La Usurpadora (2019) – Paulina volta para casa depois do atentado!



Um atentado contra a primeira-dama do México…
COMO ESSA VERSÃO DE “LA USURPADORA” ESTÁ BOA! Cada capítulo é uma emoção, e eu adoro a agilidade que o formato série dá ao roteiro. Com apenas uma semana, eu já estou completamente vidrado e ansioso pelo capítulo seguinte… no primeiro capítulo, Paola localizou Paulina na Colômbia e a obrigou a assumir o seu lugar ao lado de Carlos Bernal, o presidente do México – e Paulina só aceitou porque a sua mãe, que já está muito doente, estava sendo ameaçada. O plano de Paola, no entanto, não é apenas realizar essa troca e vagar livre pelo mundo, longe da vida que ela odeia: ela também planeja matar a primeira-dama do México, e então ela estará completamente livre, de uma vez por todas… “A partir de hoy ya no existo. Mexico perdió su primera dama”. As coisas, no entanto, não saem como ela esperava, e Paulina sobrevive…
Agora, ela tem que fazer algo para tirar a “usurpadora” de seu lugar.
Paola é uma personagem interessantíssima – e ainda mais desequilibrada nessa versão. Ela é sanguinária e brutal, vide o seu plano para matar Paulina, que horroriza até mesmo o Gonzalo… e embora ele também seja um criminoso, e tráfico de armas seja tão mortal quanto, ele diz que não é a mesma coisa: ela mandou matar a própria irmã. Então, Gonzalo tira a aliança que Paola lhe deu do dedo e a abandona… e se Paola já era descontrolada antes, as coisas agora só tendem a piorar. Ela enche a cara, quebra as coisas no quarto onde está, se droga e acaba desmaiando em uma festa, onde é encontrada por umas garotas brasileiras que usam o seu telefone para ligar para Gonzalo… e, quando ele a vê assim, ele a pega nos braços e a leva para longe dali, porque, na verdade, ele ainda a ama – mas é que ela está se tornando cada vez mais perigosa.
Paulina, por sua vez, acaba no hospital, em situação gravíssima, mas viva. Ela tenta conversar com Carlos, tenta lhe dizer que não é a sua esposa, mas ela está fraca, as frases não são claras, e Carlos acha que ela está falando sobre o divórcio, e Paulina não tem a chance de explicar o que realmente está dizendo – até porque a louca mãe de Paola chega, ela se agita, e então não consegue falar nada. Mais tarde, Manuel entra em seu quarto para tentar matá-la, e, felizmente, Carlos consegue salvá-la a tempo, infelizmente sem perceber o que Manuel estava prestes a fazer. Por fim, Paulina consegue o telefone de Lisette emprestado para ligar para Wilson, seu namorado na Colômbia, e dizer que vai ter que ficar mais tempo no México, porque aconteceu um imprevisto… mas ela não explica nada e deixa Wilson pensar coisas que não são verdade.
Enquanto isso, Manuel avisa Paola e pede que ela volte imediatamente.
Paola, novamente, surta.
Com o atentado que acabou de acontecer contra eles, Carlos pede que Gema traga uma outra pessoa para investigar o caso em paralelo com a polícia: Facundo Nava. Facundo é um personagem interessantíssimo – alguém que, no passado, foi afastado da polícia, injustamente, mas não sabemos ainda qual é a história dele… e qual a sua relação com Gema, Carlos e Paola. Facundo é excelente no que faz, além de ser lindo e cheio das cenas quentes… enquanto Facundo começa a investigar, Paulina vai melhorando no hospital, e a sua mãe, na Colômbia, reza, porque sente que alguma coisa está acontecendo. Lisette, que estava preocupadíssima com a mãe, fica aliviada com a notícia de que ela está melhorando… Emílio, por sua vez, não poderia se importar menos. É bacana como a “experiência de quase morte” vai justificar a mudança de atitude de Paulina.
Vai ajudá-la a se passar por Paola…
Infelizmente, no entanto, as pessoas vão ter dificuldade em acreditar nela nas vezes em que ela diz que se chama Paulina, diz que é da Colômbia e tudo o mais… vai parecer que ela está confusa, que ela está delirando. Em paralelo, e esse é, para mim, um dos pontos mais interessantes do segundo e terceiro capítulos de “La Usurpadora”, vemos a reação de Emílio a tudo o que está acontecendo – ele detesta Paola, então ele não se importa realmente com ela e seu estado, mas ele se torna cada vez mais paranoico… em uma cena, podemos vê-lo no chão do quarto, sempre com medo de um tiro vir de qualquer lugar, e eu acho que é uma reação bem possível em situações como essa, ainda mais tendo em vista o estado instável de Emílio, e o fato de ele beber bastante. Amei acompanhar sua história, vê-lo olhando para todos os lados, bebendo mais…
E quando ele reage na coletiva de imprensa?
“Não escutaram que ele não vai mais responder perguntas?”
AMEI!
<3
Paulina não demora para retornar para casa – e, na chegada de volta à casa do presidente do México, Paulina se depara com um monte de pessoas acampadas em situações deploráveis na frente da mansão, pedindo por seus direitos, por salários dignos, e isso tem tudo a ver com a luta de Paulina… e nós sabemos que ela vai se envolver com isso. E EU MAL POSSO ESPERAR. Paulina continua sendo uma prisioneira dentro de casa, e Manuel lhe garante que o tiro não era para ela, mas, ao mesmo tempo, a manda colaborar, “se não quiser ficar órfã”. Felizmente, de sua agonia e desespero (as lágrimas de Paulina!), Paulina consegue uma boa aliada dentro de casa: Montse, a enfermeira que é responsável por ela. Ela lhe conta sobre não poder falar sobre quem realmente é, ou então matarão a sua mãe na Colômbia, e embora inicialmente ela pareça estar delirando, Paulina tem aquele vídeo dela gravado na Colômbia há algum tempo.
E é o suficiente para Montse acreditar nela.
Assim, Paulina planeja FUGIR NAQUELA NOITE, mesmo que ela esteja sem documentos e não saiba como retornar para a Colômbia nessas condições – Montse vai ajudar conseguindo um uniforme como o dela para Paulina. Enquanto isso, Nava faz umas perguntas a Carlos, por desconfiar que o tiro, diferente do que todos parecem acreditar, pode não ter sido para ele. Afinal de contas, um atirador profissional poderia errar 3 ou 4 centímetros, mas não acertar a pessoa errada. Então o atentado nunca foi contra o presidente do México, mas contra a primeira-dama. Seria um amante? E por falar em amante, a máfia está furiosa com Gonzalo por ele se meter com a mulher do presidente, uma “bomba-relógio”. Então, eles invadem a casa para matá-la, em uma cena angustiante e maravilhosa, da qual Gonzalo a salva… pelo menos por enquanto.
Emílio, cada vez mais paranoico, dá um jeito de comprar uma arma, e então sabemos que tudo só pode dar errado – amo as cenas de Emílio, amei a maneira como ele olhou para todos, sentindo que todos estavam olhando para ele, e a mania de perseguição também tem relação com a quantidade de álcool que ele ingere. Bêbado e com uma arma, ele chega em casa trocando as pernas, enquanto caminha por entre as barracas dos protestantes em frente à casa presidencial, e nós ficamos apreensivos (“La Usurpadora” é EXCELENTE em criar o suspense!), porque não sabemos o que pode acontecer… as pessoas começam a sair das barracas, vendo o que está acontecendo, e o acurralam, o que o deixa ainda mais nervoso, respirando com dificuldade, mas a verdade é que ninguém estava atacando o rapaz… eles se preocupam se ele está bem.
Mesmo quando percebem que é o filho do presidente.
Emílio, por sua vez, não está sendo muito racional – então, como ele está surtado e bêbado, ele tira a arma e começa a apontar para todos ao seu redor. Gritos tomam conta da cena, a confusão parece incontrolável, e Emílio parece prestes a cometer uma burrice muito grande. E eu adoro como tudo se fecha no fim do terceiro episódio, quando Paulina, vestida como Montse, tenta escapar… ela não consegue fugir porque a confusão acontecendo em frente à casa chama a sua atenção, e ela é boa demais para deixar que Emílio faça alguma burrice, ou que alguém faça algo contra ele, porque ele tampouco tem culpa de tudo… então, enquanto a situação fica cada vez mais difícil entre Emílio e os protestantes, Paulina aparece e interfere, mandando todo mundo se acalmar, e é difícil convencer o Emílio a soltar a arma, mas ela consegue.
E é um momento importantíssimo.
EU ESTOU APAIXONADO POR PAULINA! QUE MULHER MARAVILHOSA! <3


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