Arrow 4x20 – Genesis


“It’s time to begin the final phase of Genesis”
E eu aqui todo determinado a abandonar Arrow no fim da temporada, mas se eles seguirem com uma sequência de episódios como esse até o Season Finale eu me rendo. Eu retorno para a Quinta Temporada. Quer dizer, QUE EPISÓDIO EXCELENTE! Bem, foi um episódio que teve tudo o que eu mais gosto. Teve referência a Harry Potter, direta e indiretamente (essa segunda em abundância muito maior!), um pouco de Matrix e um pouquinho de Under the Dome (que era excelente até a segunda temporada!). Um episódio complexo, repleto de informações e possibilidades, um verdadeiro deleite. Arrisco-me a dizer que esse é o MELHOR episódio da temporada de Arrow. Eu fiquei preso do começo ao fim, e lamentei profundamente quando ele chegou ao fim. Excelente! Verdadeiramente excelente! E ainda por cima teve todo aquele drama da família Diggle, sabem, aquele do qual nós vivemos reclamando, mas agora é oficial: isso chegou ao fim! Bem, se você viu o episódio você sabe o porquê de ter chegado ao fim. O episódio foi tão bom, mas tão bom, que nem mesmo a interpretação de Stephen Amell me incomodou, e isso é algo que significa muito em minhas reviews.
Se você as lê você me entende.
Bem, o time basicamente se separa bruscamente. Iniciam todos juntos, mas o Oliver anuncia que Constantine (me pergunto qual é o motivo da insistência de mencionarem o personagem, que nós adoramos, e isso me faz lembrar – eles estão mesmo querendo trazer John Constantine oficialmente para a CW na segunda temporada de Legends of Tomorrow?) achou uma maneira com a qual Oliver Queen pode ficar imune aos poderes mágicos de Damien Darhk. Mas ele decide ir sozinho. Claro. Ali nós já começamos a ficar um pouquinho agitados com a Thea falando que AMA Harry Potter e que queria ir junto, mas Oliver explica mais tarde: todo o processo já tornou muitas pessoas aparentemente muito boas em Siths, então ele não pode arriscar. Mas Felicity vai com ele, porque ninguém consegue impedir a Felicity quando ela decide alguma coisa. E quer saber? FOI ÓTIMO! Poderia ter sido um verdadeiro desastre, até porque as pessoas gostam de reclamar de Oliver e Felicity atualmente, mas ela estava ótima, e eles não focaram em drama do casal nem nada disso. Então só ganhamos ótimas cenas da dupla, como ela toda animada no cassino, jogando contra Esrin Fortuna.
Esrin Fortuna!
Assim, enquanto a fase final do Gênesis é implantado, Oliver Queen está pronto para ser treinado por Esrin Fortuna para se defender do poder de Darhk, e eu sabia que eu ia gostar dela desde o primeiro momento. Todas as cenas foram excelentes! Me fez pensar um pouquinho em The Magicians, e eu me pergunto se já é muito cedo para estar morrendo de saudade daquela série!? De todo modo, com toda a coisa de Jedi x Sith, o negócio pendeu bastante para Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Enquanto Esrin falava para Oliver que não podia deixar a Escuridão comandar, ou então ele só fortaleceria o inimigo, ele estava tentando manter-se na Luz. O que me pareceu o Harry tentando se defender de um Dementador pela primeira vez, no escritório do Professor Lupin. Que nem era um Dementador de verdade, mas isso não é importante no momento. Mas Esrin Fortuna desiste muito rapidamente ao reparar que há MUITA Escuridão em Oliver Queen, e que portanto não é sensato que eles continuem tentando, como se ele de fato não tivesse nenhuma chance contra Damien Darhk.
E ela desiste.
Enquanto isso, a história de John Diggle vai sendo desenvolvida para que Oliver e Felicity possam se unir a ela no fim do episódio. E eu não me importava muito com todo esse drama entre os irmãos não, embora tenhamos tido frases fortes como “My family… is H.I.V.E.” e “The only reason why you’re still breathing is because one of us is still human”, mas estava mesmo na hora de finalizar esse negócio. E por mais doloroso que possa ter sido, John Diggle fez o que era certo. E no meio de toda essa confusão, Gênesis está oficialmente sendo implantado, mesmo que durante todo o episódio não tenhamos ainda muito claro o que é isso, e a Felicity chega ajudando daquela forma atrapalhada mas eficaz dela, e o Oliver Queen luta contra Damien Darhk conseguindo, de alguma maneira, deter sua Escuridão. Depois disso, nós só podíamos ter mais Harry Potter! Porque quando o Oliver conversou com a Felicity e explicou o que pensou quando conseguiu deter Darhk, ele diz que ouviu sua voz, e a voz de Laurel, de Thea e assim por diante e isso lhe deu força para conjurar o seu Patrono. Mais ou menos. Assim como Harry contando para Lupin a lembrança que deteu o Dementador: seus pais falando com ele. Qualquer coisa. Só falando.
Enfim…
Uma das minhas partes favoritas do episódio, e por isso mesmo eu deixei isso para o final: THEA PRESA! Bem, aquele negócio se tornou bem Under the Dome na última cena, mas é, em geral, muito Matrix. E eu ADORO Matrix como o melhor filme de ficção científica já feito! Tudo aconteceu depressa, Thea saiu para umas férias com Alex, e tudo era muito suspeito. O fato de ela ter apagado e acordado subitamente naquele lugar. Alex ali com ela, todo perfeito e suspeito. A paz daquela cidade, que era perfeita demais para ser real. “Maybe I’m just tired, but everything sounds like it’s on a loop right now”. E então Thea vai se incomodando com pequenos detalhes, como os sons em loop que ela desvenda até bem rapidamente. Thea está presa em alguma espécie de realidade alternativa/virtual, jogada sobre ela como parte do plano macabro de Damien Darhk, como um teste da Arca que ele está construindo para a sua versão da enchente: um ataque nuclear com o Rubicon. Eu estou curioso para ver mais de Thea nessa proposta de Matrix meets Under the Dome, e acho que, bem desenvolvido, há muito potencial naquela trama.
Por fim: QUE EPISÓDIO FOI ESSE?! <3

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