Waiting for the Hallows – Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 1


Nossa, chegamos ao sétimo filme de nossa série preferida. O que quer dizer duas coisas: primeiro, que essa é a última postagem de Waiting for the Hallows, e que eu espero que vocês tenham gostado (como eu gostei de escrever); segundo, que falta apenas uma semana para Relíquias a Morte, Parte 2. Nossa... o tempo realmente passou depressa! Lembro-me de escrever "100 dias para Relíquias". Para quem é novo no blog, ainda vou explicar: o Waiting for the Hallows foi uma seção no blog (estreada em 27 de Março) que trazia um texto sobre cada um dos filmes já lançados a cada sexta-feira. E hoje, o último filme da saga, a última postagem. Foi nesse filme que parece que os produtores voltaram a conhecer a palavra “fidelidade”. Para todos os fãs com medo, esse foi o filme mais parecido com o livro desde Câmara Secreta. Ainda por ser dividido em duas partes, contou com mais horas para contar melhor a história. Escolhi (sem dúvida) esse pôster aí ao lado para representar esse filme, afinal foi o pôster de divulgação mais usado e mais conhecido – além de ser muito bonito; infelizmente, acabou não sendo a capa do DVD, como se tornou habitual nos últimos filmes…
O livro seguiu a média de livros como Cálice e Enigma, mas tinha bastante conteúdo. Após o casamento de Gui e Fleur, Harry, Rony e Hermione fogem para procurar as Horcruxes de Voldemort, não voltando para seu ano letivo em Hogwarts. Assim, temos o mais diferente livro da série. É um livro de estrada, é um livro de aventura. E o filme não foi diferente. Nos trouxe os personagens sem o castelo (que não apareceu nenhuma vez nesse filme), sem seus uniformes (que também não foram vistos), sem professores e sem aula. Era uma busca, uma corrida contra o tempo (não tanto quanto a Parte II será, no entanto).
E é fantástico esse novo meio de narrativa. Harry Potter sempre fora na escola, aquele estilo, e aqui Rowling muda totalmente. E fica bom. Mesmo que muitas vezes tenhamos aquela saudade da escola, de saber o que está acontecendo por lá… de ver os uniformes que tanto nos marcaram desde Pedra. O livro faz parte dos mais sombrios da série, o que ficou bem traduzido na tela – a primeira parte vai até a Mansão Malfoy, morte de Dobby, chegada ao Chalé das Conchas e Voldemort conseguindo a Varinha das Varinhas; até aí temos mais da metade do filme muito bem traduzidos em tela. E o foco é a história das Horcruxes, os romances ficam de lado – Rony e Hermione sempre tem seus momentos, mas são bem mais baixos dessa vez.
Nesse momento, não me lembro de nada tão grave que valha a pena criticar. No geral o filme foi muito fiel e é o que importa. Uma das coisas que faltou, no entanto, foi a morte de Rabicho. Já sabemos que ele não aparecerá na Parte II, então nunca veremos ele morrer com a mão que Voldemort lhe deu, por ter compaixão de Potter – uma cena que, diga-se de passagem, eu queria muito ver. E a participação dos Dursley também deixou um pouco a desejar – foi rápida e simples, sem deixar aquele momento de “oh” que temos no livro, em que Harry é legal com eles… mas tudo bem.
O filme não começa com Snape e Yaxley entrando na Mansão Malfoy para a reunião com Voldemort. Na verdade isso acontece logo em seguida, e por alguma razão Snape está sozinho, mas nada tão grave. O filme começa com cenas melancólicas (que deixam claro o clima mais pesado que teremos dessa vez) de Hermione apagando a memória dos pais (a melhor parte), Rony triste do lado de fora d’A Toca e Harry ficando sozinho após a partida dos Dursley, inclusive “se despedindo” de sua casa, enquanto os fãs se despediam de Potter.
O clima mais pesado da narrativa segue os passos de Harry, Rony e Hermione enquanto eles procuram as Horcruxes de Voldemort. Grande parte é gerada pelo medalhão de Slytherin, responsável por brigas entre os três (como a famosa briga de Rony e Harry, em que Rony vai embora) – talvez o melhor ator nesse momento seja Rony; sua raiva fica muito bem estampada em suas cenas, e seu ciúme também. E aquele radinho tocando o tempo todo para ver se a família Weasley está bem deixa o filme triste.
Falando no radinho, essa foi uma das falhas do filme. O filme focou na jornada do trio, e fez isso com perfeição. No entanto foi um filme inteiramente sobre eles, não temos muito do mundo exterior nesse filme – no livro, o Observatório Potter ajuda a saber o que está acontecendo no resto do mundo, como o poder de Voldemort está aumentando, e como está sendo difícil os dias em Hogwarts, com Snape como diretor – esse último até é brevemente citado no filme, mas tão rapidamente que muita gente pode nem ter visto… e ainda sobre o clima do filme, por ser um filme de estrada, o trio acampa em muito diferentes lugares... e aí temos ótimas cenas (a meu ver), de proteção... é lindo, e até emocionante, ver a barraquinha armada e um dos três os protegendo. Fantástico!
Enfim, Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows, Part 1, no original britânico e no americano) narra a busca de Harry, Rony e Hermione pelas Horcruxes de Voldemort. O foco do filme é o trio… baseado no livro homônimo de JK Rowling (o qual foi dividido em dois filmes, Partes 1 e 2), lançado em 21 de Julho de 2007, o filme estreou em 19 de Novembro de 2010. O orçamento foi de 250 milhões de dólares, chegando a lucrar mais de 954 milhões… a direção novamente fica por conta de David Yates, em seu melhor trabalho em Harry Potter até o momento.
Em personagens novos, temos apenas alguns. Entre eles, o novo Ministro da Magia (que nos filmes só aparece pela primeira vez aqui), Rufo Scrimgeour, interpretado por Bill Nighy. E Rhys Ifans interpretando Xenofílio Lovegood, pai de Luna, e o responsável por explicar as Relíquias da Morte para o trio. Alguns personagens retornam, como Umbridge, vista pela última vez em Ordem, e Olivaras, visto pela última vez em Pedra.
Mas sempre há um personagem que se destaca para valer no filme. Como Enigma foi o filme de Tom Felton, Relíquias, Parte 1 foi o filme de Emma Watson. Emma estava em seu melhor momento interpretando Hermione. Ela foi uma Hermione perfeita, inteligente, preocupada, que sofre com a partida de Rony, que se emociona – e que faz com o que o telespectador se emocione com ela. Os destaques ficam para seus olhos enquanto enfeitiça s pais, suas brigas com Rony, e especialmente, a tortura de Belatriz. Sem dúvida, esse foi o filme de Emma Watson… vamos ver se ela se destaca tanto assim na Parte 2 também!
Agora vamos comentar um pouco sobre o filme. Após a introdução já citada, o filme parte para a chegada de Snape na Mansão Malfoy, e toda a cena que descreve o capítulo A Ascensão de Lorde Voldemort foi muito bem feita. Realmente muito parecida com o que tivemos no livro, a morte de Charity foi triste e impactante, e a cena teve aquele tom extremamente sombrio. A cena estava ali para provar que agora tudo ia ficar mais difícil e que Voldemort não estava para brincadeira. Cena ótima!
Os Sete Potters estavam ótimos. É claro que no livro não tivemos todas aquelas piadinhas, mas tudo bem. Por exemplo, todo mundo já está vestido de Harry quando se transforma. Mas tudo bem, foi só mais uma piadinha dos roteiristas. E a cena ficou boa. A fuga toda ficou legal, uma pena que Edwiges tenha morrido de maneira um pouco diferente do livro. E não foi ela quem denunciou Harry, e sim o Expelliarmus – mas isso é uma coisa que só fãs entenderiam… a morte de Moody, tratada de maneira corrida, o lindo abraço de Rony, Hermione e Harry, e aquele acesso de raiva de Voldemort… a cena foi ótima.
Sobre “beijos” de Harry e Gina, quero comentar pouco. Quero comentar sobre a minha indignação. Como já disse antes, beijos não são o ponto forte dos filmes de Harry Potter (mas espero que tenhamos um bom entre Rony e Hermione no último filme, afinal o casal merece!). Rowling descreveu o beijo de Harry e Gina nesse livro como o beijo mais quente do casal, que Harry “a beijara como nunca tinha beijado antes”… não vemos nada disso no filme. Ao menos a cena se salva com Jorge assistindo.
Uma coisa que gosto muito nesse filme, é como tentam deixar claro que nem tudo é sobre Harry. É como quando ele tenta fugir sozinho e Rony não permite, dizendo que isso “não é sobre você. Nunca foi. É muito maior que você”. São palavras um tanto quanto fortes, mas ótimas. Uma das melhores cenas do filme. Depois temos o testamento de Dumbledore, as heranças, o casamento, e a fuga… aí temos a corrida em Londres, e uma maravilhosa cena em que eles são seguidos em uma lanchonete.
E finalmente temos Dobby novamente! É graças a ele que chegamos a Umbridge, é ele quem salva todo mundo da Mansão Malfoy… uma pena que isso tenha que custar sua vida no final do filme. A morte de Dobby é aquele momento mais triste, onde fãs mais choram. Acho que a morte dele foi a que mais mexeu comigo nos filmes até agora – muito mais que Cedrico, Sirius ou Dumbledore. Para mim, as piores mortes sempre foram de Dobby e de Snape… mquero só ver a Parte 2…
Revemos o Ministério da Magia ("Magia é Poder", o mau-trato aos nascidos trouxas é mais evidente no livro), temos grandes cenas lá, em que o trio usa novamente a tão conhecida Poção Polissuco, revemos Umbridge. Ótimas piadas (como “Rony, você não tem uma esposa”) estão lá. E é muito bom rever dementadores – afinal sempre foi muito fascinado por eles. E é aqui que o trio coloca a mão na primeira Horcrux do filme, e toda aquela luta para destruí-la se inicia.
A briga de Rony e Harry, como já comentei, ficou bem interessante, mas no filme parece que Rony passou pouco tempo distante, e mal vemos Hermione sofrendo por isso. Mas é ótimo ver Hermione brigando com ele quando ele volta… antes disso, temos a recuperação da Espada de Gryffindor, e finalmente a destruição do Medalhão de Slytherin – uma cena maravilhosa em que Rony é tentado. Uma das minhas cenas preferidas do filme, sem dúvidas. Ver o medalhão se abrindo, a alma de Voldemort conversando com Rony… tudo muito bem feito.
Por fim, temos a conversa com Xenofílio, a explicação das Relíquias da Morte e toda a cena na Mansão Malfoy, após a famosa fuga na floresta (cena que estampa o mais conhecido pôster do filme, utilizado nessa postagem). O filme acaba triste, com o enterro de Dobby, uma Hermione ainda mal pelo Crucio e um momento de vitória de Voldemort, em que ele abre o túmulo de Dumbledore e consegue a Varinha das Varinhas… um típico final para nos deixar ansioso para o resto, que promete ser ainda muito melhor que a primeira parte.
O filme é maravilhoso, e fica entre os meus preferidos de Harry Potter, talvez devido à sua fidelidade, ou à sua produção, muito boa. Então hoje eu finalizo o Waiting for the Hallows, com o último dos Harry Potter’s já lançados, e faltando pouquíssimo para o último. Espero que tenham gostado da seção, e fiquem à vontade para deixar comentários! E sigam o blog… estou com a idéia de mais uma Seção Temporária que envolve Harry Potter, então fiquem atentos, acho que vocês vão gostar. Agora é nossa semana de preparação para o final épico de uma das maiores séries que já existiu. E pelo o que podemos ver, o filme está maravilhoso! Como estão? Agora está cada vez mais próximo, pessoal, emoção a mil! Para quem ainda não reviu todos os filmes, essa é a hora. Vou ficando por aqui, mas vejam os filmes, e visitem o blog! FALTAM APENAS 7 DIAS para “Relíquias da Morte, Parte 2”. Até mais!

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