Vale o Piloto? – Supergirl 1x01


Melissa Benoist está completamente adorável. Bem como a série toda!
Sabe aquela história de “o Piloto vazou na internet”? Bem, sempre há quem discuta a veracidade de tal acontecimento, porque pode tudo ser um grande teste, mas eu não acho que Supergirl precise disso, eles estão já meio certos do futuro sucesso da série. De todo modo, pudemos acompanhar com alguns meses de antecedência o começo dessa série fenomenal, com um Piloto incrível de tirar o fôlego. Assisti a ele três vezes, e não pude deixar de estar extasiado ao final de cada exibição! Agora, assim como no ano passado aconteceu com The Flash, teremos alguns meses até que a série estréie oficialmente e nós possamos acompanhá-la, mas eu estou esperando grandes coisas dessa produção. Baseado no Piloto despretensioso mas firme, eu acho que temos um bom ano pela frente!
Foi um episódio meio longo… mesmo com apenas 46 minutos, a impressão era que muita coisa estava acontecendo. Acho que isso se deve ao fato de que tivemos uma introdução que já a fez se assumir e se oficializar como SUPERGIRL, o que outras séries podem ter demorado mais a mostrar. Então tivemos a partida dela de Krypton antes da destruição de seu planeta, seus primeiros anos na Terra, e quem ela é atualmente, até que ela resolva usar seus poderes e ajudar as pessoas. Teve MUITA informação, o que fez o episódio parecer maior do que realmente era… foi um Piloto com bastante força, eles sabiam o que estavam fazendo, e o fizeram. E o fizeram muito bem. A série manda Kara Zor-El para a Terra para proteger seu primo, Kal-El, mas as coisas dão errado, e o seu destino muda um pouquinho…
Depois da destruição de seu planeta, a nave de Kara é desviada de seu destino e acaba caindo na Phantom Zone, um espaço no qual o tempo não passa. Durante 24 anos, ela fica presa dormindo nesse espaço, tempo no qual Kal-El, seu primo, se revela à Terra e é um herói conhecido como Superman. Quando ela chega à Terra, depois de todos esses anos, ela ainda é uma garota de 13 anos, enquanto seu primo não precisa de sua proteção. Então, ele a leva até os Danvers, para que eles cuidem dela e lhe dêem uma infância humana. Agora, aos 24 anos, Kara decidiu que o melhor que ela poderia fazer era se misturar com os humanos, e tentar levar uma vida normal, com um emprego ruim, por exemplo, mas ela nunca deixou de pensar que ela poderia estar fazendo mais do que isso!
Afinal, ela tinha os mesmos poderes do primo…
Quando Melissa Benoist é apresentada no episódio, ela está absolutamente fofa. Ela ganha o público com sua interpretação, e não tem como não se convencer, como não gostar dela. A primeira impressão, com aquele figurino dela, os óculos e a maneira como ela anda pelas ruas com o café e as ligações sobre Wicked (WICKED!) é que ela se parece a Felicity. Mas não, ela é a LINDA e ADORÁVEL KARA. Depois descobrimos que ela trabalha para uma revista, com uma chefe nojenta como deveria ser, que não a valoriza. Basicamente um emprego ruim. Mas ela tem como colega de trabalho e amigo o MARAVILHOSO Jeremy Jordan. Sério, eu nem sabia que ele estava na série. Mas é um pequeno motivo a mais para assisti-la… sério, gostaria tanto de ver Melissa e Jeremy cantando juntos, porque seria uma coisa fantástica. Mas okay, me desviei, não é nem Glee nem Smash.
Nos bastidores, talvez?
Todo o começo do Piloto tem um clima leve e descontraído que nos envolve. São sorrisos bobos, são risadas divertidas. Tudo bem bacana. Os poderes de Kara aparecem quando ela escuta os pensamentos da chefe, por exemplo. Gosto como Winn (Jeremy!) gosta dela, e não é o protagonista que estará na friendzone dessa vez. Mas foi tristinho vê-lo sendo dispensado. Embora, eu realmente ache que Kara teve uma química incrível com James Olson também, então eu nem sei direito o que pensar! Superman está, por enquanto, muito presente. Sua presença é constantemente lembrada, ela é comparada a ele, e tem aquela cena fofinha da foto que é a primeira tirada do herói, que James dá de presente para Kara. E como eles são absolutamente fofos.
Pa-pow!
A primeira ação de Kara como heroína usa de motivação sua irmã humana: Alex está em um avião prestes a cair, o Vôo 237, e Kara resolve ajudar, já que seu encontro às cegas foi um completo desastre. É uma cena INCRÍVEL, no mínimo. Ela sai correndo, voa, e sabe muito bem como fazer isso. Salva o avião lindamente, o passa pela ponte, e nesse momento eu estava pensando: os efeitos da série estão muito bons. Com certeza algumas pessoas ainda vão reclamar, mas eu adorei os efeitos. Adorei ela voando, tudo o que for. Com tudo certo, o avião salvo, a cidade tem algo sobre o que comentar: a misteriosa mulher que salvou o avião. É lindo ver a felicidade e a empolgação de Kara assistindo as matérias na TV, ou como o sorriso aparece em seu rosto com os comentários sobre a heroína na revista. A realização dela! Mesmo que a irmã quase acabe com tudo.
“It’s funny, that’s the first thing he did. Saving a plane, I mean”
E você acredita que isso tudo foi puramente introdução? A série se desenvolve muito bem e com muita agilidade, conferindo um ritmo que, mantido ao longo da temporada, vai deixar a série em um patamar altíssimo de qualidade. Ela já resolve ser uma super-heroína, ela já tem uniforme (volto a isso mais tarde) e seus amigos já sabem da sua identidade. Não tem drama. Mas, devo confessar: UMA DAS MELHORES COISAS É ELA CONTANDO PARA WINN. A maneira como ela começa a abordar o assunto, e ele vai ligando as coisas com o fato de ela não querer sair com ele, e chega à conclusão: “Oh, my God, you’re a lesbian”. EU RI. Como ela conta, ele ri, então ela se joga do teto e voa. A reação dele é impagável! “You’re… you’re her”. Sério, explorar Kara e Winn nos próximos episódios, porque Melissa e Jeremy têm uma química fantástica, e parecem perfeitos juntos.
Por mais disso.
Exemplo disso – e agora já retomo aquilo começado no parágrafo anterior – são as cenas da evolução do uniforme. Depois que Kara conta seu segredo para Winn, ele tenta ajudá-la na criação do uniforme, com uma primeira versão bem sexy que a deixa envergonhada. É lindo ver como o uniforme evolui a cada tentativa, enquanto ela realiza pequenos atos heróicos na cidade, lutando contra o crime. Por fim, ela chega com seu uniforme oficial, que é PERFEITAMENTE LINDO. Sério, nota para Supergirl por qualidade de uniforme de super-herói, JÁ NO PILOTO. Simplesmente lindo e perfeito. Por fim, já temos o “S”, que não é um S, mas o símbolo de família da Casa de El. “Wait, so the super friends are back?” “We’re not calling ourselves that”.
O episódio se desenvolve com bastante história. Kara é capturada pela irmã, quando entendemos que, na verdade, ela trabalha para o governo em uma espécie de tentativa de se defender de alienígenas. Entendemos que Fort Rozz, uma prisão de segurança máxima de Krypton, veio para a Terra com Kara da Zona Fantasma, e a heroína misteriosa ganha um nome oficial: SUPERGIRL. Por mais que Kara inicialmente não goste dele e ache um absurdo que ela não possa ser a superwoman. Discurso que, por sinal, faz todo o sentido! Temos até a clássica cena de tirar os óculos, abrir a camisa com o símbolo de herói embaixo e sair voando! Tudo o que poderíamos esperar de uma série como essa. Mesmo que normalmente não esperaríamos tanto para o Piloto.
Já deu pra notar o quanto eu fiquei feliz e ADOREI a série?
Ela luta contra Vartox, o primeiro “vilão da semana”, e temos toda a evolução que precisamos ter. Primeiramente, é um fiasco, mas ela ainda está aprendendo, e acho que ela precisava apanhar um pouco no começo para nos convencer. Ela recebe o apoio da irmã, que está tentando defendê-la, ganha uma mensagem da própria mãe, Alura, de muito tempo atrás, e por fim Kara volta a acreditar que pode ser a Supergirl, e que o mundo pode precisar dela. Quando ela retorna, embora ela ainda apanhe um pouquinho, ela bate mais, e acaba vencendo usando a sua visão. “You think I’m the threat? You have no idea what’s coming”. E essa é a ameaça para a primeira temporada toda. Se Arrow tinha a lista do pai de Oliver, e The Flash os meta-humanos da explosão do Acelerador de Partículas, Supergirl terá os fugitivos de Fort Rozz…
James sabia, isso também já ficou claro aqui. Foi fofa a cena dos dois, mas um pouco porque, como eu disse, Melissa estava absolutamente encantadora. Toda carismática, fofa, bela atuação. E claro, linda. Adorei o clima da série, a leveza, as piadas, os efeitos… acho que tem muito potencial. Vide essa cena dela voando e tanto a chefe quanto Winn vendo. Sempre adorei Grant Gustin como Barry Allen, agora que se junte à equipe Melissa Benoist como Kara Zor-El. Me desculpa Stephen Amell, você ainda não é um bom Oliver Queen. O episódio acaba com o que deve ser a abertura:
I was sent here to protect my cousin. Turns out he didn’t need my protection. But there’s a whole planet full of people who do. Earth doesn’t have just one hero anymore. Now it has me. Now it has Supergirl.
LINDO. Sério que eu tenho que esperar até NOVEMBRO por mais? #chorando

Para mais postagens sobre pilotos de séries, Vale o Piloto.


Comentários

  1. ADOREI SUPERGIRL...
    e AMEI a MELISSA...ela está linda loira, e linda como Supergirl/Kara!!!!

    Apaixonada já pela série hahahaha vai ser MUITO boa!!!!!!!!!!!!

    Beijãozão*

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