American Horror Story: Freak Show 4x10 – Orphans


Foi um episódio cheio de flashbacks. Voltaram tanto que chegamos a Asylum \o/
Sabia que teríamos a Irmã Mary Eunice de volta nesse episódio, e eu estava morrendo para ver Lily Rabe por dois motivos: primeiro porque ela é um máximo, então… e segundo porque ela estaria de volta ao seu personagem de Asylum. E eu sei que muita gente não gosta das comparações, mas acho que hoje estamos liberados para relembrar Asylum, não estamos? E se naquela biblioteca tivéssemos uma vitrola tocando Dominique? E só eu que fiquei imaginando e querendo ver a reação da Pepper em conhecer a Irmã Jude? Afinal era a mesma Jessica Lange, quem a Pepper tanto amava… olha a reação tão bonita e tão fofa dela ao ver a imagem de Elsa Mars na revista, mostrando que ela realmente chegou à TV… bem, acho que essa não é a proposta da série, ficaria muito confuso, só colocaram a Mary mesmo porque Lily Rabe não tem mais papel em American Horror Story.
De qualquer maneira, esse não foi essencialmente o foco do episódio. O episódio caminhou bem, em geral de maneira satisfatória, mesmo que as cenas tenham sido longas, e portanto pouca coisa foi abrangida. Mesmo com várias histórias e flashbacks, não tivemos uma evolução nas histórias, nem nada. Elsa contou para Desiree a história de Pepper; de como a encontrou em um orfanato, de como achou para ela um marido (o Salty, recentemente morto) e trouxe Ma Petite para que ela pudesse criar como se fosse uma mãe. Não posso negar que eu tenha quase simpatizado com a Elsa naquelas cenas, porque a maneira como ela falava de Pepper, e como falava de seu amor por ela… de alguma maneira estranha, acredito, ela realmente a amava.
Mas a deixou com aquele monstro de irmã!
Jimmy está na cadeia, o que faz com que Dot e Bette se preocupem em dar o seu dinheiro para ajudar a conseguir um advogado, e que Maggie perca completamente a compostura – embora ela tenha se aberto para Desiree, e também tenham sido ótimas cenas. Não necessariamente os flashbacks que retornam a 1941, quando ela e Stanley se tornaram sócios, mas as cenas nas quais ela conta a verdade, e na qual leva Des até o Museu da Morbidez. Aquelas cenas foram fortes! Porque qualquer cena naquele museu representa o horror da temporada, mas essas foram exemplares. O horror e o choque de Desiree ao ver Ma Petite e a cabeça de Salty em exposição… e o que fechou a cena com maestria e repugnância: as mãos de Jimmy em exposição. Mesmo com aquela terrível cena sugestiva de Stanley conversando com Jimmy, ainda assim temos quase a mesma reação de Maggie ao ver as mãos arrancadas.
E CHEGAMOS AO BRIARCLIFF.
Tudo é muito revoltante nesse momento. Eu adorei toda a participação de Lily Rabe, e de lembrar como a irmã Mary Eunice era inocente antes que o demônio se apoderasse de seu corpo, em Asylum. E as mentiras da irmã de Pepper contam uma história sofrida que acaba conosco. Temos ódio, gana – senti nojo dela e de seu marido. Senti dó de Pepper. Queria chorar, gritar, esmurrar alguém. Pepper era absolutamente um amor, inofensiva, querida… e tudo o que eles fizeram, como a trataram, como falaram com ela, como mataram Lucas para que se livrassem dos dois de uma vez só. Aquele diabo de homem que não prestava, aquela mulher mentirosa e dissimulada. Fiquei realmente horrorizado, me sentindo péssimo. Mas adorando a retomada do cenário de Asylum. Aquele escritório da Mary Eunice, a cruz na parede, as expressões dela… e aquela linda cena final de Mary com Pepper. MUITO FOFAS.
Massachusetts, 1962. Entrada do Briarcliff. #saudade

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