Cherry Magic (Tailândia) – Episódio 2

“I’m so sorry for falling for you”

AH, PRONTO! EU ESTOU, SIM, COMPLETAMENTE APAIXONADO! Gostei bastante da estreia da versão tailandesa de “Cherry Magic”, mas esse segundo episódio foi tão incrível que eu estou com aquele sorriso bobo no rosto, que causa uma sensação tão gostosa! Eu amo o conceito e a história de “Cherry Magic”, e é sempre bom lembrar que essa versão que assistimos agora NÃO é um remake da versão japonesa, mas uma nova adaptação do mangá de mesmo nome – pode parecer que “dá na mesma”, mas não é o caso. Eu gosto da familiaridade com a história e de como cenas são reconhecíveis porque são, também, grandes momentos do mangá, mas como essa versão de “Cherry Magic” tem liberdade criativa o suficiente para lançar sua própria visão sobre a história…

E, assim, fazer uma adaptação com outra proposta – e sinto que haverá muito a se explorar na versão tailandesa de “Cherry Magic”, especialmente porque, como já comentei, temos episódios mais longos que permitirão explorar mais os sentimentos e situações entre Achi e Karan, bem como, quem sabe, avançar mais na história ou adaptar momentos que não foram previamente adaptados. E como eu já estou completamente rendido por esses personagens, eu estou sentindo, curtindo, sorrindo e surtando. E preciso deixar registrado algo nesse momento: EU ESTOU APAIXONADO PELO KARAN! Além de ser lindo (e o Karan é muito lindo, o pomo de adão marcado dele na cena final me deixou totalmente desestabilizado), ele é uma pessoa tão incrível!

Como não se apaixonar?

No fim do episódio passado, Karan convidou Achi para “passar a noite na sua casa”, porque os dois saíram tarde do escritório, Achi morava longe, não havia mais trem, e ele “mal teria tempo de descansar” se fosse embora – é a desculpa perfeita, e é necessário se reconhecer que KARAN É UM JOGADOR E TANTO! Quer dizer, ele ganha momentos especiais não planejados com Achi (adorei a cena do mangá, por exemplo!), mas ele também deliberadamente planejou algumas coisas, com todo o lance do pijama, do café-da-manhã e, a minha parte favorita de todas: A GRAVATA. Sério, como pode o Karan pensar em tudo dessa maneira? Talvez eu no fundo entenda a insegurança do Achi de se perguntar como um homem desse está assim tão apaixonado, sabe?

Não que o Achi não mereça: o Achi é INCRÍVEL também. Mas eu entendo a insegurança.

Sinto que eu poderia passar muito tempo assistindo aos momentos fofos dos dois – inclusive, eu de fato nem vi esses 44 minutos passarem. A cena do mangá é, para mim, bastante especial, porque o Karan fica encabulado com o Achi encontrando um mangá embaixo da mesa, corre para “esconder”, e então Achi escuta os seus pensamentos sobre como “não queria que o Achi tivesse visto isso”. É bacana o conceito de mostrar que Karan também tem inseguranças e que ele quer impressionar, mas eles casualmente descobrem algo em comum e compartilham uma cena breve e fofa. Bem como a cena do pijama (o detalhe do bordado!) e a cena em que Karan se aproxima, Achi surta em silêncio, sem saber o que ele vai fazer, e Karan deseja boa noite e carinhosamente cobre seus olhos.

Não julgo o Achi pelo seu coração ter disparado.

E eu gosto dessa fase do Achi… eu gosto de ele estar descobrindo como se sente em relação a Karan. Tudo é muito novo para ele, mas ele gosta da sensação de ter alguém preparando o café-da-manhã para ele e o tratando tão incrivelmente bem o tempo todo. A receita que o Karan passou sabe-se lá quanto tempo praticando para que ficasse perfeita para o Achi, ou o carinho e atenção ao limpar a sua boca, uma cena tradicionalíssima de BLs. E Achi entende, com um sorriso no rosto, que essa é a sensação de ser amado por alguém… e ele gosta disso: “O fato de Karan ter sentimentos por mim não é nada mau”. Particularmente, me fez muito bom ver o Achi reconhecendo isso, ainda que seja apenas em seus pensamentos por enquanto, com um sorriso no rosto.

Foi uma manhã especial para o Karan!

Que ele não quer que termine… e, então, como comentei: meu momento favorito. Não que os demais não tenham sido incríveis e profundamente românticos, mas eu amo a audácia de Karan em planejar fazer com que Achi use uma gravata idêntica à sua e fazer tudo parecer casual em frente ao elevador, enquanto eles esperam para subir ao escritório. Karan comenta que “tem uma gravata extra na bolsa” (HAHAHAHA) e que “Achi pode usar se não quiser que as pessoas percebam que ele está com a mesma gravata do dia anterior”, e é a sua maneira de fazer com que ele e Achi usem “gravatas combinando”, no melhor estilo casal mesmo… achei a tensão do momento de Karan pedindo licença e colocando a gravata em Achi perfeita, por isso é meu momento favorito.

As coisas mudam naquele dia mesmo… e a culpa é de Rock, o colega de trabalho que Achi ajudou no dia anterior, ficando até mais tarde, e que está cabisbaixo porque a namorada terminou com ele. Rock fala sobre como ela dissera que “nunca o amou” e que “só gostava da sensação de ser amada e ser bem tratada por alguém”, e isso, como dizem, “aluga um tríplex” na cabeça de Achi: ele não consegue deixar de pensar que talvez ele esteja fazendo o mesmo com o Karan… e que isso é muito injusto com ele. Então, ele resolve se afastar, e curiosamente eu fico com pena dos dois: fico com pena do Achi, por se sentir culpado e tentar se esquivar de situações que possam iludir o Karan; e, naturalmente, fiquei morrendo de pena do Karan, que não entende por que ele se afastou.

Em paralelo, Jinta faz aniversário e… bem, completa seus “30 anos de virgindade” – o que quer dizer que, assim como Achi, agora ele também pode ouvir pensamentos. Estou bem curioso para ver como será desenvolvido o romance de Jinta e Min, o casal secundário de “Cherry Magic”, e vou confessar algo que me faria ser cancelado por, sei lá, metade dos BLzeiros: eu não gostava muito da dinâmica do casal secundário da versão japonesa. Mas toda a interação de Jinta e Min me fez sorrir nesse segundo episódio, e são duas cenas em particular: primeiro, um dia antes de “Jinta ganhar seus poderes”, quando ele é meio grosseiro com o Min, e recebe uma boa resposta; depois, quando os seus poderes despertam e Min reaparece e Jinta ouve o que ele pensa a seu respeito.

Confesso que eu ri!

Achi tenta se afastar de Karan, mas eventualmente ele acaba se perguntando se deve mesmo agir assim, quando Karan “não deixa evidente que tem um crush nele” e “ele só sabe porque pode ler seus pensamentos” – a verdade não dita é que Achi sente falta de estar próximo de Karan, o que eu acho absolutamente fofo. Seus pensamentos ainda são bastante confusos, mas ele aceita um convite de Karan para “sair e falar de trabalho”, mas acaba no restaurante para o qual o chefe deles tinha dado um voucher por eles terem ficado trabalhando até mais tarde e tudo o mais… eu dei uma boa risada com o Achi percebendo “o quanto ele comete erros com facilidade”, e novamente temos o Karan sendo MARAVILHOSO na maneira como ele planeja as coisas.

Eu gosto de um homem com atitude!

Naturalmente, “falar de trabalho” é só uma desculpa de Karan, e ele quase se enrola tentando vender a ideia de que “relaxar é importante para o trabalho e, portanto, relaxar também é trabalho” ou qualquer coisa assim, e eu adoro o fato de o Achi saber que essa é uma desculpa qualquer, mas ele deixa passar… a conversa flui, o momento dos dois é absolutamente fofo, e os pensamentos que Achi ouve de Karan são um pouco tristinhos: “Na verdade, eu queria chamar o Achi para sair diretamente, mas eu temi que isso pudesse deixá-lo desconfortável. Só ver o seu rosto todo dia e fazê-lo sorrir um pouco é o suficiente. Só estar ao seu lado já é o suficiente. Só ser seu colega já tá bom”. Acho que Achi sente um pouquinho de culpa mais uma vez.

O encontro acaba sendo interrompido, eventualmente, quando eles descobrem que existem outros funcionários da empresa jantando ali e eles meio que “têm” que se juntar a eles – e, novamente, eu dei uma risada sincera com os pensamentos frustrados do Karan, falando sobre como ele odeia que o seu encontro com Achi tenha sido interrompido… além disso, eu gosto de como o Achi não surta ao ouvir Karan pensar sobre como “queria continuar jantando só com ele”, e como ele deliberadamente escuta os pensamentos de Karan, tocando o seu pé com o próprio pé sob a mesa… inclusive, Karan não percebeu esse contato? Quer dizer, quando a gente está apaixonado por alguém e ainda não está com essa pessoa, qualquer pequeno toque assim é notado… não?

Aqui, ganhamos uma cena icônica de “Cherry Magic”, quando os colegas de trabalho começam um jogo no qual “um Rei pode mandar que os outros façam alguma coisa e eles têm que obedecer”, e Achi e Karan acabam quase tendo que se beijar… Karan faria isso de bom-grado, mas apenas se ele soubesse que está tudo bem por Achi. A sua preocupação e o seu cuidado são definidores do personagem, e eu acho extremamente carinhosa a maneira como, ao perceber a expressão de Achi, Karan afasta o cabelo da sua testa e lhe dá um beijo ali. Há tanta ternura naquele beijo, e deve ter sido tão doloroso para Karan! Então, ele diz que “vai ao banheiro” e sai, porque ele precisa de um pouco de ar fresco… e eu amo o fato de Achi se preocupar e o seguir.

Ele não quer que Karan se sinta mal.

A cena do terraço é outra de minhas cenas favoritas de “Cherry Magic”. Acho fascinante acompanhar a expressão de Karan, a sua dor e o seu dilema interno, em paralelo com seus pensamentos, que Achi pode ouvir e, consequentemente, nós também podemos. Karan pensa sobre como gosta de Achi e como detesta deixá-lo desconfortável, e como tudo seria mais fácil para Achi se ele não estivesse apaixonado por ele… então, mentalmente, ele “pede desculpas por ter se apaixonado” – e aquilo me dói profundamente. Eu quero abraçar Karan, acolhê-lo e dizer que “está tudo bem”, e, de certa maneira, é o que Achi também quer… é o que ele tenta fazer, ao não deixá-lo ir embora sem chamá-lo de volta e dizer que ele não se sentiu desconfortável pela perspectiva de beijá-lo…

É só que, na verdade, ele nunca beijou ninguém antes.

E, ali, eles poderiam compartilhar o seu primeiro beijo. É, certamente, um momento especial!

ADOREI ESSE EPISÓDIO, DO INÍCIO AO FIM!

 

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P.S.: Com a suspensão da distribuição internacional, por enquanto eu provavelmente ficarei sem postar mais reviews de “Cherry Magic”, mas espero que esse problema se resolva depressa, para que nós, fãs internacionais, possamos continuar assistindo à série – e, consequentemente, eu possa continuar comentando, porque eu estava AMANDO essa adaptação!