The 100 3x13 – Join or Die


“You killed 300 of my people. Now you’ll take 300 cuts, from my hand”
Aproximamo-nos do final da temporada, e nós acabamos de presenciar alguma espécie de ampliação do Universo de The 100 novamente, quando encontramos Luna e não sabemos exatamente qual é sua posição, ou o que isso de fato significa. Eu tenho dificuldade para avaliar esse episódio, porque parece que ele estava tentando desconstruir coisas que estavam muito bem definidas, como o ódio profundo que sentimos de Pike – independente de qualquer flashback de 6 meses atrás, eu continuo o detestando, e adorando que a Indra tenha começado uma dolorosa vingança contra ele quando ele acabou na mesma cela que ela; afinal, ele certamente merecia! Em relação ao Murphy, nós pudemos acompanhar que, mesmo antes de os 100 serem mandados para a Terra, ele sempre foi o personagem que mais apanhou. Eita personagem que sempre aparece nos episódios para apanhar, de um jeito ou de outro! Foi muito bom acompanhar, nesse episódio, a busca por Luna, porque eu gosto de ver Bellamy e Clarke trabalhando juntos, por exemplo, mas eu sinceramente não sei até onde o episódio quis nos levar.
Os flashbacks nos levaram de volta à Arca, uma coisa que não víamos há algum tempo, quando Pike foi instruído a ensinar Habilidades de Sobrevivência na Terra para os jovens presos que seriam mandados para o planeta, lá antes do início da primeira temporada. E foi bacana vê-los naquelas posições, porque nos mostra o quão diferente todos eles eram do que eles se tornaram. Como eles amadureceram de um grupo de jovens comuns, sarcásticos e problemáticos na sala de aula para os guerreiros que vemos agora. E é quase doloroso. E tudo já é feito com muita brutalidade desde lá de cima, com o Pike batendo no Murphy, por exemplo. E seguindo nessa linha, eu devo dizer que algum momento me deixou confuso no episódio, porque eu não entendi de verdade qual foi a proposta de jogar Murphy, Indra e Pike na mesma cela – quer dizer, o Pike estava sendo torturado de forma dolorosa por Indra, e ele merecia aquilo completamente, mas o Murphy acabou poupando-o. O que me deixa confuso é que, mesmo depois de tudo o que o Murphy já fez e como apanhou do Pike na Arca, ele demonstrou alguma espécie de decência e caráter.
Que não combina com o Murphy!
Quer dizer, eu amo o personagem, mas decência e caráter é algo que ele não tem!
Lidando com toda a situação de Jaha infiltrado em Polis, e Ontari sendo a Comandante que é influenciada por ALIE, Marcus Kane acaba preso em uma tentativa baixa de manipulação da versão de Abby que tomou a IA, e é terrível – ainda bem que ele consegue se dar conta do jogo, e acaba crucificado em uma dolorosa cena que só pode ser descrita como angustiante. Agora ele deve estar na Cidade das Luzes, e é lamentável que um personagem tão bom se perca dessa maneira, mas pelo menos sabemos, graças a Raven, que eles podem ser trazidos de volta. Esperamos que seja isso a acontecer. Afinal, tivemos uma longa jornada de Bellamy, Clarke, Jasper e Octavia em busca de Luna, e eles chegam a uma aldeia morta, cheia de túmulos, no qual o grito de pura frustração de Octavia é plenamente compreensível. Achei lindíssima a cena em que Bellamy e Clarke conversam, por causa de como a Octavia o está tratando, e eles falam sobre perdão, culpa, e dor que gostariam de deixar de sentir. “Forgiveness is hard for us”. Foi doloroso, mas bonito, porque aqueles dois sempre tiveram uma química invejável!
Para achar Luna, eles foram drogados e desarmados…
Mas ela não parece assim tão disposta a ajudar…

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