Cúmplices de um Resgate (2015) – Capítulos 16 a 20

“Por favor, Marina, cuida da minha filha pra mim”

Essa foi uma semana certamente muito emotiva e muito bonita em Cúmplices de um Resgate. Se na semana passada o Orlando ficou realmente muito mal e precisou ser levado para o hospital, nesses capítulos acompanhamos uma emocionante despedida do personagem – e foi bem doloroso. Como eu comentei (clique aqui), eu realmente achei muito digno que Orlando tivesse uma cuidadosa despedida. A versão brasileira de Cúmplices fez com que nos afeiçoássemos a Orlando mais fortemente, e fez com que a Manuela também o fizesse, então eu acho que nós precisávamos desse trecho de despedida… a morte de um pai não é algo simples nem algo leve, ver a Isabela passar por todo o sofrimento pelo qual ela passou nessa semana é, sim, doloroso, e a novela conduziu o trecho com muito coração e cuidado.

Resultado final? Lágrimas no final do capítulo de ontem à noite!

Manu e Isa conversaram bastante nessa semana, por computador e por telefone, cenas nas quais Manu sofreu também pela doença do Orlando, e conversou muito com Deus, e tivemos cenas muito bonitas e muito verdadeiras – eu achei particularmente real a preocupação que ela mostrou na conversa com o pastor: “Eu pedi que ela rezasse, mas se ela rezar e o paizinho dela não melhorar, ela nunca mais vai querer!” E então temos aquela cena na qual Orlando pede que Isa cante para ele, e ela só tem uma solução: pedir que Manu faça isso. “Além do mais, é a sua voz que ele ouviu, então é a sua voz que ele quer escutar!” Enquanto Isa (se passando por Manu, mais ou menos) se abre para Téo em relação aos seus sentimentos, Manu canta aquela BELÍSSIMA versão lenta de “Juntos”…

Ali você podia ter uma idéia de até onde a emoção chegaria no resto da semana!

Lá no hospital, tudo pareceu uma solene despedida… Manu chorando enquanto se “despedia” do pai de Isa foi cortante, mas o personagem de Isabela estava muito forte nessa semana! “Pai, você tá fazendo tudo errado. Era pra você estar melhorando e não piorando” – foram cenas intensas carregadas com muita eficiência por Larissa Manoela, que passou toda a dor e sofrimento da personagem. E enquanto Isa se desvencilha de uma tentativa (falsa) de contato de Regina e corre para abraçar e encontrar consolo nos braços de Marina, Orlando joga a cartada que vai desenrolar toda a trama depois de sua morte: chamar Marina e um advogado no hospital, para que possa mudar o seu testamento; e Orlando pede claramente que Marina cuide de sua filha por ele, porque consegue ver que o amor que ela tem por Isa é real. “Prometa que, aconteça o que acontecer, você não vai sair de perto da minha filha”.

Fora de toda a trama do hospital, surpresa: O TERMO GÊMEOS COMEÇOU A SER EXPLORADO. Manu já está absurdamente encucada com a idéia de que pode ser irmã de Isa… quando ela visita o perfil de Isa para ver se a amiga postou alguma novidade, ela se depara com a data de nascimento: “Mas pera aí, será que isso daqui tá certo? Além de sermos parecidas, a gente faz aniversário no mesmo dia?”, o que leva à conclusão: “Não é possível. Isso é muita coincidência. Isso só acontece com… irmãs gêmeas. Mas a gente nem é da mesma família”. E com uma forcinha do Téo (que responde à pergunta de Manuela, sobre o que ele acharia caso encontrasse alguém igualzinho a ele e que faz aniversário no mesmo dia, dizendo que acharia que era seu irmão gêmeo) e da vovó Nina (que diz “Aí seria muita coincidência, né? Aí seriam gêmeas e não sósias”), Manu já está bem convencida de que é isso mesmo.

Pelo menos o quanto pode estar.

E agora vamos ver o que ela fará com essa informação!

Os meninos do Vilarejo ganharam duas tramas interessantes nessa semana. A primeira, da segunda-feira, foi o Téo querendo andar de bicicleta, e foram cenas tão absurdamente adoráveis! A novela fez um papel social bem importante, de não incentivar, necessariamente, as crianças cegas a saírem por aí andando de bicicleta sozinhas quando bem entenderem, mas também de lutar contra a super-proteção que é, basicamente, o pior tipo de coisa que um pai pode fazer a um filho nessas condições. Fiorina se mostrou uma mãe excelente, e em grande parte responsável pelo filho independente e responsável que está criando, com um futuro brilhante pela frente! Não foi super fofo vê-lo todo orgulhoso do ralado no joelho? “Eu vim mostrar pra você, eu caí da bicicleta”. Segunda trama: Doris está acreditando que encontrou um ovo de ouro.

Mas ela está fofa, tadinha.

Já em relação às crianças da cidade, nessa semana os Vaz tiveram a luz cortada, Priscila já se interessou pelo Joaquim (e foi bem triste vê-la responder ao elogio de Julia sobre sua jaqueta, dizendo que a mãe sempre sai para fazer compras com ela; tadinha!) e o André descobriu que os Vaz estão morando sozinhos. E eles se tornaram Cúmplices de um Segredo. Mas a tia Flora ainda está por aí… será que só eu que acho que vai ser mais difícil sustentar a história do abandono dos Vaz se a trama insistir em ficar mostrando a tia Flora ainda? Momentos que eu adorei dos irmãos nessa semana: o cabelinho com gel do Felipe, a Julia contra a Priscila mudando a voz dela no microfone (a briga foi ótima!) e eles entrando com os extintores no apartamento de Meire, gritando “fogo!”, porque eu acho que foi uma bela de uma vingança!

E com Lola presa no banheiro, eles se tornam Cúmplices de um Resgate.

O que Vicente escuta, gosta, e A BANDA GANHOU UM NOME \o/

Rebeca e Orlando? Podem me julgar se quiserem, mas eu estou ADORANDO os dois… tudo bem que eu diminuiria um pouco do sofrimento, porque eita semaninha sofrida para esses dois, mas está sendo construída uma história bacana! Então mesmo que o Pedro diga coisas que não deve, e que a Lurdinha interprete mal algumas coisas, está na cara que esses dois se gostam! E Otávio não desiste, no mesmo passo em que Nina é uma excelente mãe: “Você é adulta, Rebeca, não é mais uma adolescente. Se você tem problemas com o Otávio vai lá e resolve eles”. E então, depois que o Pedro faz o maior papelão e arranja encrenca com o Otávio, Rebeca pode cuidar do moço da cidade, e ele a lembra de tê-lo acusado de “causar esperanças”, e quase rola um beijo, que ela interrompe… enfim, ele está pronto para pedi-la em casamento.

Tudo bem, essa parte eu achei meio apressada demais.

Chegamos, por fim, às últimas cenas e à finalização perfeita de uma semana inteiramente emotiva e bonita: a despedida final de Orlando. Depois de um capítulo fofinho com momentos de muito amor entre Marina e Isa (“Não precisa Marina, mas se você se sentir tão sozinha assim pode vir aqui dormir comigo”), e de Isa ter resolvido se mudar para o hospital até o pai melhorar, ela o abraça pela última vez. Aos prantos, ela se despede do pai sem saber que está se despedindo, faz planos para quando ele ficar melhor, diz que o ama… e ele a abraça, sem forças de fazer muito mais do que isso, mas garante que a ama. E então o seu coração pára de bater. E as lágrimas começam a fluir. Tanto nas duas personagens da Larissa Manoela quanto aqui em casa… Isabela sai correndo, desesperada, e a cena do louvor na Igreja, com Manuela chorando, em paralelo às lágrimas de Isabela do lado de fora do quarto, vendo pelo vidro enquanto os médicos tentam reanimar o seu pai…

…bem, foi bem forte, bem forte mesmo. Uma cena belíssima e tristíssima!

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