Continuum 2x02 – Split Second


A série começa finalmente a explicitar aquilo que na primeira temporada era apenas especulações. As pessoas devem lembrar-se de como eu defendia a Liber8 por seus motivos, não por suas ações, porque eram questionáveis. Agora está mais claro do que nunca qual é o futuro de 2077, como ele é, a razão de todas essas pessoas terem sido mandadas de volta, e o que precisa ser feito agora. Difícil é saber como isso ocorrerá, e é o momento em que nos sentimos mais ou menos como Alec.
Falando em Alec… ele sempre foi meu personagem favorito em Continuum. Inteligentíssimo e carismático, o colocam dessa vez e a partir de agora para trabalhar com Kellog. Pronto, ganhei minha temporada! Muito bom ver o Alec trabalhando e sendo meio humilhado, legal vê-lo em novas interações e novas histórias, mas confesso que eu senti falta da interação de Alec com Kiera, afinal foi isso que fez com que eu me apaixonasse pela série lá nos primeiros episódios… mesmo gostando do resto, espero que isso não se perca!
Mas ver Alec trabalhar com Kellog? Épico.
A última cena que o diga, huh? Tão diferente!
Um dos principais pontos do episódio foi a Liber8, cada vez mais se desintegrando. Travis causou problema na prisão tentando defender Julian (na verdade Julian é um personagem com muito potencial de quem gosto bastante – espero que ele seja devidamente explorado!) e acabou tendo que ser transferido. Claro que Kiera e Carlos estariam envolvidos no processo, e muita coisa aconteceria ali – foram ótimas cenas de ação, e momentos maravilhosos como os 3,4 segundos de campo de proteção estendido… que Carlos não pareceu se importar muito.
De qualquer jeito, Travis pode finalmente ter colocado a pulga atrás da orelha necessária. Com uma frase de efeito belíssima como “I think that’s where time travelers would fit better, huh?”, Travis levanta para Carlos a possibilidade de Kiera ser uma viajante vinda do futuro. Não que ele leve muito a sério, ou que alguém levaria, mas o fato de ela ser diferente e não se quem diz ser já é mais do que evidente. E Gardiner mantém-se em sua tentativa incansável de desmascará-la. E será mesmo que ele podia ser o tal espião que ajudou Garza a libertar Travis?
Enfim. Minha parte favorita foi ver o Alec sofrendo tentando fazer suas inovações na empresa e atendendo gente chata, mas sendo convidado por uma conversa com Kellog, conversa na qual ele afirma que ele é uma mistura de Zuckerberg com Jobs, Gates e mais alguém que não me lembro. Bom, huh? E é muito bom ver essa tentativa de Kellog de alterar o futuro, talvez não pelos motivos corretos, mas talvez Alec vá finalmente conseguir fazer o que o seu eu de 2077 quer. Ou então vai ferrar tudo de vez. Mas estou ansioso para ver o desenvolvimento desse plot.
Mas já está bastante claro que o futuro que foi deixado para trás no começo da primeira temporada já não existe mais. Travis fez questão de deixar isso bem claro para Kiera: “Nós já mudamos o futuro. Você não vai voltar para o que deixou para trás”, e as provas disso são irrefutáveis. Mas também é muito bom ver como Kiera ainda está determinada a acabar com a Liber8 enquanto o próprio Alec já está em dúvida, e frases como “Acho que você luta pelo lado errado. Só não sabe disso ainda” acabam surgindo em converas… bem, essa segunda temporada promete!
A série voltou tão boa e tão eletrizante quanto nos lembrávamos dela do último ano. Mas a abordagem vem alterada, assim como amamos que as séries o façam de uma temporada a outra. E dessa vez o grande plano não é derrotar a Liber8 e voltar para 2077, mas sim descobrir o que deu errado na linha temporal e tentar alterar isso, para que 2077 seja um lugar melhor daquele que foi deixado para trás… como fazer isso e como saber para qual lado trabalhar é o grande mistério! Curiosíssimo!

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