Harry Potter e o Cálice de Fogo (2000)

Priori Incantatem.

Lançado em 2000, “O Cálice de Fogo” é o quarto livro da história de “Harry Potter”, e certamente um dos mais importantes da saga, tanto por trazer uma expansão importante para o mundo mágico, quanto por ser um divisor de águas na trama com o retorno de Lord Voldemort. Durante muito tempo, “Harry Potter e o Cálice de Fogo” foi o meu livro favorito na saga (atualmente, ele ocupa a segunda posição, atrás apenas de “Enigma do Príncipe”), e eu continuo tendo um carinho imenso por ele, seja pela importância que ele representa para a história do bruxinho ou pela agilidade e complexidade da trama, que brinca com grandes eventos esportivos, novidades interessantes e uma galeria apaixonante de personagens. É um prazer acompanhar o quarto ano de Harry Potter em Hogwarts.

Assim como aconteceu com “A Câmara Secreta” e “O Prisioneiro de Azkaban”, ambos sequências do original “A Pedra Filosofal”, o mundo mágico continua se expandindo e somos apresentados a detalhes sobre os quais nunca tínhamos pensado (quem é que cozinha e limpa o castelo de Hogwarts, por exemplo) e a novos elementos, como as Maldições Imperdoáveis, que são apresentadas aos alunos do quarto ano por Alastor Moody (ou, como ele é mais chamada, Olho-Tonto Moody), um ex-Auror que aceita o convite de Dumbledore para assumir a disciplina amaldiçoada de Defesa Contra as Artes das Trevas durante um ano, e que tem uma maneira peculiar de ensinar… ele pode levantar sobrancelhas com seus métodos, mas uma coisa é certa: é eficiente.

Harry que o diga!

Tudo é muito grandioso em “Harry Potter o Cálice de Fogo”, e finalmente saímos de uma narrativa concentrada em Hogwarts como principal exemplo de magia no mundo para explorarmos um pouco do que sabíamos que devia estar por aí, mas sobre o que ainda não tínhamos tido a oportunidade de ler. O livro faz isso através de dois grandes eventos: o primeiro deles, a final da Copa Mundial de Quadribol, um evento gigantesco que reúne bruxos de todo o mundo de uma maneira que até ameaça a exposição da comunidade bruxa aos trouxas; o segundo deles, o Torneio Tribruxo, um evento que permeia todo o ano letivo de Harry e traz à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts visitantes de outras duas escolas de magia: Durmstrang e Beauxbatons.

Eu gosto muito de como “O Cálice de Fogo” é claramente um livro de transição… e como esse é um elemento presente desde o começo. O início do livro, apesar de marcado por um pesadelo de Harry e a volta da dor em sua cicatriz, traz uma série de momentos muito mais animados, como a “visita” dos Weasley à casa dos Dursley, quando eles aparecem pela lareira, usando Pó de Flu (!), para buscar o Harry para passar uns dias n’A Toca e, depois, assistir à final da Copa Mundial de Quadribol, para a qual o Sr. Weasley conseguiu ingressos por trabalhar no Ministério da Magia. A Chave de Portal, o acampamento na Copa, o jogo eletrizante como Harry jamais tinha visto, tudo isso deixa os personagens e os leitores em uma espécie de estado de euforia, que logo é pisoteado…

Afinal de contas, a final da Copa Mundial de Quadribol é marcada por um ataque de Comensais da Morte a trouxas e a reaparição, depois de tantos anos, da Marca Negra. Novamente eu experimento um pouquinho a sensação estranha de perceber que passamos três livros inteiros em que os termos “Comensais da Morte” e “Marca Negra” nunca tinham sido mencionados. São lembretes de que Voldemort ainda está tentando retornar, e uma prévia do que veremos eventualmente no livro, que, por sinal, brinca com isso o tempo todo… a apresentação tímida do Feitiço Convocatório ainda n’A Toca, por exemplo, ou a Chave de Portal que leva os Weasley, os Diggory (!) e Harry Potter para a Copa Mundial de Quadribol: ambos desempenharão papeis importantes na narrativa eventualmente.

Naturalmente, o livro é marcado pelo Torneio Tribruxo, uma competição interrompida há muitos anos, mas que é resgatada como uma maneira de “cooperação internacional em magia”, e consiste na escolha de três Campeões, um de cada escola participante (Hogwarts, Durmstrang e Beauxbatons), para competirem em três tarefas mágicas perigosas que testarão suas habilidades mágicas e sua coragem… e, assim, ganhamos Fleur Delacour como a Campeã de Beauxbatons; Viktor Krum como o Campeão de Durmstrang; e Cedric Diggory como o Campeão de Hogwarts; ou o primeiro Campeão, já que o Cálice de Fogo, por algum motivo, cospe um quarto nome, inscrevendo também Harry Potter no Torneio Tribruxo como um Campeão de Hogwarts.

E, agora, ele terá que lutar.

Com isso, o livro é marcado tanto por um suspense por Harry não saber o que o espera à frente, uma agilidade impressionante porque tem muita coisa acontecendo além do Torneio Tribruxo, e uma expectativa que talvez acelere a leitura. “Harry Potter e o Cálice de Fogo” também é marcado por um evidente crescimento dos personagens, que agora são oficialmente adolescentes. Temos a primeira briga de Harry e Ron, por exemplo, porque Ron acredita que Harry se inscreveu no Torneio para ganhar mais fama e glória, embora ele não tenha colocado o seu nome no Cálice de Fogo; temos o Harry apaixonado por Cho Chang, tentando encontrar uma maneira de convidá-la para o Baile; e temos Ron ficando com ciúmes de Hermione sem entender por quê.

O Baile de Inverno é outro grande evento de “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, eu diria. Afinal de contas, coisas importantes acontecem ali! Harry tem o seu coração partido romanticamente talvez pela primeira vez, ao ver Cho Chang, a garota por quem está apaixonada, dançando com Cedric Diggory, um dos garotos mais bonitos da escola e que, para piorar a situação de Harry, é um Campeão de Hogwarts E é um cara muito legal. Ron, por sua vez, está agindo como uma criança e arruinando a noite de Hermione, só porque ela foi ao Baile com Viktor Krum, e o mais curioso é como Ron muda sua atitude em relação ao Krum naquele momento: até então, ele era um verdadeiro fanboy do Krum, querendo pedir o seu autógrafo e tudo o mais… subitamente, ele se torna “o inimigo”.

As tarefas do Torneio Tribruxo, com meses de distância uma da outra, são a garantia de ação em “O Cálice de Fogo”, e rendem ótimas sequências, naturalmente… na Primeira Tarefa, Harry precisa enfrentar um dragão, um perigoso Rabo-Córneo Húngaro, para pegar um ovo de ouro, e ele o faz usando a sua maior habilidade mágica: voando. Depois da Primeira Tarefa, Harry precisa desvendar uma pista no ovo de ouro, e ele só consegue, finalmente, com uma dica de Cedric Diggory e a aparição da Murta-Que-Geme, e, ainda assim, apenas uma ajudinha do Dobby é que faz com que ele saiba como sobreviver embaixo da água por uma hora inteira durante a Segunda Tarefa. Mas, no fim das contas, ele se sai bem e tem uma vantagem interessante para a Terceira Tarefa.

O livro também traz um arco importante e ainda não concluído para Hermione Granger, que fica abismada com as condições em que vivem os elfos domésticos, e ainda mais horrorizada ao saber das centenas de elfos que trabalham em Hogwarts sem direito a pagamento, férias ou folga, e então ela funda a F.A.L.E. (o Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos). Em “O Cálice de Fogo”, Harry e os demais “aprendem o caminho da cozinha”, que traz encontros interessantes com Dobby, que agora está trabalhando em Hogwarts por vontade própria (!), e com Winky, a elfa doméstica que trabalhou para a Família Crouch durante tanto tempo, mas que foi dispensada por Barty logo depois de a Marca Negra ser conjurada na Copa e ela ser encontrada com a varinha de Harry.

Winky tem informações importantíssimas que ela não quer compartilhar.

Mas que eventualmente vêm à tona de todo modo!

“O Cálice de Fogo” explora uma variedade interessante de personagens que mostram um pouco de toda a complexa trama de poder no Mundo Mágico, e é inteligentíssimo como nos sentimos um pouco mais “por dentro” do Ministério da Magia, tendo em vista o quanto isso será importante para “A Ordem da Fênix”. Acompanhamos o desaparecimento de Bertha Jorkins, por exemplo, e conhecemos algumas figuras importantes do Ministério, como Barty Crouch e Ludo Bagman, além de acompanharmos mais da transição de Percy à pessoa que ele se tornará no próximo livro… e, é claro, Cornelius Fudge, que será o grande problema do Mundo Mágico, incapaz de colocar em risco o próprio poder ínfimo para impedir o avanço de alguém como Voldemort.

Uma das minhas sequências favoritas desse quarto livro de “Harry Potter” é, certamente, a da Penseira. Harry vai ao escritório de Dumbledore para contar a respeito do seu último sonho com Voldemort e da dor na sua cicatriz, como instruído por Sirius Black, quando ele se depara com um objeto desconhecido que atrai sua atenção e acaba o levando por algumas memórias de Albus Dumbledore. São, no total, três memórias de diferentes julgamentos no Ministério da Magia, E QUE SEQUÊNCIA MARAVILHOSA. No primeiro deles, vemos Karkaroff, o diretor de Durmstrang e antigo Comensal da Morte, tentando entregar alguns nomes para se livrar de Azkaban… dentre esses nomes, o de Severus Snape. No segundo, vemos Ludo Bagman ser inocentado de acusações…

Mas é o terceiro o grande momento, por dois motivos. É um julgamento de quatro réus, que acabam sendo condenados a Azkaban e levados por Dementadores… e, dentre os réus, está Barty Crouch Jr., o filho de Barty Crouch que ele mesmo condenou a Azkaban por ser, supostamente, um Comensal da Morte. Tudo isso é essencial para “O Cálice de Fogo”, mas o mais importante para mim, nesse terceiro julgamento, é a informação que recebemos sobre os pais de Neville… os Longbottom corajosamente enfrentaram os seguidores de Voldemort e foram torturados com a Cruciatus até que perdessem completamente a própria mente, e atualmente estão internados, sem conseguir reconhecer o próprio filho, e é por isso que Neville foi criado pela avó.

Saber mais sobre a história da Família Longbottom é forte e doloroso.

(“A Ordem da Fênix” ainda explorará mais disso!)

A Terceira e última Tarefa do Torneio Tribruxo é, facilmente, a minha favorita… eu gosto muito da ideia do Campo de Quadribol ter sido transformado em um gigantesco Labirinto, cheio de obstáculos que os Campeões precisam enfrentar se quiserem chegar ao centro e, também, à Taça. Harry Potter precisa enfrentar algumas coisas como um Explosivim de Hagrid, um Dementador que acaba sendo apenas um Bicho-Papão (trazendo de volta tanto o “Expecto Patronum!” quanto o “Ridikkulus!”, de “O Prisioneiro de Azkaban”), uma névoa dourada que faz o mundo ficar literalmente “de pernas para o ar”, uma aranha gigante e, é claro, Viktor Krum disposto a usar uma Maldição Imperdoável… mas, para registro, apenas porque ele estava sendo controlado pela Maldição Imperius.

Ufa.

As interações de Harry e Cedric dentro do labirinto são algumas das minhas partes favoritas de “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, tanto porque concretizam essa amizade inesperada quanto porque nos mostra/nos lembra o quanto Cedric é um cara legal, pouco antes de nos despedirmos dele da maneira mais injusta, cruel e triste possível. Cedric, que fez sua primeira aparição no livro anterior, jogando pela Lufa-Lufa contra a Grifinória em uma partida de Quadribol, ganhou destaque e o coração dos leitores durante o quarto livro, com toda a sua educação, habilidades mágicas e senso de justiça… é tão triste pensar que, se o Harry fosse um pouquinho mais egoísta e tivesse aceitado pegar a Taça sozinho, o Cedric não teria precisado morrer…

Mas ele achava que Cedric merecia aquela vitória. E, de fato, a merecia.

“Osso, Carne e Sangue”, o 32º capítulo de “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, é algo extremamente marcante. Talvez o mais curto dos capítulos da saga, é um dos mais fortes, sombrios e chocantes – e o fato de ter poucas páginas é justamente para intensificar o impacto e causar essa sensação estranha de desconforto e, quiçá, medo. Lembro-me de como isso me marcou quando eu li o livro pela primeira vez, muito mais jovem do que eu sou hoje. O capítulo começa com Harry Potter e Cedric Diggory no cemitério onde Tom Riddle, o pai trouxa de Voldemort, foi enterrado, e conta com o assassinato de Cedric Diggory (“Kill the spare”) e todo o ritual performado por Rabicho para devolver Lord Voldemort ao seu corpo ou a uma versão dele.

Acho que é o ápice sombrio da saga.

E, dali em diante, nada nunca mais é o mesmo.

“O Cálice de Fogo” é esse importante ponto de virada na história de Harry Potter e de todo o Mundo Mágico. É importante lembrar que, atualmente, conhecemos essa história há mais de 20 anos, e muita gente conhece a saga através da adaptação cinematográfica, mas o choque que deve ter sido ler isso pela primeira vez em 2000? Naquele momento, assim como Harry, não tivemos tempo de digerir a morte de Cedric Diggory porque era como se estivéssemos junto com o Harry, impotentes amarrados àquele túmulo, vendo o retorno de Voldemort e o ouvindo conversar com os Comensais da Morte que retornaram para o seu lado, sem saber como o Harry poderia escapar dessa vez… era óbvio que ele conseguiria escapar, de um jeito ou de outro, mas como?

É aí que ganhamos um dos momentos mais bonitos da saga, através do Priori Incantatem, que é belo, emocionante e inesperado, permitindo um respiro no meio de tantas sombras e desilusão. Quando as varinhas de Harry e Voldemort se conectam (e apenas se conectam por se negarem a lutar uma contra a outra, já que compartilham o mesmo núcleo, ambas com uma pena da cauda de Fawkes cada, conforme Dumbledore conta a Harry mais tarde), a varinha de Voldemort começa a “regurgitar” os últimos assassinatos cometidos por ela, e sombras das pessoas mortas pelo bruxo das trevas aparecem para ajudar Harry e comprar-lhe alguns segundos: Cedric Diggory; o jardinheiro da Casa dos Riddle; Bertha Jorkins; e, por fim, Lily e James Potter. É de arrepiar!

Toda a sequência é um verdadeiro PRIMOR narrativo. É UM GRANDE PRAZER LER A ISSO TUDO! A maneira como os capítulos se sucedem, como os gêneros se misturam, como parecemos sobrecarregados, mas, assim como Harry, levemente aliviados pelo canto da fênix e pela presença de pessoas que estão ao seu lado… e então Harry retorna para Hogwarts usando novamente a Taça do Torneio Tribruxo, convertida em uma Chave de Portal, e ele precisa entender o que acabou de acontecer: como tudo foi planejado, desde o começo, para levá-lo para aquele cemitério, para longe da proteção de Albus Dumbledore, onde Rabicho pudesse usá-lo para devolver o seu mestre, Lord Voldemort, a um corpo. No fim, eles nunca quiseram matá-lo o inscrevendo no Torneio…

Eles queriam que ele vencesse!

Esse é outro elemento importante que pode “passar despercebido” quando já conhecemos a história (embora observar as ações do “Olho-Tonto Moody” durante o livro sabendo que ele é um impostor também seja muito bacana, porque conseguimos ver tudo), mas que é um grande plot twist de “O Cálice de Fogo”: se não sabemos qual o motivo pelo qual Harry foi inscrito no Torneio Tribruxo, é fácil de aceitar as suposições feitas pelo próprio trio e por Sirius de que “alguém está tentando matá-lo”, quando, na verdade, ele foi inscrito para vencer o Torneio, e constantemente ajudado para que chegasse à vitória (Moody deu a dica do Accio na Primeira Tarefa, encenou a conversa com Minerva para que Dobby ouvisse na Segunda e usou Krum para se livrar dos outros Campeões na Terceira).

O capítulo que traz a revelação de que aquele Olho-Tonto Moody que acompanhamos durante todo o livro não era de verdade o Olho-Tonto Moody, mas Barty Crouch Jr. é extremamente descritivo e cheio de detalhes, mas é um prazer ouvir à confissão de um dos mais fiéis Comensais da Morte sob o efeito de Veritaserum. Barty Crouch Jr. conta como fugiu de Azkaban com a ajuda do pai, como ficou sob a Maldição Imperius para ser controlado, como esteve presente na Copa Mundial de Quadribol e como roubou a varinha de Harry, como conjurou a Marca Negra no céu e como se juntou a Voldemort para entregar-lhe Harry Potter de bandeja ao fim do Torneio Tribruxo… e, de maneira mágica, todas as peças vão se encaixando em frente aos nossos olhos.

O fim de “Harry Potter e o Cálice de Fogo” é uma interessante e consistente preparação para “Harry Potter e a Ordem da Fênix”, e é sensacional ver Albus Dumbledore tomando o assunto nas próprias mãos após ouvir o relato de Harry, ainda mais percebendo que Cornelius Fudge, o atual Ministro da Magia, não vai fazer tudo o que precisa ser feito… Fudge assume uma posição covarde de negação em relação ao retorno de Lord Voldemort, para tentar manter a sua posição e a sua imagem (e já ameaça começar a interferir em Hogwarts, e sabemos bem o que ele vai fazer), enquanto Dumbledore tem missões a distribuir: aos Weasley, ao Hagrid e à Madame Maxime, e a um grupo que Sirius Black reunirá e que eventualmente conheceremos como a Ordem da Fênix.

Todos elementos que exploraremos no próximo livro.

Durante muito tempo, eu vi a adaptação cinematográfica de “Harry Potter e o Cálice de Fogo” como muito distante do livro, embora o filme seja um dos meus favoritos… e percebo, durante essa releitura, que talvez eu estivesse parcialmente enganado. É verdade que muita coisa é cortada e/ou simplificada (o início corrido do filme que sai eliminando personagens e passagens inteiras, por exemplo), mas eu acredito que o filme de 2005 fez o melhor que pôde dentro do pouco tempo que lhe cabia (a série provavelmente poderá explorar o livro com mais calma e mais detalhes), e conseguiu manter o espírito, o clima e o propósito da obra original – o que é muito mais do que eu posso dizer da adaptação de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”, por exemplo.

“Harry Potter e o Cálice de Fogo” é um dos melhores livros da saga, tanto por sua inegável qualidade literária em uma trama tão complexa, tão cheia de detalhes e tão bem construída, conectando pontos dentro do livro e do livro com tramas passadas ou vindouras, mas também por sua importância para a saga, expandindo o universo de “Harry Potter”, e permitindo que a trama amadureça junto com os personagens e com os leitores… o livro tem romance, tem diversão, tem ação, tem suspense, tem emoção e tem reviravoltas, conforme causa diferentes sensações no leitor. E, agora que Lord Voldemort está de volta, nada será como antes, e Harry e todo o Mundo Mágico estão prestes a enfrentar tempos sombrios à frente. E que venha “A Ordem da Fênix”.

 

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