Malhação 2008 – Domingas movimenta a opinião pública!

O apoio à Angelina!

Angelina está desesperada e não sabe mais o que fazer – ela não pode permitir que o Bruno ganhe a guarda definitiva de Tavinho, o leve para longe para criá-lo com Daniela e a impeça de vê-lo. Tentar fugir do estado com o filho também não deu certo e ela acabou tendo que voltar, tendo mais um fator jogando contra ela agora… por isso, ela desabafa com Domingas sobre a sua angústia e sobre como queria que “todos soubessem pelo que ela está passando”, porque talvez eles pudessem entender sua dor e ajudá-la de alguma maneira. É aí que a Domingas tem uma ideia interessante que pode funcionar: ela sugere que a Angelina divulgue o seu caso para a mídia, assim todos saberão o que ela está enfrentando e elas podem fazer uma campanha em busca de apoiadores… por isso, Angelina escreve um texto na internet contando toda a sua história.

E funciona!

Um monte de gente começa a mandar mensagem para Domingas, e parecem dispostas a ajudar, e, assim, a imprensa local também se interessa pelo caso e Angelina consegue uma entrevista na TV… gosto de vê-la ganhar voz, mas não me permito achar que isso vai funcionar, porque o Bruno vai fazer de tudo para reverter isso a seu favor. Angelina dá uma entrevista ao vivo na qual conta a sua história, na qual fala sobre como perdeu a guarda do seu filho por causa de uma armação do Bruno, e ela faz um certo barulho! Todo mundo parece ter parado para assistir à entrevista na TV, e Débora corre para buscar o Bruno e mostrar para ele o que está acontecendo, e ele chega bem na parte em que a repórter pergunta à Angelina o que ela acha sobre o pai da criança e ela diz que O BRUNO NÃO VALE NADA. E nós sabemos que ele não vale mesmo.

“Isso não vai ficar assim. Eu vou acabar com a raça da Angelina!”

Angelina termina a entrevista dizendo que o Bruno é o pai da criança e, por isso, sempre vai poder ver o filho, quando e como quiser, mas ela também precisa ter esse direito e ele quer negá-lo. Sempre autoritário, possessivo, grosseiro e violento, Bruno vai “tirar satisfações” com a Angelina, perguntar que “palhaçada” foi aquela e, novamente, temos que passar raiva olhando para aquela expressão nojenta do Bruno, que se acha o bonzão – então, ele diz que ela pode fazer o que quiser, mas “o Tavinho nunca mais volta para ela”. Então, Débora sugere o próximo passo ao Bruno: que ele procure aquela repórter e exija o direito de resposta, e então sabemos que ele vai inventar um monte de coisa, fazer um drama, e que muita gente vai ficar do lado dele… até porque as pessoas acham muito mais fácil acreditar num homem e julgar uma mãe adolescente.

Sociedade nojenta.

Angelina está cheia de esperança, o “Entre Mães” está de volta para apoiá-la e as meninas dizem que “Angelina sempre vai poder contar com elas”, mas o Bruno chega no meio daquela confusão, bravo, dizendo que vai à TV “contar a sua versão dos fatos, que é a verdadeira”. Naturalmente, ele omite tudo o que fez de errado e apela para o drama de que estava na cadeira de rodas, que foi embora para se tratar e que não mandou mensagem para a Angelina porque “queria fazer uma surpresa” (AH, POR FAVOR!), e diz que ela o traiu e quando ele chegou ela estava morando com outro… essa última parte era verdade, mas não do jeito que ele contou. Não foi assim, não houve traição, Angelina não fez nada de errado… o Bruno, por outro lado… mas ele faz um drama, ele chega a chorar, e é claro que o público idiota acaba se comovendo com isso.

Um teatrinho patético!

Débora ainda faz panfletos (!) contra a Angelina para distribuir e recruta um exército de zumbis a quem paga (!) para falarem mal da Angelina… um grupo que ela coloca para distribuir panfletos e para dizer que a Angelina está mentindo, que ela colocou o seu filho em risco e que o Bruno “sempre foi um bom pai”. É o cúmulo da dissimulação. E o grupinho de zumbis faz o que a Débora mandou, se voltando contra a Angelina, chamando ela de mentirosa, de traidora e dizendo que “ela abandonou o coitado do Bruno na cadeira de rodas” e “foi ficar com o outro que nem gosta de criança”. A cena fica cada vez mais séria, as meninas começam a jogar coisas na Angelina (!), e temos que aturar o nojo do Bruno pagando de preocupado, dizendo à Débora que “alguém tem que fazer alguma coisa, ou a Angelina vai ser linchada”, como se isso tudo não fosse culpa dele.

CHEGA DE TENTAR EMPURRAR A IDEIA DE QUE O BRUNO NÃO É MAU.

ELE É. FIM.

O negócio vira um estardalhaço, protestos com cartazes e gritos acontecem, uma verdadeira guerra na frente da escola… Angelina até diz ao Bruno que ele é muito cara-de-pau se pagando de vítima (!), e a luta se prolonga – baixa, injusta e sem sentido. Bruno diz à Angelina que “ela não tem moral” e eu não julgo Angelina por partir para cima dele e por chamar a Marília, que não tinha nada que se envolver nisso, de descompensada… a briga vai abaixando, a Marília manda Angelina “respeitar o seu filho” (ha!) e a chama de “desequilibrada” e a confusão acaba sendo coberta pela imprensa e Angelina, Bruno, Marília e Rita acabam na delegacia por causa disso… enquanto isso, a Débora ri de toda a cena, o que nem faz sentido, sendo que ela já fez coisas muito piores e já teria sido presa se não fosse menor de idade… as pessoas não se enxergam, né?

Depois da confusão, o Bruno tem a capacidade de perguntar à Angelina se “ela está contente”, e fala um monte, como se ele fosse um santo, como se não tivesse sido ele quem começou tudo, como se não tivesse sido ele que colocou o Tavinho em risco e começou essa guerra patética… agora, Bruno está dizendo que Angelina “tem que se habituar a não ver mais o Tavinho com frequência”. Toda a confusão, no entanto, acaba pesando no caso – o advogado aparece para conversar com eles e diz que, devido à irresponsabilidade e destempero dos pais e da falta de maturidade e bom senso das avós, o juiz decidiu que nenhum deles vai ficar com a guarda de Tavinho enquanto esse processo não acaba… por isso, o Tavinho será levado para um abrigo. E, olha, pode parecer cruel, mas eu achei até bom! É péssimo para a criança, mas Angelina e Bruno precisavam da lição.

Quer dizer, o Bruno… porque ele acha que tá abafando com as suas atitudes.

O pior é que o texto do Bruno já ficou repetitivo, cansativo e é tão hipócrita que já está difícil de engolir – quando o advogado anuncia a decisão, ele novamente se volta contra a Angelina, perguntando se ela está satisfeita e dizendo que a culpa é dela, e eu só queria gritar: A CULPA É TODA DO BRUNO, C*RALHO! Então, Tavinho é levado para um abrigo e foi bem angustiante assistir ao desespero de Angelina, a dor de uma mãe sendo separada de seu filho, enquanto a Débora assiste a tudo, escondida, satisfeita – mostrando o quanto ela não presta. Angelina chora, fala sobre como preferia que o filho estivesse com o Bruno, a Marília e a Daniela do que sozinho em um abrigo, e o Bruno diz à mãe que “a Angelina estraga tudo” e, dessa vez, Marília diz algo certo (embora não pareça caber na personagem): a culpa não é só da Angelina, é dele também.

Quando essa história vai terminar?

 

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