The Sign – Episode 8

“Amor não tem certo ou errado”

A HISTÓRIA DO MESTRE GARUDA E DA NAGA WANSARUT. Em mais um episódio de tirar o fôlego, descobrimos mais a respeito da outra vida de Phaya e Tharn, cujo carma eles precisam enfrentar ainda nessa vida, e o que me chama a atenção é a maneira como a história de “The Sign” tem facetas distintas que permitem que os episódios sejam muito distintos entre si e, em todas as suas diferenças, serem igualmente interessantes. Se tivemos, na semana anterior, um episódio mais voltado à investigação eletrizante de um caso (e um dos meus episódios favoritos até aqui), nessa semana tivemos um episódio que explora o amor de Phaya e Tharn e as dificuldades que eles enfrentam desde quando o Príncipe Chalothorn decidiu que Wansarut devia ficar com ele, e não com o Mestre Garuda.

O episódio já começa anunciando o perigo que Phaya está por enfrentar. Depois de uma noite quente (a cena perfeita do episódio anterior!), Phaya tem pesadelos que parecem reais demais e que quase lhe custam a vida, enquanto tentam estrangulá-lo – é muito errado dizer que o Phaya estava lindíssimo nessa sequência? O destaque do pescoço, dos braços, do peito… que homem, hein? Enquanto Chalothorn tenta cumprir sua promessa de matá-lo, se for necessário, para impedi-lo de ficar com Wansarut/Tharn, o monge que aconselha Tharn, Luangpor, o desperta para que ele possa salvar a vida de Phaya, como ele tem feito há tanto tempo. E o amuleto entregue por Tharn a Phaya na infância é a chave para a sua segurança em todos os momentos.

Gosto de como o episódio nos explica o que é o amuleto…

A alma de Naga.

Luangpor deixa Tharn avisado sobre “manter Phaya longe do rio”, e então nós sabemos que o episódio vai continuamente colocar o Phaya em uma posição de perigo. E é exatamente o que acontece. Eles ainda estão investigando o caso do desaparecimento de Kao, do episódio anterior, e isso os leva para perto do rio, de uma forma que coloca Phaya em perigo quando sua mente é manipulada tanto para acreditar que Tharn “desapareceu”, ainda que ele esteja ali perto, falando ao telefone, quanto para vê-lo dentro do rio, ignorando aos seus chamados – porque, na verdade, o Tharn nem está ali. E é assim que Phaya é atraído e, assim que ele coloca um pé na água, ele entra em uma espécie de transe que traz respostas… mas também coloca sua vida em risco.

Phaya tem um “encontro” com Wanwisa, a irmã de Wansarut, que está ali para contar toda a verdade sobre a história de sua vida passada: e é uma sequência surpreendente, diferente e interessantíssima de se acompanhar – e que traz uma série de respostas que nos ajudam a entender toda a questão de Naga e Garuda que guia parte da trama de “The Sign”. É bastante expositivo, é verdade, mas acho que é necessário até para a audiência internacional que não está tão familiarizada com essa mitologia, e “The Sign” torna as sequências interessantes ao transformá-las em flashbacks com os próprios Billy e Babe interpretando as versões passadas de Phaya e Tharn: o Mestre Garuda e a Naga Wansarut, respectivamente. E tudo começa a fazer sentido.

Foi ótimo acompanhar essa história de amor proibida que não chega a destoar tanto do conceito de amor proibido ao qual já estamos habituados, com a diferença de que, aqui, se trata de seres mitológicos que assumem formas humanoides para nos ajudar na visualização e compreensão. Mas a ideia básica tem a ver com a impossibilidade de um romance entre uma Naga e um Garuda, e quando ambos tentam encontrar uma maneira de viver esse amor, eles são perseguidos e impedidos pelo Príncipe Charlothorn, o líder da Cidade Naga, que diz que “Wansarut pertence a ele”, ainda que ela não o ame, e essa é uma batalha intensa e constante entre Garuda e Charlothorn, que segue refletindo na atualidade, nas brigas entre o Phaya e o Dr. Charlothorn.

Gosto de como “The Sign” se arrisca, e entrega uma sequência longa de flashback repleta de efeitos especiais, batalhas entre Garuda e Charlothorn em sua forma original e visuais interessantes quando as asas de sua forma original aparecem atrás do Mestre Garuda em sua forma humana, por exemplo. A conclusão da história entrega elementos importantes para o futuro: o Príncipe Charlothorn está disposto a matar o Mestre Garuda para “tirá-lo de seu caminho” e, quando ele lança algo contra ele, Wansarut se coloca no meio e ambos morrem com um só golpe, de forma dramática… e, em seu leito de morte, eles fazem promessas que ecoam na relação que vemos de Phaya e Tharn desde o primeiríssimo episódio de “The Sign”, e é incrível!

Wansarut entrega a sua alma a Garuda na tentativa de protegê-lo e, quem sabe, salvar a sua vida… naquele momento, no entanto, Wansarut estava fraca demais para que isso pudesse impedir a morte do Mestre Garuda, mas é essa alma Naga que vem protegendo o Mestre Garuda e, consequentemente, o Phaya desde então, agora na forma do colar/amuleto que lhe foi entregue ainda na infância… Wansarut também promete que, se houver outra vida, ela o encontrará para que possam estar juntos e ela possa protegê-lo (como Tharn faz com Phaya sempre), e o Mestre Garuda responde que também a procurará. Garuda e Wansarut estão destinados a se encontrar em todas as suas vidas futuras… mas possivelmente fadados a serem mortos por Charlothorn.

O que isso quer dizer para “The Sign”?

Teremos um final trágico ou uma “quebra” desse ciclo?

De todo modo, a vida de Phaya corre perigo nesse momento, e depois de Tharn ter um embate direto com um homem no meio da floresta, que pode estar relacionado tanto à morte de Kao quanto à morte dos seus pais (!), ele tem uma visão que o coloca em movimento rumo a Phaya, para salvar a sua vida mais uma vez… e isso rende uma sequência que é tanto bonita quanto angustiante, porque Tharn pula na água para resgatar Phaya, sem saber há quanto tempo ele está submerso – e, então, ele tenta fazê-lo cuspir a água que deve ter tomado conta dos seus pulmões e despertá-lo, mas Phaya segue desmaiado enquanto Tharn o abraça, desesperado, e grita por ajuda. É uma cena intensa e marcante, e Babe entrega toda a emoção e a dor de Tharn naquele momento.

Que o Phaya fique bem! Que, nessa vida, Charlothorn não tenha sucesso!

 

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