Cúmplices de um Resgate – O primeiro encontro de Mariana e Silvana

“Mami, me vi a mi misma, pero no era yo”

Particularmente, eu acho “Cúmplices de um Resgate” uma novela fascinante. Além de ter um elenco carismático e talentoso, e boas histórias para todos os personagens (eu adoro os dramas paralelos que não giram apenas em torno da história das gêmeas!), é, sim, uma delícia acompanhar a interação de Mariana e Silvana – a conexão entre elas quando não estão juntas, ou a maneira como interagem quando se encontram. Silvana acaba no Festival de Grupos Musicais com Marina, depois de uma frustrante aula de canto, e então se surpreende ao ver que a vocalista de “Mariana e sua Banda” é uma garota igualzinha a ela… o fim do primeiro capítulo, com o choque de Silvana, nos deixa curiosos para saber o que vem a seguir na história das gêmeas, e tudo o que Silvana consegue pensar ao ver aquela garota no palco é em como queria aquela voz para ela.

Silvana não consegue ficar assistindo até o fim da apresentação (adoro o fato de ela estar no meio da plateia, bem atrás de Rosa, que está assistindo orgulhosa à filha no palco, falando sobre como ela canta bem!), porque Manteiguinha causa uma tremenda confusão ao ver a garota que se parece tanto com Mariana, e ela precisa sair correndo e se esconder no carro, assustada… quando Marina conta para ela que Mariana e sua Banda GANHOU O CONCURSO, e pede autorização para ficar mais tempo ali, para consolar o namorado que perdeu para a Mariana, Silvana permite, porque é a sua chance de descobrir mais sobre a misteriosa garota parecida com ela… então, ela manda o motorista seguir a van extravagante que está levando a banda vencedora de volta para casa. Então, sabemos que Silvana vai “confrontar” a Mariana pela primeira vez.

Mariana parece “sentir” a proximidade da irmã antes mesmo de ela chegar, mas o encontro de fato é um dos melhores momentos do segundo capítulo de “Cúmplices de um Resgate”: a maneira como Silvana desce do carro com uma expressão arrogante de quem se acha superior e, cheia de pose, caminha até Mariana… Silvana já passou da fase do choque por causa da semelhança delas, mas Mariana ainda não tinha visto a garota, então o choque de ver alguém que parece a si mesma na sua frente faz com que ela desmaie – e, enquanto Ramón chama por ajuda e um monte de gente corre para ver o que aconteceu, Silvana precisa correr de volta para o carro e ir embora… ao menos agora ela sabe onde Mariana mora e pode voltar lá quando bem entender. Mariana, ainda assombrada pela visão, ouve a mãe dizer que deve ter sido um pesadelo, e a avó que “todos nós temos 7 sócias no mundo”.

Mas ela sabe bem o que viu… era alguém idêntica a ela.

O primeiro encontro das gêmeas, então, acaba sendo muito rápido, e elas nem têm a chance de conversar uma com a outra, mas Silvana voltará em breve, quando perceber que Mariana é a sua chance de conseguir um lugar na banda, porque, mesmo com o apoio incondicional do pai, Silvana ainda não está se saindo tão bem assim nas aulas de canto, e Regina e Geraldo estão tentando fazer de tudo para impedi-la de se tornar cantora: Geraldo está tentando convencer Rolando de que ela não tem talento o suficiente e que a pressão é muito grande, enquanto Regina vai conversar diretamente com a professora de música, para pedir que ela diga a Rolando que Silvana não tem uma boa voz, mas a professora discorda: ela acha que Silvana tem, sim, muito talento e potencial, mas tem alguma coisa que ainda a segura, algo que não permite que solte a voz como pode.

Como a professora é irredutível (ela insiste que Silvana podia ter uma voz arrasado se estudar e se dedicar à música), Regina tenta apelar para o emocional, dizer que Silvana é frágil e não lidaria bem com uma decepção e coisas assim, mas, felizmente, a professora acaba mencionando isso a Rolando – e agora ele está mais decidido ainda a fazer com que o sonho de Silvana se realize, porque ele sabe como Regina é egoísta e cruel com a Silvana, então ele sabe que precisa apoiá-la se isso vai fazê-la tão feliz! A própria professora, que acredita que o que “segura” a voz da Silvana, como ela diz, é algo puramente emocional, diz a Rolanda que pode ser porque ela não tem o apoio da mãe. E, de fato, cantar com a Regina debochando dela continuamente e rindo a cada momento em que ela desafina é algo doloroso e difícil… a voz de Silvana fica mesmo presa na garganta.

Cena dolorosa ver a Regina rindo do canto de Silvana!

 

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