Role Models – Faça o Que Eu Digo, Não Faça o Que Eu Faço


Primeiramente: vou dizer uma coisa que (já percebi), falo bastante nos começos de postagens: fala sério, que tradução de título é essa? Parece que às vezes os tradutores não concordam com o título original e resolvem dar uma “mudadinha”… ou mudar completamente o nome do filme! Não é à toa que vez ou outra vemos o anúncio de um filme (nos EUA) que pensamos ter visto há tempos atrás, mas não… era só que o título no Brasil de algum outro filme qualquer tinha sido esse…
Bem. Achei o filme por acaso. Site de downloads e tal, achei interessante, fui olhar o elenco, e disse: bem, pode ser bom. Não foi a melhor comédia da minha vida nem nada assim (fica longe disso), mas não é ruim. Dá para dar suas risadas, e tem umas cenas bonitinhas – além de boas referências.
O filme foi lançado nos Estados Unidos em 2008, com direção de David Wain. Conta a história de dois vendedores de enérgico que são obrigados a prestar 150 horas de serviço comunitário – se não preferirem um mês de prisão. E o serviço é acompanhar cada um uma criança, e servir de modelos adultos (Role Models). No elenco principal temos Seann William Scott (o eterno Steve Stifler, o primeiro e melhor Stifler de American Pie) como Anson Wheeler e Paul Rudd (o ótimo Mike de Friends – nas últimas temporadas – namorado de Phoebe) como Danny Donahue.
Para mim, as melhores cenas ficam a cargo de Paul Rudd – na verdade, se tivéssemos que escolher apenas um protagonista, acho que seria ele. Boa parte da história acontece por sua causa. E as cenas mais bonitas e legais ficam para ele. Seu “pequeno” é Augie Farques (interpretado por Christopher Mintz-Plasse) – e posso dizer? Gostei demais dele! Afinal tivemos toda uma questão de “RPG ao vivo” e cenas fantásticas em que temos ótimas referências (logo no começo do filme, já temos uma referência ao quadribol, pela boca de Danny – “I bet if I suggested a game of Quidditch he’d cum in his pants”).
E logo de cara vemos que todas aquelas coisas de Danny não querer se envolver e tal acabariam em um grande carinho pelo garoto. E tivemos cenas ótimas disso! Gostei demais da cena em que ele defende Augie na batalha, e depois vai até sua casa conversar com ele. Sem dúvida, uma das melhores cenas do filme é: “I’d be excited if he was my kid” – realmente, eu me emocionei com a cena. E depois ele ainda o ajuda a “fundar uma nação” e a conquistar sua garota… como era bem óbvio, mas ainda assim é legal de se ver. Ainda o ouvimos cantar uma nova versão de “Beth” (Kiss) no fim! Ainda bem que ele atua bem…
E ainda temos Jane Lynch! No momento em que ouvimos sua voz, sabemos quem é. E então a vemos. Ela estava bem louca no filme – mas lembrava bastante Sue (“I am the coach!”). Na cena do mercado, em que ela diz que precisa pegar sua raspadinha, não pude evitar a piada: “Para jogar no Glee Club?”. Tudo bem, parei. E é bonito ver até ela, toda animada, torcendo por Augie no fim do filme…

Bem, não é o melhor filme da minha vida. Também não fica no Top 10, ou Top 50, nem nada assim. Mas faz parte dos filmes aprovados. Fica na média. Se estiver por aí, sem nada para fazer, pode assistir ao filme… você não vai ficar entediado… se forem ver, boa diversão!

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