primeira aparição de Damian McGinty, um dos vencedores do Glee Project na série; ele entra interpretando o papel de um estudante irlandês de intercâmbio, Rory Flanagan.

[CONTÉM SPOILERS]
Vamos então começar falando sobre Damian como Rory, e como ele foi ótimo em seu primeiro episódio; logo na primeira cena, já tivemos ele com Brittany, que achava que ele era um leprechaun e tudo o mais, foi uma cena muito boa, Britt sempre ótima, e Rory em uma ótima estréia; no começo, fiquei com aquela sensação de que os produtores pensaram: “Todo mundo conhece o Damian; todo mundo sabe o papel que ele vai fazer; não precisamos fazer grandes apresentações”; sua apresentação de verdade fica para a cena com Finn, mas tudo bem, foi o suficiente.
Rory esteve ótimo em todas suas cenas, sempre bastante carismático, inocentinho e já sendo alvo de bullying pelo time de futebol, como era de se esperar, não tinha como não gostar dele, ainda mais com o gosto prévio importado do Glee Project. Suas músicas (dois solos) foram todas lentas, mas valorizou demais sua voz; a primeira, Bein’ Green foi triste, e ao mesmo tempo um pouco engraçada, e sua voz era admirável; depois, no fim do episódio, tivemos sua apresentação ao New Directions, cantando Take Care of Yourself, e mais uma vez ele dá show; é ótimo ouvir sua voz, ver como ele arrasou em Glee, e ver como todos aos poucos foram se encantando por ele; Rachel teve sua opinião divulgada: “He’s magical”; a expressão de Kurt quando Rory entra em um falsette muito bem feito foi impagável, e Rachel o cutucando ao melhor estilo “Admita” e ele com um óbvio “Tá legal, ele é bom” foi maravilhoso; uma ótima estréia para Damian, vamos ver como ele fica daqui para a frente e como serão suas músicas no futuro…
Vamos falar sobre Finn. Ao fim do episódio eu estava pensando: “Como eles conseguem fazer com que odiemos cada vez mais o Finn?”. Acho que os escritores passam horas em casa imaginando maneiras de fazer o personagem cair cada vez mais na opinião dos fãs… se eu já o odiava bastante na segunda temporada, esse episódio só piorou o sentimento… primeiro o tendo de ouvido na conversa dos outros, depois com uma expressão nada agradável olhando para Blaine enquanto ele fazia seu anúncio, sua patada desnecessária a ele (tudo bem, Blaine respondeu à altura, ainda bem!), tudo foi se acumulando; mas depois de mexer com Blaine e mandar Brittany crescer e “deixar de ser tão idiota”, meu sangue ferveu… pelo menos Santana falou uma das melhores partes do episódio: “It’s freaking hilarious how jealous of Blaine you are”… e não adianta, pedir desculpas a Britt, dançar animado com Blaine e salvar Rory não vai mudar meu conceito sobre ele…
Que seja, vamos falar de assuntos mais agradáveis: primeiro lugar, Darren Criss dando show mais uma vez; há quem já esteja se cansando disso de ele sempre ter solos, e eu não acho que isso vá durar por muito tempo, ainda mais com a volta de Sam no episódio oito, a entrada de Damian e a futura entrada de Samuel… ainda mais com a volta de Jesse… mas ainda assim. Last Friday Night (que eu já vi alguns zilhões de vezes) foi simplesmente a melhor música do episódio, Darren Criss, como sempre, deu show mais uma vez, proporcionando uma cena perfeita; o ritmo da cena, a animação de toda a galera, tudo valeu muito a pena, além de ter sido a primeira música de Darren no vocal principal do New Directions com os demais dançando à sua volta e fazendo coro… interessante, e aprovado.
Isso tudo, claro, gera coisinhas na cabeça de Santana, já bagunçada por palavras de Mercedes… por fim, com uma pequena ajudinha de Rory (ele foi obrigado, não o culpem, por favor) tanto Santana quanto Brittany deixam o New Directions e se juntam às Troubletones; por sinal, temos uma apresentação delas, Candyman que foi muito boa, totalmente diferente ao que estamos acostumados com Schuester como treinador, mas afinal agora temos Shelby, e com Shelby o cenário é outro… bem, gosto dessa proposta de dois glee clubs na série, e dois opostos…
Bem, já que estamos em Shelby, vamos lá; tivemos muito mais de Beth nesse episódio, e toda aquela coisa de Quinn querendo sua filha de volta… simplesmente não dá para simpatizar com essa Quinn… sinto falta da Quinn do fim da primeira temporada e grande parte da segunda… mas ok, tivemos bastante de Puck, e tivemos um pequeno interesse dele em Shelby (além de uma música bem boa, Waiting for a Girl Like You), confirmado ao fim de Take Care of Yourself, no fim do episódio, com um beijo… a única coisa que eu consigo pensar é: “What?”… vamos ver como isso anda daqui para a frente… ainda mais vendo possíveis duetos de Shelby com Will em episódios futuros… vai entender?
Por fim, acho que merecemos comentar um dos maiores destaques do episódio: Burt! Burt sempre tem grande destaque quando o colocam na série, mesmo que sua participação seja pequena; é um personagem decidido e extremamente carismático, então não tem como não gostar dele… nesse episódio ele acaba salvando o West Side Story (e eu já achei que aquilo tinha sido ótimo) e depois se candidata contra Sue… bem, seu pronunciamento é um dos momentos mais épicos do episódio (“My name is Burt Hummel, and that’s how I see it”) e agora vamos torcer para que ele vença… mas parece que a futura campanha de Sue pode ter força.
[CONTÉM SPOILERS]

O episódio foi realmente muito bom, valeu a espera, finalmente matamos a saudade mais uma vez, depois de três semanas. Uma ótima história, uma ótima apresentação de Damian na série, uma ótima introdução à várias tramas que prometem se desenvolver nos episódios futuros… sem contar que as músicas todas estavam muito boas… então pessoal, é isso, Glee está de volta, e semana que vem temos um dos episódios mais ousados da série, com a primeira vez de Rachel e Finn (e quem sabe Kurt e Blaine)! Ansiosos? Até mais!

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