Supernatural 8x20 – Pac-Man Fever


Provavelmente um de meus episódios favoritos no ano.
Pac-Man Fever foi muito mais do que eu podia imaginar. Na verdade, o Then foi tão instigante que eu até fiz uma pausa para juntar todos os pontos relembrados na expectativa de criar um bom roteiro em minha mente. Amei o resultado final. Além de trazer de volta elementos há muito esquecidos em Supernatural, o episódio foi convincente como um caso semanal sem esquecer completamente a trama central. Conseguiu ser cheio de referências nerds (Charlie estava no episódio!), engraçado e muito emotivo. Acabei o episódio comovido.
Eu amo esses episódios de Supernatural que começam brincando com a gente. Não foi a melhor coisa do mundo analisando o panorama geral do episódio e como a história se desenvolveu depois da quebra, mas o início com Dean foi surpreendente. E me deixou bastante curioso. 1951, Dean com aquele uniforme militar misterioso (eu amo uniformes!) e aquele ambiente hostil e envolto em névoa… bem, eu criei teorias e mais teorias que até envolviam os Homens das Letras, talvez por isso que eu tenha me desapontado com o que foi ao final. Não que o jogo de videogame tenha sido ruim, só imaginei outra coisa.
Lembrei de Ricardo Reis e o estoicismo.
Depois, começamos a acompanhar os efeitos do segundo teste sobre Sam, e por incrível que pareça o drama não foi exagerado e eu consegui assistir. Até me emocionei com o abraço dos dois no final! Mas foi bom ver esse lado vulnerável de Sam, vê-lo frágil e sofrendo… e quão não é nossa alegria de ver Charlie dando as caras novamente, sempre proporcionando bons episódios. Mas dessa vez mais do que bom, foi ótimo. Porque ela trouxe o que costuma trazer e ainda mais! Chegando já no seu melhor estilo, ela já nos surpreende e nos encanta em seus primeiros minutos em tela, relembrando os livros de Carver Edlund… saudades daquela época!
Gostei do caso semanal. Com Sam começando afastado, Charlie assume a caçada junto com Dean, e a “transformação” dela foi ótima! Amei a música, as trocas de roupas, os tiros no alvo… e como foi engraçado vê-la em sua primeira tentativa de parecer uma agente do FBI! E o caso investigado traz corpos encontrados com todos os órgãos internos liquefeitos e uma marca de mão azul nos braços. Essa marca de mão azul devia ter sido uma pista genial, mas eu não parei para juntar os pedaços. Mas quando o conceito de djinn foi retomado meus olhos brilharam. Foi um pouco diferente, mas foi simplesmente fantástico ter essa criatura esquecida há tanto tempo de volta à ativa.
E Charlie ganha toda uma história em seu passado para caracterizá-la como a pessoa que é hoje, e foi muito mais emocionante do que eu poderia imaginar. Além de seu jeito engraçado e excêntrico, conhecemos segredos escondidos – e a visita ao hospital que revela a mãe em coma desde que ela tinha 12 anos. Muito mais emocionante que isso é ver qual é seu pior pesadelo (o djinn consegue acordar isso nela), vê-la resolvendo isso tudo com Dean (o abraço foi emocionante, as lágrimas me contagiaram), e vê-la se abrir a respeito das circunstância em que seus pais morreram.
I love you. I know.
E quando falamos em Charlie, é impossível não separar ao menos um parágrafo para comentar suas maravilhosas citações ao longo do episódio. Essa mesma da frase acima, embora seja uma repetição do que ela mesma disse episódios atrás, também consigo ver como uma referência à famosa frase de Han Solo em Star Wars. Mas também teve Whatever you say, War Games que me fez surtar (Dean, como você consegue fazer essas coisas?), It’s like Pac-Man without level 256 que foi uma referência que eu entendi e me provou o quão geek eu realmente sou, e a melhor de todas: o fato de a mãe dela ler O Hobbit para ela e ela fazer o mesmo. Aquelas linhas iniciais do livro nunca foram tão emocionantes e tristes quanto hoje. One last time, ok?
Me matei de rir com o I hate that thing. I want one.
Foi um episódio maravilhoso. Eu tenho uma quedinha pela Charlie, então toda vez que ela aparece no episódio em parece meio destinado a dizer que gostei. Mas dessa vez foi ainda mais do que o normal. Porque durante várias partes do episódio eu ri, eu surtei com as melhores citações possíveis, e ainda me emocionei de verdade com a maneira como a história foi contada. Foi simplesmente maravilhoso! Estou bastante ansioso para entender onde acabaremos essa temporada e como, já nos aproximamos disso… esperamos que a nona temporada mantenha o nível da oitava. Aprovada!

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