Humans 1x07 – Episode 7


Quando você percebe que “humanos” e “synths” são irrelevantes; o que importa é o amor.
Esse certamente foi o melhor episódio de Humans até o momento na série, e chega a dar um tremendo aperto no coração em pensar que a série está chegando ao fim da primeira temporada, e tão depressa! Quando a série começou, a proposta era intensa, e eu me apaixonei depressa – depois de dois ou três episódios de ousadia limitada, a série deslanchou completamente… e agora, no fim da temporada, nós temos uma série excelente nas mãos! Me encanta amplamente como os personagens cresceram, e como esse elenco é fantástico! Cada atuação é incrível, e nos proporciona cenas excepcionais que juntam personagens muito distantes no início da série, e ainda desafia os personagens a novas posições. Eu gosto do novo estilo, e foi tanto apaixonante quanto desesperador assistir a esse episódio. Com cenas LINDAS e tocantes, que nos fizeram ficar encantados, tivemos, por fim, um término brutal que nos devastou.
Mas deixou o caminho perfeito para um Season Finale memorável!
Assim, as coisas começam a fazer sentido quando a resposta que eu tanto queria surge: Karen foi, também, criada por David Elster, à imagem de Beatrice, a mulher dele, quando essa faleceu. Nem Leo nem os outros quatro Synths, seus irmãos, a aceitaram, e foi quando David percebeu que tinha ido longe demais. Exilada, Karen supostamente tinha sido destruída (no dia em que David se matou), mas passou a viver junto com os humanos desde então… no meio deles. E desenvolveu uma assustadora personalidade humana que a coloca contra os Synths, porque eles estão “ameaçando” a humanidade. O que soa muito estranho, porque é uma traição gigantesca, mas ainda assim, infelizmente, real. E as implicações do ato de David Elster acarretam em momentos de muita infelicidade ao longo desse episódio, por causa de Karen…
“Oh, David, what did you do?”
Primeiramente, tivemos uma participação de Karen na casa de George Millican, para conversar com Niska. A interação das duas é bacana, e o fato de David ter inserido um código que impedisse K de se matar, como Beatrice fizera, é terrível: Niska podia ter feito alguma coisa, mas George estava mudando ela. E eu gostei de como, ao mesmo tempo, Niska estava mudando George, afinal ele até soltou uma frase em defesa da Synth: “Maybe she is the future of humanity”. E aquilo foi fofo demais. Mas eu devo comentar: matar o George foi CRUELDADE do roteiro, e não foi necessário… fez com que eu começasse a nutrir uma raiva inigualável por Karen, aquela Synth maldita que precisa morrer mais do que qualquer um. Foi uma cena muito triste, mas ao mesmo tempo muito tocante. Niska estava mais humana que nunca (“You can’t die because of me”), e Odi esteve com George nos momentos finais. “I wish I could save you, I’m sorry”.
George morrendo nos braços de Odi me destruiu.
Completamente.
Ao menos, dessa trama toda, surgiu uma bem interessante: Niska foge e vai atrás de Mia. E Sophie está de volta \o/ “Did you know Anita’s name is not really Anita?” Foi muito bom ver Niska chegar na casa e ser recebida por Mia, as duas agindo como irmãs, como humanas. Se abraçando. Mas o mais interessante é toda a nova dinâmica na casa dos Hawkins com as novidades dos últimos episódios: Mia aconselhando Laura, por exemplo, ou ainda a abraçando para confortá-la! Ou Laura conversando com os braços nos ombros de Mia. Sério, aquelas duas estavam LINDAS DEMAIS. E a casa dos Hawkins vira um refúgio superlotado, diferente de qualquer coisa que imaginamos no começo da temporada: Fred e Leo chegam com o corpo de Max, e ainda resta um pouquinho de esperança de que eles possam trazê-lo de volta… e todo mundo se envolve no processo.
“Sua… sua família está cuidando de você” Toby <3
Toby teve um crescimento admirável na série, daquele menininho chato e adolescente com os hormônios falando mais alto do começo de Humans, para esse mais sensibilizado e fofo. E eu gostei. Gostei de como ele foi atencioso com o Max, de como chamou os outros de “família”, e de como depois estava conversando com Fred, tão interessado neles – o chamando para jogar futebol do lado de fora. Além de Fred e Toby jogando bola, temos um pouquinho de química entre Leo e Matilda (seria interessante!), e Niska e Sophie brincando de boneca, o que evidentemente foi A MELHOR PARTE DO EPISÓDIO. A Niska começou toda tensa e na defensiva, mas quem se rende a Sophie? Ela insistiu, ela conversou, ela a envolveu… e por fim, Niska estava a coisa mais linda daquele episódio brincando de boneca com a Sophie! Ela se divertiu de verdade, riu e relaxou… aquela cena dela colocando as duas bonecas montadas no dinossauro para não perder o vôo.
Perfeito.
Sophie LINDA. Abraçando Mia, sentando no colo de Niska… quanto amor!
Também ainda de uma cena de Sophie e Niska, tivemos uma fala bem importante para a série. Sophie disse que gostaria de ser uma Synth, porque eles nunca ficam tristes, e eles nunca choram. “They can’t cry. This doesn’t mean they can’t get sad”. Ótimo. Embora triste. O clima começa a tensionar com a polícia – “You called the police on them?” – e Leo deixa de confiar na família de humanos (embora Mia seja, evidentemente, a líder ali – o que ela disser é o que todos farão!). Depois há os questionamentos éticos do fato de os Synths quererem dar consciência a outros Synths, e a rivalidade Synths e Humanos começa a se delinear e, por fim, Niska aparece no jornal batendo em humanos naquela briga, então tudo se desfaz… sem tempo de explicações, sem tempo de achar o segredo de David Elster. E Leo acaba enganado pela idéia de ter Beatrice de volta, e Karen (FDP) engana os Synths para entregá-los todos para Hobb.
Um plano de vingança bem sucedido.
Só temendo por esse Season Finale que vai ser ARREBATADOR!

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