Presentes de Natal de J.K. Rowling 10 de 12 – INFERI


FINALMENTE INFORMAÇÃO NOVA. Hoje, sobre os Inferi.
Acho que uma das coisas mais assustadoras que Rowling criou foi, justamente, os Inferi. Para ser bem sincero, eles ainda não são páreo para os Dementadores, que são minha grande admiração na mitologia de Harry Potter, mas ainda assim. Sei que não teremos, nesses 12 dias, nenhuma informação nova de Dementadores, que não desempenham um papel importante em Enigma do Príncipe, mas de qualquer modo… eu acho terrível a maneira como eles parecem sugar a felicidade ao seu redor, como o frio representa aquela sensação de que “nunca mais vou ser feliz”, e como é uma brilhante representação física da depressão pela qual Rowling passou. Mas também bem assustadores, ela cria os Inferi para defender uma das Horcrux de Voldemort…

In the Cave when Harry and Dumbledore try to escape
They are surrounded by zombie-like monsters from the lake
But can you remember the name of these creatures
Who have white cloudy eyes and corpse-like features?

Quando eu comecei a ler o que tinha sido escrito sobre os Inferi por Rowling, comecei achando que não tínhamos muitas novidades – era uma clara explicação sobre o que, exatamente, eram os Inferi. A única cena na qual os vemos ou falam sobre eles, é na Caverna, na conclusão de Enigma do Príncipe, na qual Harry e Dumbledore estão tentando resgatar uma “Horcrux” do Voldemort, mas são impedidos por esses guardiões mortos. É um conceito bastante assustador, e um tanto quanto nojento, mas acho uma criação brilhante de Rowling! Eles podem até se assemelhar a zumbis, mas não são zumbis – são corpos reanimados por magia, para servirem como meras marionetes do bruxo que os amaldiçoou. Sem cérebro ou vontade própria, eles são excelentes guardiões que não se preocupam com eles mesmos, nem em matar quem quer que estejam no caminho.
Me surpreendi com suas origens: Trouxas e bruxos assassinados por Voldemort na sua primeira subida ao poder.
Sempre o que mais nos surpreende e nos agrada nessas “escritas de J. K. Rowling” são os seus “pensamentos”. Porque temos informações importantes antes disso, como essa coisa, na qual nunca tinha parado para pensar, de onde Voldemort pegou esses corpos? E ver a grande quantidade de corpos nos faz pensar, mesmo que já saibamos, no quanto de pessoas ele assassinou. Mas nos surpreende mais ver os “pensamentos” de Rowling, e sua profunda pesquisa para a escrita de Harry Potter. Ela explica detalhadamente a razão de não ter escolhido zumbis, e ter criado essas novas criaturas, os Inferi, apenas com o intuito de “cuidar” da Horcrux de Voldemort, o medalhão de Slytherin que foi objeto do Pottermore Christmas alguns dias atrás:
“Inferi have much in common with zombies, which are mentioned as separate creatures within Harry’s world. I had several good reasons for not wishing to call the guardians of the locket Horcrux ‘zombies’. Firstly, zombies are not part of British folklore, but associated with the myths of Haiti and parts of Africa. […] Secondly, while zombies of the Vodou tradition can be nothing more than reanimated corpses, a separate but related tradition has it that the sorcerer uses their souls, or parts of their souls, to sustain himself. This conflicted with my Horcrux story, and I did not wish to suggest that Voldemort had any more use for his Inferi than as guardians of his Horcrux […]”
Obrigado Rowling, por nossa infância. E por todas essas pesquisas complexas que realizou durante a escrita dos seus livros, tornando Harry Potter uma saga muito mais rica e interessante, que podemos continuar explorando para sempre!

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