Waiting for the Hallows – Harry Potter e a Pedra Filosofal

Hoje inicio mais uma sessão no blog, porém, apenas temporária. Será uma série de matérias (sempre nas sextas), falando sobre os filmes já lançados de Harry Potter, enquanto esperamos pela estréia de “Relíquias da Morte, Parte 2” em 15 de Julho. Cada semana, um filme será tratado, com suas grandiosidades, suas falhas, e as emoções que sentimos ao relembrar de cada um… em 15 de Julho, a sessão deverá ser encerrada com um texto sobre o oitavo filme da série.
E para começar, vamos falar sobre Harry Potter e a Pedra Filosofal (conhecido como Harry Potter and the Philoshopher’s Stone no original britânico e como Harry Potter and the Sorcerer’s Stone na versão americana). Foi aqui que tudo teve início, que nossos personagens preferidos ganharam vida. Baseado no livro homônimo de JK Rowling, lançado em 30 de Junho de 1997, o filme foi lançado em 04 de Novembro de 2001, com direção de Chris Columbus. O orçamento do filme foi de 125 milhões de dólares, e chegou a lucrar 974 milhões – na época a segunda maior bilheteria da história – atualmente a oitava.
Foi aqui que a série cinematográfica teve início, a quase 10 anos atrás, e não se imaginava que um dia assumiria tal grandiosidade o quanto assumiu hoje em dia. Harry Potter virou uma das maiores séries cinematográficas de todos os tempos, com oito filmes, e sempre lotando salas de cinema no mundo todo, eletrizando fãs, batendo recordes de bilheteria. E fãs para Harry Potter não falta… eu que o diga. Cada história, cada novo livro, cada novo filme, nos fascina, nos enche os olhos… JK Rowling fez um trabalho incrível escrevendo, e mesmo com seus defeitos, os filmes também são ótimos.
Pedra nos traz a apresentação aos personagens principais, como Harry (interpretado por Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson); conhecemos primeiramente Harry, um garoto que vive embaixo das escadas na casa de seus tios, após a morte de seus pais – sobre a qual ele não conhece a verdade, até a chegada de Hagrid, que lhe conta toda a verdade. E aí somos apresentados ao mundo mágico de Harry Potter, chegando ao Beco Diagonal, o Expresso de Hogwarts… o começo da amizade de Harry e Rony, e como Hermione passa por suas dificuldades até entrar para o grupo também…
Conhecemos Hogwarts, conhecemos Edwiges… é aí que cada um deseja que uma coruja apareça à porta de sua casa trazendo sua carta de Hogwarts, assinada por Dumbledore (aqui interpretado por Richard Harris – o perfeito Dumbledore, muito parecido com o que imaginávamos ao ler o livro; infelizmente ele só esteve presente nos dois primeiros filmes, e foi substituído por Michael Gambon após a morte do primeiro ator).
Um dos filmes mais fiéis ao livro, ainda somos apresentados a um mundo colorido, uma certa paz. Vemos momentos de tensão, vemos que há um perigo, mas a história ainda é mais calma, ainda temos uma certa inocência… que se perde no desenvolvimento dos personagens (o que é um elogio, só para deixar claro, afinal a história precisa se desenvolver com o personagem); e nesse clima mais inocente, temos toda a história de Voldemort estar atrás da Pedra Filosofal para poder voltar à vida – coisa que só acontecerá três filmes à frente.
Também somos apresentados a Draco Malfoy – um ator incrivelmente bom (Tom Felton), que capturou bastante do imaginado ao se ler o livro… McGonagall (Maggie Smith) e exatamente a imagem que nos vinha a cabeça com o livro, também. Severo Snape (Alan Rickman) foi outra escolha muito acertada. Os efeitos foram bons, o filme foi bem feito, um início de série fantástica. Quando vemos a esse filme, mal podemos acreditar que ele se transformou no que é hoje. E agora estamos aqui, esperando pelo oitavo filme, praticamente 10 anos depois! E tudo já parece tão diferente…
E no momento em que a inocência fica um pouco de lado nesse volume está no fim do filme. Muitas crianças temem ao ver Voldemort e Quirrell dividindo um mesmo corpo… lembro-me das primeiras vezes em que vi a cena – eu meio que me emocionava, era meio assustador, mas não conseguia desgrudar os olhos da tela. E, claro, a maravilhosa partida de xadrez! Que mais do que tudo, marca demais o filme… cena ótima.
Além de tudo isso, temos vários momentos em que nos apaixonamos pelos personagens. Um ótimo trabalho fora feito, fazendo-nos gostar de cada personagem já no primeiro filme, assim os próximos já seriam pré-aceitos. É claro que a simpatia provinda da leitura do livro sempre ajuda. Temos várias ótimas piadas de Rony (“She needs to sort out her priorities”) e ótimas falas de Hermione (“It’s levi-OH-sa, not levio-SA”).
Foi aqui que inicialmente fomos apresentados ao pequeno Harry… aquele lindo bebezinho, com uma cicatriz na testa. E depois o vemos crescer até os 11 anos… e mal sabíamos que veríamos o garoto se desenvolver ainda muito mais. Vimos sua primeira (pois é, o filme mostrou apenas uma) partida de Quabribol (onde coisas tão importantes para Relíquias da Morte aconteceram, coisas que nem imaginávamos na época), mas antes de tudo isso, tivemos o grande momento da seleção… vimos os personagens ficarem apreensivos, e a tranqüilidade ao serem escolhidos para a Grifinória… e foi quando mais tivemos aquela rivalidade entre as Casas pela Taça das Casas… e o único filme em que vimos o resultado ao fim… porque foi onde isso mais importou…
Quem nunca tentou fazer magia, com alguma coisa que chamamos de varinha? Quem nunca gritou EXPECTO PATRONUM imitando Harry em Prisioneiro? Quem nunca ficou triste, porque aos onze anos a sua carta de Hogwarts não chegou? Quem nunca disse aos amigos que Rowling errou na idade, e não é aos 11, mas ainda está por vir? Isso é ser Pottermaníaco, isso é fazer parte desse universo…
Como não olhar para Pedra e relembrar o passado? Para mim, faz parte da minha infância. Afinal assisti aos nove anos de idade, e isso faz bastante tempo. Para mim, faz parte de minha formação. Eu me encaixo naquela geração que cresceu lendo e assistindo Harry Potter – e me orgulho demais disso. Porque, como sempre digo, eu amo Harry Potter, e muito. Uma das melhores séries, e ajudou a me formar, ajudou a me fazer quem sou… ainda hoje assisto Pedra Filosofal, e sempre me fascina, me emociona, sempre me parece maravilhoso, e nunca me canso… porque a cada vez que assistimos, ele fica ainda melhor… e cada vez mais com um gostinho de nostalgia.
Mas é bom. Faz bem sentir saudades de coisas boas assim. Faz bem sentar e assistir Pedra pela milésima vez, e depois assistir aos demais seis filmes já lançados. Para qualquer Pottermaníaco, isso faz parte de nossa rotina ao menos mensal – quem passa um mês sem ver nada sobre Harry Potter? Difícil para nós, não? Pois é… fica a dica agora. Quem quiser fazer a aquela famosa sessão dos sete filmes antes da estréia do último, está chegando a hora. Para quem não tiver tempo de fazer isso tudo em um ou dois dias, que tal assistir um filme por semana? Começando hoje por Pedra Filosofal, te garanto que vai dar tempo tranqüilo! É o que eu farei… e semana que vem trarei o texto sobre Harry Potter e a Câmara Secreta. FALTAM 49 DIAS para “Relíquias da Morte, Parte 2”. Até mais!

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