Shazam #1 – Os Sete Reinos Mágicos: Parte 1


“Séculos atrás, a Pedra da Eternidade era acessível a todos que a procurassem. Suas porás eram abertas a todos que necessitassem de auxílio. Suas grandes câmaras eram supervisionadas pelo Conselho da Eternidade… um grupo de sete feiticeiros e magos que juraram proteger toda a magia. Até os Sete Pecados serem libertos pelo Campeão das Trevas… todos no Conselho foram assassinados, exceto por um. O último mago optou por selar a Pedra da Eternidade. E com a pedra ausente do mundo… o mesmo ocorreu com a magia. Até um campeão surgir novamente…”

 

QUE PRIMEIRA EDIÇÃO DELICIOSA! Depois do lançamento do primeiro filme de “Shazam!”, protagonizado por Zachary Levi, a Panini apostou na tradução de uma série do herói, que foi lançada nos Estados Unidos em Fevereiro/2019, e eu adorei tudo nessa edição… eu adorei a agilidade do roteiro e o ritmo de leitura, que flui maravilhosamente bem, além dos traços bonitos e da abundância de cores, o que parece ter tudo a ver com essa saga do “SHAZAM E OS SETE REINOS MÁGICOS”. A edição parece quase uma sequência do filme, não se prolongando na transformação de Billy Batson em Shazam, nem tampouco no surgimento do que chamamos de “Família Shazam”, a equipe de super-heróis que surge quando Billy compartilha o seu poder com os irmãos… com ação, diversão e mistério, a edição ainda traz um bonito flashback com a história de Mary.

É lindo! <3

Aquela parte introdutória do Billy Batson à Shazam não dura mais que as primeiras páginas. Vemos Billy Batson conhecendo o último Mago sobrevivente, que cuidava da Pedra da Eternidade, e como o Mago viu além da superfície de sua dor e de suas características de “garoto problema”, chegando até o seu bom coração, sua forma de ajudar os outros apesar de seus próprios problemas… tendo se mostrado digno, então, Billy recebeu os poderes de Shazam, tornando-se o novo Campeão da Magia, mas sem mentor ou guia. Teve que se virar, aprender sozinho, desconhecendo toda a história de seus poderes, o propósito da Pedra ou dos Sete Tronos. Então, com a introdução bem definida – de forma breve e clara –, avançamos na história, e encontramos o Billy e o Freddy em um passeio da escola a um museu, que é assaltado por umas pessoas.

Então, Billy se transforma em Shazam pela primeira vez na edição, e é tão legal, tão fofo. Isso nos empolga. Ele vem todo f*da, poderoso e bonitão, e a “Família Shazam” logo se junta a ela, E É TÃO BOM VÊ-LOS TODOS… me faz pensar no filme, e em como os atores eram bonitões, assim como os desenhos deles crescidos! Mas, na verdade, eles são apenas crianças que se transformam, como o Justin em “Power Rangers Turbo”, e isso é evidente enquanto os vemos enfrentar os assaltantes do museu… eles querem se divertir, querem se mostrar, querem competir… quando os policiais perguntam seus nomes, por exemplo, eles discutem para ver quem é o líder do grupo, até que os policiais eventualmente desistam – “Quem são esses caras mesmo?” “Tô morrendo de fome. Vamos dizer que foi o Superman”. COMO EU ADORO ESSAS PIADAS!

A edição também tem uma pegada emotiva muito bonita ao apresentar a casa dos Vasquez, e como eles SÃO UMA FAMÍLIA. Faz um ano que o Billy está com eles, e se há ano ele mal olhava para os irmãos, agora ele ama aquele lugar, e ainda é o líder do grupo. Eles se divertem, comem lasanha como um grupo, discutem o nome da família, até chegarem ao “Família Shazam”… afinal de contas, eles são uma família, e se sentem assim mais que nunca. Nesse sentido, ganhamos um flashback de Mary, a irmã mais velha, QUE É TRISTE E LINDO, ao mesmo tempo. A vemos fugir de pais que “deviam estar na cadeia”, como ela diz, e ser acolhida na casa dos Vasquez, aonde o pequeno Freddy chegou há pouco tempo, e os dois viram uma família salvando um coelho que está prestes a ser vendido…os traços daquelas poucas páginas de flashback são bem diferentes, mais suaves e, ainda assim, mais definidos, E ESTÃO MUITO BELOS!

Quero mais trechos como aquele.

Quem sabe uma mini história dessa para cada um?

Mais próximos do fim da primeira edição, Billy e seus irmãos exploram o “esconderijo” deles, como fazem há algum tempo, em busca de respostas a respeito da origem de seus poderes e tudo o mais… eles descobrem, então, “A Estação”, uma antiga e abandonada estação de metrô, e um mapa com o título “OS REINOS MÁGICOS”. Enquanto as crianças investigam o lugar e “ligam a magia”, o “pai” de Billy misteriosamente aparece na casa dos Vasquez, querendo falar com ele, para o desespero de sua mãe… afinal de contas, ela é sua mãe há um ano, ela o ama e ela quer protegê-lo, mas eles não podem impedi-lo de falar com o seu pai biológico, não é? De qualquer modo, ela se pergunta por que ele apareceu agora, do nada… de qualquer maneira, quando eles tentam chamar o Billy para contar o que está acontecendo, o Billy não está disponível.

Ele está começando uma nova aventura…

Depois de encontrarem a estação, os túneis e o mapa, eles sabem que precisam explorar, mesmo que Mary esteja receosa – “Ah, fala sério, Mary! Acha que dá pra encontrar uma estação subterrânea mística secreta e um mapa pros ‘Sete Reinos Mágicos’ e ficar de bobeira?” Mary, naturalmente, é voto vencido na democracia da Família Shazam, e eles escolhem visitar primeiro o “Reino da Diversão”. Parece seguro e… bem, divertido. Eu gostei demais dessa viagem dos irmãos, gostei da chegada e de como tudo no Reino da Diversão parece colorido, divertido e, ao mesmo tempo, macabro. Aquele palhacinho era um tanto assustador, não? E o parque de diversões, as crianças se divertindo… tudo parece colorido demais, inocente demais, perfeito demais… alguma coisa está errada. Tem que estar. Mas Mary permite que eles fiquem ali por uma hora, tentem descobrir algo, e depois se reúnam para voltar para casa. Mas talvez as coisas não saiam como o planejado…

Especialmente agora que o “Rapaz Rei” acabou de chegar.

O governante do “Reino da Diversão”.

CURIOSO!

 

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