On Broadway – Grease


Grease é um musical leve, pra cima, falando da amizade e da juventude. É entretenimento puro, e é incrível, embora não apresente grandes temas polêmicos nem críticos. O pouco que podíamos ter era a gravidez na adolescência, tratada por uns dez minutos e já deixada de lado com um desfecho nada satisfatório. O que encanta em Grease é o poder da música, da dança, da alegria. É o tipo de musical que você termina de assistir se sentindo bem mais feliz do que antes, e você sai cantando…
Se muitos musicais te conquistam pelos temas polêmicos e discussões políticas inclusas em sua história, Grease te conquista por fazer você pensar que você podia estar lá. A história parece bastante real, e tem ao menos uma coisa pela qual qualquer jovem já passou. Tem um pouco da juventude de cada um ali. E as músicas são ótimas, as coreografias são incríveis, e os personagens são carismáticos – não tem como não se encantar por Sandy, toda meiga e tímida.
Cada personagem tem um papel na história, e uma personalidade diferente, o que faz você se sentir mesmo em uma escola. Cada um dos personagens pode ser considerado quase um estereótipo de algum estilo de pessoa que toda escola possui – e todos eles são encantadores e maravilhosos a sua maneira. Como Rizzo em todo seu sarcasmo, sua indiferença, e Jan, que é absolutamente meiga, decidida (amo sua cena com Roger no fim do primeiro ato, Mooning).
O musical foi encenado pela primeira vez em 1971 e foi para a Broadway em 1972. Ganhou uma versão cinematográfica em 1978 (que ficou conhecida mundialmente) e dois revivals memoráveis: um em 1994 e outro em 2007. Além de várias versões em diferentes países. Música, letras e livro são de Jim Jacobs e Warren Casey. A peça ganhou alguns prêmios, mas não levou nenhum Tony Award.
A história se passa em 1959, na ficcional Rydell High School, e acompanha a história de 10 adolescentes (5 garotas, as Pink Ladies e cinco garotos, os Burger Palace Boys ou T-Birds) passando pelos acontecimentos típicos da idade – amor, carros, amizade, revolta, exploração sexual e assim por diante. Tudo de maneira divertida e com ótimas canções. Acaba sendo um grande divertimento, o tipo de coisa que você assiste para terminar sorrindo. Uma grande dica também que eu deixo para todos. E para quem já conhece o filme, há muito mais do que isso, ok?
Entre os elencos mais memoráveis, temos: Barry Bostwick (Danny) e Carole Demas (Sandy) no elenco original da Broadway em 1972; Ricky Paull Goldin (Danny) e Susan Wood (Sandy) no revival da Broadway de 1994; Max Crumm (Danny) e Laura Osnes (Sandy) no revival de 2007, que teve algumas modificações em relação à peça original, sendo uma mistura da peça original com alguns toques do popular filme de 1978; e claro, John Travolta (Danny) e Olivia Newton-John (Sandy) no filme. Cada elenco interpretou os personagens à sua maneira e tem o seu valor. Agora eu deixo a dica para que vocês procurem pela peça, porque realmente vale muito a pena. Até mais!

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