Glee 3x01 – The Purple Piano Project


Agora sim, meu texto oficial sobre a Season Premiere de Glee que aconteceu na terça-feira. Aqui trago um pouquinho mais de opinião, um pouquinho mais de cenas, e todas as músicas não apenas uma, como da outra vez. Mas gostei daquele tipo de postagem, aquela coisa da primeira impressão. Sem anotação nenhuma, simplesmente terminar de ver o episódio e escrever o que vem na cabeça…
Ok. Vamos lá. A terceira temporada de Glee chega com tudo. Numa impressão geral, o episódio estava ótimo. Todas as músicas foram boas, a história ainda não se desenvolveu, mas temos uma introdução que nos deixa com a impressão de que temos uma boa história planejada. Gostei bastante. Os personagens estão tão bons quanto sempre, e o ritmo do episódio valeu a pena. Estava animado, pra cima. Chegamos ao fim do episódio com aquele sentimento de “uau”.
A primeira cena foi muito parecida com a primeira cena da segunda temporada. A diferença é que isso serviu para nos apresentar quem era senior e quem era junior. A melhor parte da cena foi Tina: “Senior, junior, junior”. Temos agora Artie como junior, e toda aquela piadinha de “a cadeira aumenta um ano”. Rachel, Finn, Kurt, Mercedes, Mike e Santana em seu último ano, em sua última temporada. Infelizmente. Sentirei falta deles, mas ok. A série tem futuro. E ainda podemos esperar pelo spin-off. Quem sabe?
Claro, Brittany é sempre um ponto alto no episódio. E ela continua a mesma. Sua pergunta para Jacob de “Você chegou aqui em uma máquina do tempo?” me fez querer aplaudir. E ela ainda teve um vocal em We Got the Beat. Aproveito para comentar sobre essa música. Gostei, foi a primeira do episódio e teve um ritmo legal. Vocais para Rachel, Santana e Brittany, ótimo. Uma grande cena, animada, contagiante, lembrava um pouco Empire State of Mind, mas melhor. E a guerra de comida foi divertida. Desnecessária, mas divertida.
Sobre o Glee Club esse ano. A pressão promete ser maior. Todos querem ganhar as Nacionais dessa vez. E Schuester promete fazer o possível para isso acontecer, promete pressioná-los mais do que nunca. E a temporada começa com a necessidade de recrutar mais pessoas, pois agora não temos mais Sam (infelizmente), nem Lauren (que ainda tá na série) e nem Quinn (em sua versão toda revoltada, vamos ver qual sua história).
Antes de falar sobre isso tudo, vou comentar sobre Sue. Continua a mesma, ainda está querendo destruir Will e todo o clube, mas agora por uma nova razão. Vai saber como isso tudo vai se desenvolver? Acho que vai ser basicamente o mesmo, mas Schue parece um pouquinho mais revoltado. A melhor dessas cenas, certamente, foi quando ele fez todo seu discurso e Emma diz: “So this is what being turned on feels like”, eu realmente ri.
Por falar em tudo isso, Emma e Will estão mais bonitinhos do que nunca, sem dúvida. Não sabemos bem ao certo como eles chegaram a esse ponto de morar juntos e serem o casal mais fofo da série, mas tudo bem. Mas, como fica bem evidente, ainda temos alguns probleminhas entre o casal, e é só lembrar de Like a Virgin que já dá para saber o que é. Uma das melhores falas: “I get the green light and then the red light coming so quickly”, isso para a Sue ainda! Foi ótimo…
Vamos explicar então o nome do episódio. The Purple Piano Project é um projeto criado por Will para recrutar novos membros para o Glee Club. Trata-se de três pianos roxos, que ele coloca aleatoriamente pela escola, e sempre que eles vêem um, eles tem que cantar, na esperança de que alguém se interesse. Por falar nisso, por toda essa questão, temos Sue fazendo as Cheerios colocarem fogo em um. E (foi uma ótima cena!) temos Will expulsando Santana do grupo, dizendo que ela não precisava voltar até ser tão legal a eles quanto as demais pessoas na sala. Foi uma cena meio forte, mas necessária, e as pessoas (pela voz da Mercedes) aprovaram.
Kurt e Rachel. Sempre os melhores. Agora é a hora de focar nos dois, vimos muito da dupla no episódio. E agora temos a amizade dos dois sendo muito bem trabalhada e toda a questão dos sonhos deles. É legal quando Emma acaba com seus sonhos, dizendo que não há departamento de teatro musical na Julliard. Fiquei com pena deles, mas pelo menos eles tem uma outra opção, mas a concorrência é maior. No “ensaio” da dupla, tivemos Ding Dong The Witch Is Dead, do Mágico de Oz, numa ótima cena em que Rachel pergunta: “Wicked de novo?” e Kurt responde: “Antes de existir Wicked, existia…”. A cena foi ótima, uma música animada, os dois juntos sempre dão show, sem contar que é muito estilo teatro, é muito estilo Broadway. Um maravilhoso trabalho.
Continuando ainda na história dos dois. Quando eles vão conhecer seus competidores, temos uma das cenas mais engraçadas do episódio. É maravilhoso ver todas aquelas pessoas parecidas com eles, e os diálogos e expressões das cenas foram impagáveis. Temos Lindsay (Glee Project) interpretando Harmony, e ela estava ótima. Divertida, bonita, simpática e arrasando no vocal. Bem, o grupo cantou um mash-up, Anything Goes / Anything You Can Do, e arrasaram tanto em voz quanto em coreografia, charisma e perfeição de cena. Tudo muito bom.
A cena que se segue, com Rachel e Kurt no carro, chorando, foi muito a cara deles, mas eu ri demais. Quer dizer, a primeira parte da cena eu quase morri de rir (“Nunca foi tão humilhada em toda a minha vida”), mas depois a cena se torna tão emotiva e linda que eu me apaixonei por ela. Foi realmente muito gostoso de se assistir. Temos Rachel e Kurt, um dando força para o outro, e prometendo se ajudar, porque os dois estarão juntos na faculdade no ano seguinte. É uma cena muito bonita, e destaque para a fala de Rachel: “You make me want to be your boyfriend”.
Aproveitando toda a história do Kurt para comentar sobre Blaine. Em sua primeira cena, ainda o vemos com seu uniforme dos Warblers, e temos toda uma conversa entre a dupla, com Kurt querendo que ele mude de escola. Depois temos Blaine em uma entrada “triunfal” na escola, sem uniforme, finalmente transferido. A cena toda é bem bonita, Chris Colfer e Darren Criss, como sempre fazendo um ótimo trabalho. E ainda temos a ótima música de Blaine (It’s Not Unusual) no pátio, com as Cheerios. Como sempre, ele deu um show. Ficou meio divertida, mas uma ótima interpretação, uma das melhores músicas, sem dúvida.
E Quinn mal apareceu ao longo do episódio, mas já conhecemos essa sua nova versão. Temos Santana e Brittany não querendo ficar nas Cheerios sem ela, dizendo que não é o mesmo (destaque para Brittany dizendo que elas eram tipo “os três mosqueteiros”), mas Quinn solta seu discurso: “People grow apart. Deal with it. I’ve got new friends now. And they accept me for what I am”. Uma cena ótima também foi Rachel ir conversar com Quinn e dizer que o Glee Club estaria ali, de portas abertas. Mas temos uma Quinn triste (como aquela que assistiu a apresentação no fim do episódio), vamos ver o que acontece com ela no próximo episódio, com a volta de Idina Menzel.
Por fim, temos que comentar sobre Sugar. Achei que iria odiá-la, mas não teve como. Eu só tive que rir. A personagem era tão ridícula que era engraçada. Primeiro temos sua entrada e todo seu discurso de “I am awesome. And I wanna be a big big star. And when I saw you dancing and singing in the cafeteria… I’m so much better than you”, eu fiquei com a cara meio virada. Mas achei que ao menos ela cantaria bem. Quando ela abre a boca, no entanto… bem, digamos que aquilo foi engraçado, e a satisfação evidente de Rachel por ver que ela não cantava também foi boa. Até o Schue não se agüentou, melhor parte: “Holy Sh… Sugar” e temos Rachel salvando a pátria: “Mr. Schuester, stop talking. Ok, Sugar, we’ll be in touch”. E ela não entra para o grupo, evidentemente.
Por fim, temos Will apresentando Blaine como novo membro do New Directions, e após a expulsão da Santana, temos Rachel começando You Can’t Stop the Beat, a música pela qual eu mais estava ansioso. Alguns comentários: o começo é meio chatinho, não gostei da música lenta, e infelizmente cortaram uma boa parte da música. Mas o restante, estava ótimo. A cena estava super animada, agitada, e contagiou. Uma ótima finalização para o episódio, sem dúvida. Espero que esteja no Volume 7… acho que nem todas as músicas do episódio estarão lá…
Últimos comentários: Kurt se candidatando a presidente de turma, e Rachel anunciando West Side Story (e Mercedes já anunciando a concorrência na disputa pelo papel de Maria). Melhor parte fica para Brittany: “Is it that one with the cats?”, demorei para conseguir parar de rir. Pessoal, é isso. O episódio estava muito bom, a terceira temporada de Glee chegou com tudo. Vamos esperar pelos próximos episódios e ver como estarão… até mais!

Comentários