Dominion 1x07 – Ouroboros


William, você tem mesmo que casar com a Claire?
Incrível como, nesses dois últimos episódios, meu personagem favorito subitamente se tornou aquele que achei que poderia não gostar quando Dominion começou. William é simplesmente tão ambíguo e consequentemente tão humano, que está difícil não se admirar com ele – eu amo a sua crença, independentemente de concordar ou não com suas ações, e a maneira como ele infligiu ao pai uma vingança fria muito pior do que a morte. E eu detesto o tal do David Whele, então o que eu posso dizer? Apenas isso, que eu amo o William, muito, e que se o casamento com a Claire não der certo…
Nem só Will reinou nesse episódio. Foi o meu favorito até então! Realmente gostei dos rumos que estamos tomando e das surpresas, embora eu ainda ache que falta uma sequência lógica e uma continuidade em Dominion que é algo com o que o roteiro ainda está lutando. De qualquer maneira, algumas surpresas foram bastante agradáveis e podem significar mudanças importantes para os próximos episódios, bem como alguns conceitos apresentados me agradaram profundamente, e eu gostei de todo o jogo de alegorias que o episódio apresentou. Com a cobra, o leão e o dilúvio. Além, é claro, dos efeitos especiais assombrosos que envolvem Anjos Superiores, e sempre me agradam.
Os Anjos Superiores foram quase exterminados, pelo menos aqueles que viviam em Vega. Na verdade, fiquei bastante triste em ver esse assassinato em massa dos Anjos, mas ao mesmo tempo eu achei uma cena tão “bonita” [pode parecer doentio dizer isso, mas visualmente foi muito interessante] ver aqueles anjos pendurados. Mas me partiu o coração. Mas isso era tudo parte do plano de Gabriel, cada vez mais forte, agora até capaz de possuir Anjos Superiores – o grande intuito foi mesmo acabar com os neutros morando na cidade, e revelar algumas coisas importantes para Alex, como o fato de que Noma, aquela que conhecemos desde o primeiro episódio, é um Anjo Superior disfarçado.
Enfim.
Já que falamos em Alex, ele finalmente teve algumas cenas muito boas nesse episódio. E não estou só falando de seu sexo com Noma [embora tenha sido uma cena erótica de muito bom gosto – porque mesmo com a intensidade do ato e a paixão dos dois, tivemos todo um momento sensual e provocativo das mãos dela tocando suas marcas que foi muito bem trabalhado!], mas também de suas tentativas de exorcismo depois da morte da mãe de Claire. As coisas mudaram, e seu exorcismo agora apresenta uma versão resumida sem o Livro, que fica apenas no “Sanctify this vessel”, o que eu achei meio fraco. Mas é bom vê-lo com todo aquele poder, capaz inclusive de exorcizar Gabriel do corpo de Louis quando as coisas estavam ficando sérias.
Wow!
Mas o prêmio de melhor coisa do episódio (talvez depois de Will) ficou para a conversa de Alex e Gabriel sobre metáforas. Não vou me estender em discussões religiosas que podem ser controversas, mas uma fala de Gabriel resume praticamente toda minha crença: “Vocês, humanos. Não conseguem compreender as coisas, então criam metáforas, como o dilúvio. Então essas metáforas criam raízes e vocês as aceitam literalmente” – e desse modo somos confrontados com a verdade sobre o mito de Noé: que não houve dilúvio, e que o que ele construiu foi um refúgio para Humanos, para que se escondem de ninguém mais ninguém menos que… MICHAEL! Enquanto era confrontado por Gabriel. Flashbacks do Deserto da Babilônia 1900 a.C. foram GENIAIS!
E meio assustadores. Mas dá um novo fôlego à Dominion, que precisava.

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